Cotidiano
Análise: Arrascaeta faz o Flamengo jogar, e Dorival tem seu ponto de partida no trabalho
Uruguaio retorna depois de três partidas ausente e melhora a produção ofensiva do time, e em especial de Gabigol
Na estreia de Dorival Júnior no Maracanã à frente do Flamengo, a vitória por 2 a 0 sobre o Cuiabá serviu para interromper a sequência ruim de resultados, reaproximar a torcida do time em um momento crucial da temporada e dar um salto na tabela do Brasileiro.
Ausente dos três últimos jogos do Flamengo porque estava com a seleção do Uruguai, Arrascaeta voltou ao time e mostrou que faz a diferença. Com ele, a equipe melhorou sua produção ofensiva e conseguiu furar o bloqueio da defesa adversária.
A presença do camisa 14, que acertou um cabeçada na trave e por pouco não marcou, ajudou também na produtividade de Gabigol. A bola chegou mais vezes e em melhores condições para o artilheiro, que em jogos anteriores tinha ficado mais longe do gol e finalizado menos.
Melhores momentos: Flamengo 2 x 0 Cuiabá, pela 12ª rodada do Brasileirão 2022
Contra o Cuiabá, Gabi tentou quatro chutes. Além do gol marcado – com assistência de Arrascaeta -, ele ainda fez outro, que foi anulado porque estava em impedimento.
Outros jogadores tiveram destaque individual, como Andreas Pereira e Léo Pereira. O Flamengo terminou a partida com 59% de posse de bola, 92,5% de acerto de passes e 15 finalizações (7 na direção do gol).
Ainda há muito o que melhorar, especialmente sem a bola na transição ofensiva e na marcação pelas duas laterais, mas Dorival já tem um ponto de partida e alguns dias de tranquilidade para preparar o time para a sequência de dois jogos contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro e pela Copa do Brasil.
— Era uma vitória fundamental para esse momento da equipe. Felizmente veio com a equipe jogando bem. Com posturas definidas, comportamento definidos, naturalmente um ou outro problema, fizemos apenas dois trabalhos. É um grupo altamente qualificado e com muito pouco já foi alcançado algo positivo. Quem sabe aí encontremos um caminho. Foi apenas um bom resultado, nada mais que isso. Vamos continuar aquele trabalho de formiguinha, aos poucos, e principalmente recuperar os jogadores mais importantes – disse Dorival.
A preocupação agora é com Bruno Henrique, que teve um entorse no joelho direito, e com David Luiz, que tem suspeita de lesão na coxa direita. Ambos tiveram que ser substituídos durante a partida e farão exame nesta quinta.
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Quem fatura mais? Compare as receitas de Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco
Quatro grandes clubes do Rio de Janeiro registram R$ 2,6 bilhões em faturamento operacional bruto em 2023
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco – somados – registraram R$ 2,6 bilhões em receitas operacionais no ano de 2023. O clube rubro-negro foi responsável por mais da metade deste valor e, portanto, faturou mais que os três rivais juntos. Abaixo, apresentamos todos os detalhes. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Lance”.
Receitas operacionais brutas em 2023:
- Flamengo – R$ 1,37 bilhão
- Fluminense – R$ 481 milhões
- Botafogo – R$ 388 milhões
- Vasco – R$ 364 milhões
Nota: As verbas recebidas por Fluminense, Botafogo e Vasco pela participação na Liga Forte União (LFU) não são consideradas “receitas operacionais” e, por isso, não foram contabilizadas na soma.
Compare os números dos clubes nas principais fontes de receita:
Broadcast:
(direitos de transmissão e premiação)
- Flamengo – R$ 422 milhões
- Fluminense – R$ 277 milhões
- Botafogo – R$ 154 milhões
- Vasco – R$ 117 milhões
Comercial:
(patrocínio, merchandising e licenciamento)
- Flamengo – R$ 242 milhões
- Botafogo – R$ 67 milhões
- Vasco – R$ 58 milhões
- Fluminense – R$ 50 milhões
Matchday:
(bilheteria, estádio e sócio-torcedor)
- Flamengo – R$ 259 milhões
- Fluminense – R$ 96 milhões
- Botafogo – R$ 77 milhões
- Vasco – R$ 58 milhões
Venda de atletas:
- Flamengo – R$ 303 milhões
- Vasco – R$ 125 milhões
- Botafogo – R$ 83 milhões
- Fluminense – R$ 16 milhões
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Bianca Andrade se derrete pelo filho que tem com Fred: ‘Apaixonada em ser sua mãe’
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CBF recebe proposta de quase R$ 1 bilhão para trocar Nike por rival
Puma e Adidas estão interessadas em patrocinar Seleção Brasileira a partir de 2027
A CBF recebeu proposta de quase R$ 1 bilhão por ano para trocar a Nike como fornecedora de material esportivo da Seleção Brasileira. A informação foi publicada inicialmente pelo site “Uol”.
A oferta teria sido da Adidas ou da Puma, empresas que estão interessadas em patrocinar a Amarelinha a partir de 2027. O atual vínculo da Nike com a CBF foi assinado em 2007 por Ricardo Teixeira e é válido até o fim de 2026.
A Nike, que veste a Seleção Brasileira desde 1996, paga US$ 35,5 milhões (cerca de R$ 180 milhões, na cotação atual) por ano à CBF. A confederação vê defasagem de valores no contrato e pretende ganhar muito mais no próximo acordo de fornecimento de material.
A oferta recebida pela CBF é de quase R$ 1 bilhão por ano – cerca de cinco vezes maior que o atual contrato da Seleção. Além dos valores, a proposta tem outras pontos positivos em relação ao acordo com a Nike:
- Pagamento de royalties sobre a venda de camisas da Seleção;
- Abertura de lojas e participação nas vendas.
Internamente, a oferta feita pelo concorrente da Nike é considerada pela CBF como a maior proposta de um fornecedor de material esportivo para seleções. A Alemanha, por exemplo, fechou um acordo com a marca norte-americana e deve receber 100 milhões de euros (R$ 545 milhões, na cotação atual) por ano.
De acordo com a reportagem, a Nike voltou a procurar a CBF recentemente depois de perceber o assédio das marcas rivais. Um dos principais executivos da empresa teria viajado ao Brasil para conversar com a cúpula da CBF.