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Análise Boa Vista: Inadimplência das famílias encerra o 1º trimestre de 2023 em alta

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(Foto: Divulgação/internet)

Neste período o crescimento na concessão de crédito desacelerou diante dos riscos e dos juros maiores

De acordo com os dados publicados hoje pelo Banco Central, a taxa de inadimplência das famílias com recursos livres subiu de 5,91% para 6,17% no 1º trimestre de 2023. Esse aumento foi antecipado pelo indicador da Boa Vista de Registros de Inadimplentes, que havia apontado alta de 5,1% no número de registros entre o 4º trimestre do ano passado e o 1º trimestre do ano corrente na série de dados dessazonalizados. Apesar dessa alta, é importante notar que a taxa pouco variou entre os meses de janeiro (6,10%), fevereiro (6,11%) e março (6,17%), o que sugere uma perda de ritmo de elevação, diferente do que se viu ao longo do ano passado. Essa tendência de acomodação também tem sido percebida na curva de longo prazo do indicador da Boa Vista, que aponta crescimento de 22,4% em 12 meses acumulados e que deve desacelerar ao longo dos próximos meses, sobretudo no 2º semestre de 2023.

Na avaliação de Flávio Calife, economista da Boa Vista, “não há dúvidas de que as famílias ainda encontram muitas dificuldades para manter as contas em dia, tanto que o indicador da Boa Vista e a taxa de inadimplência somaram nove avanços consecutivos na comparação mês a mês, mas esses avanços têm sido menores e a taxa pode estar próxima de se estabilizar, mesmo que num patamar um pouco mais elevado. A reversão dessa alta, por outro lado, parece fora do radar ainda, pelo menos no curto prazo, porque apesar da renda estar melhorando, é importante lembrar que ela veio de dois anos de queda, a taxa de desemprego voltou a subir, o endividamento e o comprometimento de renda das famílias ainda são altos e o cenário macroeconômico ainda é muito desafiador, com projeções de baixo crescimento e de juros e inflação ainda altos pela frente”.

A taxa de juros média cobrada das famílias nas operações com recursos livres até caiu, ainda que muito pouco, entre os meses de fevereiro e março, de 58,31% para 58,26%, mas é maior em comparação aos 55,66% de dezembro de 2022. Neste primeiro trimestre o spread bancário subiu 2,76 pontos percentuais, para 45,19 pontos, enquanto o custo médio de captação recuou 0,16 ponto percentual, para 13,07%. A concessão desses créditos se manteve numa trajetória de crescimento desacelerado, o ritmo passou de 21,0% para 18,0% entre os meses dezembro e março. As variações neste 1º trimestre foram antecipadas de perto pelo indicador da Boa Vista de Demanda por Crédito do Consumidor. O indicador havia apontado alta de 17,7% no 1º trimestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022 e de 2,0% em comparação ao 4º trimestre do ano passado, já descontadas as influências sazonais. Já a concessão subiu 15,0% e 2,8% nas mesmas bases de comparação, respectivamente.

“A desaceleração na concessão não surpreende, ela surpreendeu um pouco no ano passado quando se manteve num ritmo mais forte. Agora, diante dos riscos a concessão está mais rigorosa, mais seletiva, e se depara também com uma demanda que vem perdendo força em função dos juros mais altos. As projeções de crescimento no mercado de crédito têm sido revisadas para baixo e não há nada que sugira uma reversão dessa tendência no curto prazo”, conclui Calife.


Sobre a Boa Vista

A Boa Vista, empresa brasileira de inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país, consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócio.

É precursora do Cadastro Positivo e no propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio da disponibilização de informações de educação financeira e serviços gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e o app Boa Vista Consumidor Positivo.

A empresa tem por princípio a segurança e a privacidade dos dados e suas soluções estão 100% em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), tendo sido reconhecida como a primeira do segmento financeiro e de gestão de bancos de dados a obter a certificação ISO 27701, norma internacional referente à segurança e privacidade da informação.

