O ex-prefeito de Brasileia Everaldo Gomes, que foi preso durante as atividades da Polícia Federal na Operação Labor em 13 de setembro de 2017. Após 170 dias de prisão, o advogado conseguiu o alvará e soltura de seu cliente sem o pagamento da fiança.
Everaldo Gomes alegou que por estar desempregado e não contar com propriedades de grande porte em seu nome, não teria condições de pagar o valor estipulado na fiança. Após análise, o juiz de ofício do município de Brasileia concedeu o benefício ao ex-parlamentar.
Everaldo estava detido no Batalhão Ambiental da Polícia Militar em Rio Branco, após ser transferido devido a um episódio onde passou mal nas instalações da UP 4, antiga Papudinha.
Após ficarem cinco meses presos, os ex-prefeitos da cidade de Brasileia, Aldemir Lopes e Everaldo Gomes receberam alvará de soltura. Os dois foram presos em setembro do ano passado durante a 4ª Operação Labor, da Polícia Federal do Acre, que investigava fraudes em licitações.
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Foram presos também o ex-prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, o ex-vereador Marivaldo da Silva e o vereador Joelson dos Santos Pontes. Na época, o ex-vereador Mário Jorge Gomes Siesca foi conduzido coercitivamente.
O ex-prefeito da cidade de Plácido de Castro Roney Firmino teve o alvará de soltura deferido na terça-feira (27).
Conforme o advogado Kaio Marcellus, a defesa de Lopes recorreu da decisão da Vara Criminal da Comarca de Brasiléia que indeferiu o pedido de liberdade provisória ao ex-prefeito no último dia 21 de fevereiro.
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Aldemir Lopes estava preso no Batalhão Ambiental, em Rio Branco, após ter sido transferido depois que passou mal enquanto estava custodiado na Unidade Penitenciária UP 4, conhecida como Papudinha.
Já a defesa do ex-prefeito Everaldo Gomes informou que solicitou o não pagamento de fiança, já que ele não teria condições de pagar. Segundo o advogado Christopher Mariano, Gomes estava preso há 170 dias.
“Os outros tinham entrado com pedidos de liberdade e foi concedido sob pagamento de fiança. Mas, meu cliente está desempregado e não tinha como pagar esse valor, então, entrei com outro pedido diante das condições econômicas dele para ele sair sem fiança ou que fosse reduzido esse valor. O juiz de Brasileia, de ofício deu sem fiança”, disse Mariano.
O ex-vereador de Brasileia Marivaldo da Silva, que também foi preso na operação, recebeu o alvará de soltura na quinta (1º), sem pagamento de fiança, segundo Mariano.
Ex-prefeitos dos municípios de Brasiléia e Plácido de Castro foram presos preventivamente no dia 13 de setembro do ano passado durante a 4ª fase da Operação Labor, batizada de Dolos-Apate, deflagrada pela Polícia Federal do Acre.
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Além dos direcionados aos ex-prefeitos, mandados de prisão preventiva foram expedidos contra vereadores, ex-vereadores e ex-secretários municipais. A Operação Labor investiga uma organização criminosa formada por empresários e agentes políticos suspeitos de fraudar licitações.
A investigação da polícia começou em 2015 após uma denúncia. O grupo é acusado de contratar empresa de fornecimento de mão de obra terceirizada à Prefeitura Municipal de Brasiléia.