A Tribuna
Apesar do interesse demonstrado por vários prefeitos do interior para a implantação de escolas cívico-militares, a expansão desse modo de ensino esbarra em um obstáculo ainda intransponível: a falta de militares da reserva capacitados para trabalhar no projeto.
Nenhum desses locais possui efetivo de pessoal da reserva interessado em trabalhar na educação básica.
O Departamento de Ensino da Secretaria Estadual de Educação (SEE), desta forma, não tem como dar continuidade ao processo de instalar as escolas cívico-militares.
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Estas novas escolas vocacionadas são administradas exclusivamente por militares da reserva, contratados pelo MEC ou pela SEE. Desde 2019, as prefeituras de Sena Madureira, Feijó, e Tarauacá solicitaram da coordenação de Gestão e Implantação de suas unidades. O perfil das comunidades escolhidas, deve levar em conta a situação de vulnerabilidade social dos jovens ou comunidades, com baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) para instalação de uma escola cívico-militar.
O coordenador informou que o estado conta com quatro escolas cívico-militares e três colégios militares que atendem a comunidade escolar em Rio Branco, Cruzeiro do Sul e Senador Guiomard. “Temos buscado militares recém-aposentados nos quartéis do Exército, mas somente estamos encontrando candidatos interessados que se aposentaram da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC) e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Acre (CBMAC)”, lamentou Elásio.
Gestão – O novo modelo proposto pelo governo federal das escolas cívico-militares é destinado a escolas da rede pública que ofereçam o ensino fundamental –II (do 6º ao 9º ano) ou do ensino médio (1º ao 3º Ano), mas as vagas disponibilizadas não podem ultrapassar 500 matrículas nos dois turnos (matutino e vespertino).