Em 2020, a Boa Vista tornou-se a primeira empresa de capital aberto em seu segmento, dando início à uma estratégia de crescimento por meio de aquisições de empresas com as mesmas características na aplicação de inteligência analítica às suas soluções, como a Acordo Certo – especialista em recuperação de crédito – e a Konduto, autoridade em antifraude para e-commerce e pagamentos digitais. Em 2021, também de forma pioneira, lançou seu centro de analytics, levando a empresa para a fronteira do conhecimento no desenvolvimento de algoritmos de alta performance.

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Protagonistas de ‘Bridgerton’ curtem a praia e provam comidas típicas no Rio

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Protagonistas de ‘Bridgerton’ curtem a praia e provam comidas típicas no Rio
ESTADÃO CONTEÚDO

Protagonistas de ‘Bridgerton’ curtem a praia e provam comidas típicas no Rio

Colin, interpretado por Luke Newton , resolveu continuar sua viagem fora de ‘ Bridgerton ‘ aqui no Brasil. Ele e seu par romântico Penelope, vivida por Nicola Coughlan , posaram no Rio de Janeiro, nesse domingo (19), para a divulgação da terceira temporada da série, que estreou na última quinta-feira (16).

O streaming Netflix colocou o nome do casal, Polin, junção de Penelope Featherington e Colin Bridgerton, na roda gigante do Porto Maravilha, no centro do Rio de Janeiro, além de levá-los à Praia de Copacabana e ao Galeto Sat’s, bar que ficou famoso pela traição de Chico Moedas.

Luke e Nicola provaram a famosa caipirinha e o pão de queijo e mandaram um recado para os fãs brasileiros: “oi Brasil, oi fãs de Polin! Estamos aqui para visitá-los, estamos muito animados para vê-los e amando seu lindo país. Esperamos ansiosamente para ver muitos de vocês em breve”, disseram, em vídeo.

Broche

Nas fotos de divulgação de ‘ Bridgerton’ , além das premiações, Nicola utiliza um broche vermelho, com uma mão e um coração ao centro. O item é o símbolo do coletivo “Artists 4 cease fire” (“Artistas para o cessar-fogo”, em português), que reúne artistas em prol do pedido de cessar-fogo em Gaza e Israel Artistas como Jennifer Lopez, Mark Ruffalo, Lupita Nyong’o e Bradley Cooper também fazem parte do projeto.

No site do “Artists 4 cease fire”, o símbolo do broche é explicado. “O fundo vermelho simboliza a urgência do chamado para salvar vidas. A mão em laranja transmite a comunidade de pessoas de todos os contextos que se juntaram para apoiar a vida humana. O coração, ao centro, é um convite para que lideremos com os nossos corações e com muito amor. Quando lideramos com amor, entendemos que todos os nossos companheiros [humanos] merecem ser amados e protegidos”.

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Fonte: Nacional

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Chuvas em Santa Catarina obrigam 925 pessoas a abandonar casas

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As fortes chuvas que atingiram Santa Catarina a partir da última sexta-feira (17) causaram transtornos em ao menos 24 cidades do estado. Até o fim da tarde desse domingo (19), os municípios já contabilizavam 117 pessoas desalojadas e 654 desabrigadas, totalizando 771 deslocados pelas inundações e deslizamentos, número que sobe automaticamente para 925 afetados se somados os 154 desalojados pelas chuvas em São João do Sul entre os dias 11 e 13 de maio.  

Cidade mais atingida, Rio do Sul, no Vale do Itajaí, registrava 483 desabrigados até ontem. No município, o nível do Rio Itajaí Açu atingiu 8,97 metros de profundidade, chegando a transbordar e causar enchentes em alguns bairros. No município também houve pontos de alagamento.

Segundo a Defesa Civil de Rio do Sul, o volume de chuvas que atingiu a cidade no último sábado é o maior registrado desde julho de 2016, quando foi inaugurado o sensor que mede os níveis do rio e de precipitação pluviométrica. Os estragos motivaram a prefeitura a decretar situação de emergência municipal.

“O volume que caiu foi muito acima do que se previa anteriormente, que variava entre 80 e 120 milímetros entre sexta-feira e sábado. Foram 152,2 milímetros de chuva, superando o então recorde que foi em 4 de maio de 2022, com 99,8 milímetros”, informou a Defesa Civil, em nota em que calcula que, nos últimos dias, o acumulado das chuvas chegou a 167 milímetros.

