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“Anel Viário entre Epitaciolândia e Brasiléia depende agora da agilidade do Governo do Acre”, diz superintendente do DNIT

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Em áudio que vem sendo divulgado nas redes sociais, principalmente na região do Alto Acre, o governador Sebastião Viana pede que não se decepcione as pessoas com o projeto do Anel Viário entre os municípios de Epitaciolândia e Brasileia e coloca culpa no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) pelas obras ainda não terem começado. Contrapondo as afirmações do chefe do Executivo Estadual, o superintendente do DNIT, Thiago Caetano, disse que o projeto estava arquivado desde 2010, junto ao Governo Federal, e que somente em 2016 foi feito ações pelo órgão para que realmente a obra viesse a existir realmente.

Caetano esclareceu que o projeto do Anel Viário do Alto Acre foi elaborado pelo Governo do Acre, mas destacou que nunca foi levado a diante nos Governos do ex-presidente Lula e Dilma. Caetano disse ainda que o projeto foi muito debatido e gerou expectativas na população, mas nunca realmente saiu do papel até ações efetivas a partir do final de 2016 com a atual direção do DNIT solicitando o apoio da bancada federal.

Para contestar as afirmações do governador Sebastião Viana, Thiago diz que o DNIT celebrou convênio com o Governo do Acre e repassou todas as responsabilidades de realizar as licitações e garantir o início da obra. O superintendente afirmou ainda que o DNIT será apenas o supervisor e fiscalizador da obra do Anel Viário do Alto Acre.

Caetano disse também que as afirmações do governador vieram somente por conta de sua assessoria que pode ter passado as informações erradas.

Confira a entrevista com o superintendente do DNIT no Acre:

Ac24horas – O governador afirmou em uma das visitas que fez ao Alto Acre que espera que se cumpra o que foi acordado publicamente com relação à obra do Anel Viário por parte do DNIT. O que você tem a dizer sobre isso?

Superintendente do DNIT, Thiago Caetano – Tenho maior respeito e admiração pelo governador, mas algum assessor dele deve ter passado as informações erradas sobre a situação da obra do Anel Viário. Agora é com o Governo do Acre e não com a gente do DNIT.

Ac24horas – Quem é o autor do projeto do Anel Viário entre Epitaciolândia e Brasiléia, e há quanto tempo ele existe?

Superintendente do DNIT – O projeto foi idealizado pelo Governo do Estado e esteve arquivado desde 2010 até 2016. Uma obra que estava fadada a não existir na verdade. Uma obra que no passado se falou muito para a população e gerou uma grande expectativa, só que nunca saiu do papel. Não teve nenhuma ação efetiva nesse aspecto.

Ac24horas – Quando começou realmente as ações para tira essa obra do papel efetivamente?

Superintendente do DNIT – Em 2016, nós do DNIT tomamos conhecimento que existia uma emenda parlamentar para a construção desta obra e como tomamos conhecimento e não foi nos repassado a situação em tempo hábil, só tivemos informações no final de 2016 e tínhamos até dezembro de 2016 para salvar esse recurso. Não daria tempo para fazer uma licitação direta via DNIT. Pensando que o mais importante é que a obra acontecesse e que a gente pudesse levar a benfeitoria para a população, iniciamos uma grande mobilização no DNIT contando com a participação da nossa bancada federal, especialmente naquele momento com o senador Gladson Cameli e deputado federal Alan Rick. Naquele momento conseguimos salvar os R$ 20 milhões com um convênio celebrado com o Governo do Acre, por meio do Deracre ainda no final de 2016.

Ac24horas – Então na verdade foi mais um esforço do DNIT em não perder o recurso da obra e garantir que toda a documentação burocrática estivesse pronta para começar?

Superintendente do DNIT – Na verdade o que o DNIT fez foi salvar uma obra que estava fadada a não existir. Ela não iria acontecer. Não existia ação efetiva de nenhum órgão para levar a frente essa obra. Foi o DNIT que desenterrou esta obra e conseguiu levar a diante. Naquele momento veio o governador se colocou a disposição, tanto para celebrar o convênio como para fazer a licitação, além de fazer a doação do projeto. Na verdade construímos este processo a várias mãos. Claro que o DNIT foi o órgão central, foi quem mobilizou tudo, que corremos atrás, que fizemos tudo. E depois de salvarmos a obra, em 2017 teve um longo caminho a ser percorrido que foi conseguir celebrar o convênio, pois existe toda uma parte burocrática a ser cumprida. Para forma esse convênio precisava de um decreto presidencial autorizando que fosse feito uma transferência obrigatória dos recursos para ser vinculado a este convênio. Na verdade foi uma correria no início de 2017, onde tivemos mais uma vez o apoio do senador Gladson Cameli e dos demais parlamentares federais.

