O deputado estadual Antonio Pedro (DEM), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, destacou a precariedade no serviço ofertada na área de Saúde a população. Além da falta de medicamentos, o parlamentar disse que foi informado de que a unidade de Saúde teria proibido o recebimento de novos pacientes.
“A pessoa chega passando mal no Pronto-Socorro e é encaminhada a UPA. Isso é grave. O pior é que quando o paciente chega na UPA, além de esperar por horas, as vezes nem lá consegue ser atendido. Governo do Estado brincando com a população. É uma tremenda falta de respeito”, disse.
Para Antonio Pedro, o governador Tião Viana e o secretário de Saúde do Estado, Gemil Junior, deveriam se alinhar no debate e buscar uma solução.
“Esses dois gestores precisam apresentar soluções. Se o Estado quebrou, a população não tem culpa disso. Tem que correr atrás já que quis a posição de governador. O que não pode é deixar o povo a esmo, sem eira, nem beira”.
Por fim, o parlamentar frisou que valores exacerbados em licitações poderiam suprir essas necessidades pontuais. “Verifiquei o diário oficial do 30 de janeiro e vi a aprovação de uma licitação superfaturada. Um absurdo! Para se ter uma ideia vi um arroz, marca cinco estrelas, com valor de R$ 22,00. No mercado compramos esse mesmo arroz por no máximo R$12. São valores que poderiam ser usados na Educação ou Saúde”.
Ele cobrou uma ação enérgica por parte do Ministério Público. “Cadê o Ministério Público nessa questão? Porque não investigam esses valores superfaturados? Não podemos permitir que o governador use de mal jeito o dinheiro do contribuinte”.
Assessoria