Além de Rio do Sul, outras sete cidades catarinenses que enfrentam as consequências das chuvas decretaram situação de emergência. São elas Araranguá, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Maracajá, Passo de Torres, São João do Sul e Sombrio.

Estabilização

Ao longo do domingo, a chuva foi gradualmente diminuindo nas principais áreas atingidas, mas uma massa de ar frio manteve as temperaturas baixas em boa parte de Santa Catarina. Segundo a Defesa Civil estadual, as condições devem continuar se estabilizando a partir de hoje (20), com uma moderada alta na temperatura a partir da tarde. Contudo, há risco moderado para ocorrências associadas à agitação marítima, com possíveis rajadas de vento de até 50 km/h atingindo o litoral sul e a Grande Florianópolis, deixando o mar agitado.

Amanhã (21), uma nova frente fria atinge o estado vizinho – Rio Grande do Sul – podendo causar pancadas de chuva na divisa com Santa Catarina, principalmente na região Grande Oeste.

Fonte: EBC GERAL

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RS: cidades do Vale do Taquari contabilizam estragos e repensam futuro

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Em apenas oito meses, três enchentes históricas arruinaram cidades inteiras da região do Vale do Taquari, que abrange dezenas de municípios na região central do Rio Grande do Sul, com forte presença da agricultura familiar e uma agroindústria até então pujante.

O cenário que se vê após a catástrofe mais recente é de o de uma zona de guerra, com pontes destruídas, casas em ruínas, entulho e lama acumulados por todos os lados, e a população abalada. A tragédia no estado começou no final de abril e as cheias dos rios afetaram praticamente todos os municípios gaúchos.

A reportagem da Agência Brasil percorreu, no domingo (19), parte do Vale onde ainda há bloqueios e restrições de acesso a cidades como Roca Sales e Arroio do Meio, que estão entre as mais devastadas. Até pouco mais de uma semana atrás, nem mesmo as rodovias importantes, que conectam a capital ao interior, como a BR-386, estavam totalmente liberadas, devido a inundações na pista.

Uma das cenas que viralizou na internet, durante os dias trágicos de cheia, mostrava justamente a ponte da rodovia federal sobre o Rio Taquari, na entrada de Lajeado, praticamente coberta pela água e o caudaloso rio transbordando pelas margens encobrindo fábricas e lojas, incluindo uma unidade da rede Havan e sua icônica réplica da estátua da Liberdade.

Duas semanas depois, as marcas da força da natureza seguem visíveis, com o parapeito de concreto da ponte repleto de galhos e os barrancos às margens do rio com árvores grandes mortas, arrancadas desde a raiz. Uma fábrica de vidros que ficava próxima à ponte, também às margens da rodovia, anunciou pelas redes sociais que mudará de endereço, após ser destruída pela correnteza do rio.

Um pouco mais ao norte de Lajeado, na rodovia que margeia o Taquari, grande parte das casas da área rural está destruída. “Essa enchente de maio foi muito acima do que já tínhamos visto no passado. Em setembro, ela esteve 2,20 metros acima da maior cheia da história, mas agora, no início do mês, ela superou em mais 2 metros a cheia de setembro. O rio subiu 24 metros acima do seu leito normal”, relata Sandro Herrmann, prefeito de Colinas, uma pequena cidade às margens do rio que dá nome ao vale. Somente nesse município, foram mais de 300 casas e 1,4 mil pessoas atingidas diretamente, quase 60% dos pouco mais de 2,5 mil habitantes.

“Essas cheias mostraram que o plano diretor existente não é suficiente e agora, com as novas cotas [de inundação], a cidade vai precisar se reformular e se reorganizar em lugares diferentes. Não é só a população ribeirinha que mora nas cotas de enchentes, mas em áreas de encostas de morros também, onde tivemos 30 famílias que sofreram com deslizamentos”, aponta.

(MATÉRIA EM AMPLIAÇÃO)

*Colaborou Gabriel Brum, repórter da Rádio Nacional.

Fonte: EBC GERAL

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