Ac24horas – Quando o DNIT transferiu todo o procedimento de licitação para começar a obra por parte do Governo Estado?

Superintendente do DNIT – Foi em outubro de 2017 a celebração do convênio que contou com a presença até do diretor do DNIT, o governador do Estado, o senador Gladson Cameli e grande parte da bancada federal. Uma das falas do diretor executivo foi que a parte do DNIT já havia sido feita, que era conseguir viabilizar o convênio. E que a partir da assinatura do convênio passaríamos a bola para o Governo do Acre. A partir da celebração do convênio a responsabilidade deixa de ser do DNIT e passar a ser do Estado. Deixa explicar, quem vai promover a licitação é o Governo do Estado do Acre. O DNIT a partir de então passa a ser um órgão fiscalizador. É um órgão que vai monitorar todo o processo. A licitação não depende mais do DNIT, agora depende do Governo do Estado do Acre como principal órgão. Então o que a gente pode fazer para auxiliar o Governo para conseguir acelerar o processo licitatório foi feito. A gente disponibilizou para o Executivo Estadual um modelo do termo de referencia, modelos de edital de contrato, para que o Governo pudesse aproveitar para fazer na modalidade RDC – Regime de Diferencial de Cotação Integrada. E colocamos o DNIT a disposição.

Thiago Caetano, Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) no Acre.

Ac24horas – Como o DNIT vai trabalhar com relação à obra?

Superintendente do DNIT – Na verdade depois que o Governo preparar toda a documentação que passara pela parte jurídica do Estado e também do DNIT, daremos a autorização para eles começarem o processo licitatório e começar a obra. Na verdade esta documentação está próxima de sair do Governo do Estado, pois estamos monitorando tudo isso. Assim que chegar, vamos avaliar tudo e encaminhar para setor jurídico do DNIT nacional e depois o Governo pode começar a licitação. Mas esse procedimento depende da agilidade do atual Governo do Estado. O DNIT vai atuar na fiscalização e cumprimento de todo o projeto estipulado para construir o Anel Viário do Alto Acre.

PorWiliandro Derze

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Baseada em lei federal, Justiça do Acre nega liminar que autorizaria transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo

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Juíza Zenair Bueno considerou que a abrangência da legislação não inclui os motociclistas. Por conta do impasse, a magistrada e o superintendente da RBTrans foram alvos de ameaças de morte, que serão investigadas pela Polícia Civil.

A regulamentação se baseia na Lei Federal nº 13.640/2018, que proíbe o uso de motocicletas, por meio de aplicativos, para o transporte privado remunerado de passageiros. Foto: internet 

A Justiça do Acre negou uma liminar que autorizaria o transporte de passageiros por motociclistas de aplicativo nessa quarta-feira (30). A decisão é mais um capítulo no impasse entre os condutores e a Superintendência de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) ao redor da legalidade da atuação desses profissionais.

O advogado que representa a categoria, Saulo Ribeiro, havia tentado garantir a legalidade dessa atividade. Porém, a juíza Zenair Bueno, da 2ª Vara de Fazenda Pública de Rio Branco, considerou que a abrangência da Lei 13.640/2018, que trata sobre o transporte de condutores vinculados a plataformas online, não inclui os motociclistas.

“É de se observar que a legislação pertinente ao caso possui natureza restritiva, não podendo ser interpretada de modo a ampliar seu sentido ou alcance. Ressalte-se que a possibilidade da exigência de autorização para o exercício de atividade econômica, trabalho, profissão ou ofício tem assento constitucional (art, 5º, XIII e art. 170, parágrafo único) e, neste caso concreto, a norma que exige autorização está expressa no artigo 11 da Lei 12.587/2012 [alterada pela lei de 2018]”, citou a magistrada.

Após a decisão, o advogado informou que vai entrar com recurso. “Haja visto o indeferimento. iremos manejar um agravo de instrumento para o Tribunal de Justiça, buscando a reforma da decisão do Juízo”, informou.

Ameaças

Sem dar detalhes, a Polícia Civil informou que está investigando ameaças de morte à juíza Zenair Bueno e ao superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas, em meio ao impasse sobre o transporte de motociclistas por aplicativos.

Por meio de nota assinada pelo delegado geral José Henrique Maciel, a corporação informou que trabalha para identificar os responsáveis pelas ameaças.

“Desde a última quinta-feira, 30, a instituição iniciou as primeiras diligências investigativas para identificar os responsáveis e garantir a segurança das autoridades ameaçadas”, diz o texto.

Impasse

No dia 22, a Prefeitura de Rio Branco publicou uma portaria que regulamenta o serviço de transporte de passageiros por meio de aplicativos. O documento destaca que apenas condutores que possuam Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior estão autorizados a exercer a profissão na capital acreana, excluindo motociclistas da função.

“Dispõe sobre a regulamentação da prestação do serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros por meio de aplicativo ou outra tecnologia de comunicação em rede, no município de Rio Branco e dá outras providências”, diz parte da portaria.

A regulamentação se baseia na Lei Federal nº 13.640/2018, que proíbe o uso de motocicletas, por meio de aplicativos, para o transporte privado remunerado de passageiros. A medida foi sancionada durante o governo Michel Temer, três anos após a chegada de uma das maiores plataformas desse tipo de serviço ao Brasil.

A legislação estabelece como categoria mínima de habilitação para o motorista exercer a atividade a categoria B, que permite a condução de automóveis. O entendimento diz que motos, que estão na categoria A não são adequadas para o serviço por causa da falta de segurança.

O RBtrans disse que vai cumprir o que determina a lei e que os condutores flagrados no exercício ilegal da profissão, serão autuados e multados.

“Não existe nenhuma contravenção na lei, o que existem são interpretações de alguns leigos. As leis dizem que o transporte por aplicativo tem que ser com veículo de quatro rodas, carteira categoria B acima, em nenhum momento diz categoria A. Enquanto a fiscalização da prefeitura, continua da mesma forma dos últimos quatro anos”, disse o superintendente da RBTrans, Clendes Vilas Boas.

Ele ainda justificou dizendo que apenas uma nova legislação federal poderia mudar a situação. “O que a gente lamenta é que essas pessoas, de fato, são trabalhadoras. É uma legislação da União, não cabe o Município dizer que não vai fiscalizar e nem aplicar a lei podendo responder por prevaricação e omissão”, ressaltou.

Ele acrescentou que, por recomendação do Ministério Público do Acre (MP-AC), as fiscalizações serão intensificadas contra os motoristas irregulares. “Temos nos reunido no MP constantemente, nos reunido também com os legalizados, que são os mototaxistas e motoristas de ônibus, bem como o pessoal do transporte de aplicativo

Penalidades para os motoristas flagrados na ilegalidade:

  • Multa gravíssima (R$ 293,47 e 7 pontos na carteira);
  • Condução para delegacia;
  • Prisão do condutor em caso de reincidência, com abertura de processo criminal e enquadramento nas normas de segurança e transporte público.
Ação contra portaria

O advogado Saulo Ribeiro, que representa alguns motociclistas por aplicativo, disse que ingressou com uma ação judicial com o objetivo de suspender os efeitos da medida imposta, até que haja uma regulamentação que garanta o livre exercício da atividade pelos motoristas de aplicativo.

Ele destacou que a ação é baseada, justamente, pela falta de regulamentação. “A RBTrans não poderia simplesmente excluir a categoria de motorista tipo moto por aplicativo. Hoje temos uma decisão em Rondônia, por meio de mandando de segurança, que assegura a atividade dessa categoria. Posteriormente, o mandado de segurança foi concedido no mérito. Estamos usando também como base legal a Lei nº 12.587/2012 e jurisprudência”, argumentou.

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Prefeito Jerry Correia se reúne com Deputado Federal Coronel Ulysses para tratar de melhorias para Assis Brasil

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O prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia, foi recebido pelo deputado federal Coronel Ulysses para discutir investimentos e melhorias para o município, que faz parte da tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. Entre os temas abordados, esteve a potencialidade turística da cidade e a possibilidade de uma agenda com o Ministro do Turismo para buscar mais recursos para o setor.

Além disso, o prefeito apresentou os resultados das emendas destinadas para Assis Brasil pelo deputado. Desde segunda-feira, equipes da Prefeitura estão trabalhando na recuperação de ruas do bairro Plácido de Castro, graças aos recursos viabilizados pelo parlamentar. Parte dos investimentos também veio de uma emenda especial, que contemplará melhorias no bairro Bela Vista.

O prefeito Jerry Correia aproveitou a ocasião para convidar o deputado Coronel Ulysses a visitar Assis Brasil e conferir de perto as obras realizadas. “Queremos mostrar o impacto positivo que esses recursos estão trazendo para a cidade e expressar a gratidão da nossa população”, destacou Jerry

A Prefeitura segue empenhada em firmar parcerias para garantir mais investimentos e desenvolvimento para Assis Brasil, fortalecendo a infraestrutura urbana e explorando o potencial turístico do município.

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Deputados e senadores elegem presidentes da Câmara e Senado neste sábado

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A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS)

Eleição para presidências da Câmara e Senado ocorre neste sábado (Foto: Geraldo Magela/Agência Senado)

Câmara dos Deputados e Senado Federal vivem momentos decisivos para a grande disputa que ocorrerá neste sábado (1º), data em que os parlamentares escolherão aqueles que comandarão cada uma das duas casas legislativas pelos próximos dois anos.

Serão também escolhidos os ocupantes dos demais cargos das mesas diretoras. A previsão é de que, no Senado, a eleição inicie às 10h. Já a da Câmara está prevista para o período da tarde, às 16h.

Senado

Além de seu presidente, os senadores escolherão dois vice-presidentes e oito secretários – quatro titulares e quatro suplentes. O primeiro passo a ser dado para a escolha do presidente será dado na primeira reunião preparatória. Nela, os pretendentes ao cargo formalizam, por escrito, a candidatura na Secretaria-Geral da Mesa.

Na sequência, o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comunica as candidaturas formalizadas ao Plenário. Os candidatos, então, discursarão em defesa de suas candidaturas, seguindo ordem alfabética.

De acordo com as regras da Casa, renúncias de candidaturas podem ocorrer durante o período estipulado para os discursos. Apenas os candidatos à presidência do Senado poderão discursar.

Terminados os discursos, inicia-se a votação, que será secreta, em cabines e em cédulas contendo os nomes dos candidatos, além de rubricas dos atuais presidente e vice-presidente do Senado. O voto, então, será depositado em uma urna instalada na Mesa e, por fim, o parlamentar assina a lista de votação.

Caberá ao atual presidente e auxiliares fazerem a apuração, iniciada com a confirmação do número de cédulas, para, então, fazer a contagem de votos para cada candidato. Terminada a contagem, os votos serão triturados. Vence o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos.

Candidatos

Até o fechamento desta matéria, quatro senadores estão na corrida para ocupar a presidência do Senado para o biênio 2025-2026: Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Marcos Pontes (PL-SP), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).

A posse do novo presidente será feita logo após o anúncio do eleito, finalizando a primeira reunião preparatória, dando início à convocação da segunda reunião, prevista para as 11h. Nela, serão formalizados, apresentados e escolhidos, também em votação secreta, os demais integrantes da mesa (dois vice-presidentes, quatro secretários titulares e quatro secretários suplentes).

No caso dos cargos em que haja apenas um candidato inscrito, a votação será por meio eletrônico.

Para a eleição dos integrantes da Mesa, é exigida maioria de votos e presença da maioria dos senadores. “Deve ser assegurada, tanto quanto possível, a participação proporcional das representações partidárias ou dos blocos parlamentares com atuação na Casa”, informa o Senado.

Câmara

A um dia da eleição da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, três candidatos já haviam oficializado sua intenção de ocupar a presidência da Casa: Hugo Motta (Republicanos-PB), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e Marcel van Hattem (Novo-RS).

O prazo para formalização das candidaturas termina às 13h30 do sábado. Já o prazo para a formalização dos blocos parlamentares terminará às 9h do mesmo dia. Duas horas depois, às 11h, está prevista uma reunião de líderes, para a escolha dos cargos da Mesa Diretora.

A inauguração da nova sessão legislativa será em sessão conjunta do Congresso Nacional, prevista para as 15h. Já a primeira sessão preparatória, em que se elegerá o novo presidente, será no Plenário, e tem previsão de iniciar às 16h.

A exemplo do Senado, o vencedor precisará obter maioria absoluta dos votos (257), para ser eleito em primeiro turno. Caso haja necessidade de um segundo turno, bastará ser o mais votado para, enfim, definir quem ocupará a cadeira da presidência pelos próximos dois anos.

Os partidos poderão formar blocos, caso pretendam aumentar sua representatividade e participação na distribuição das presidências de comissões e da Mesa Diretora. O mandato terá duração de quatro anos para as comissões; e de dois anos para a Mesa Diretora.

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