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Acre

Amazônia pode ter 15 mil km² de área desmatada até julho, aponta plataforma

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Plataforma de inteligência artificial PrevisIA leva em conta temporada de desmatamento na floresta, que vai de agosto de um ano até julho do ano seguinte. Se confirmada, área será a maior desmatada desde 2006 e 16% maior que na temporada 2020-21.

Um levantamento feito por uma plataforma de inteligência artificial aponta que a Amazônia poderá ter mais de 15 mil km² de área desmatada até julho deste ano. É a maior área desde 2006, conforme a série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo a estimativa, feita pela plataforma PrevisIA, a área sob risco de desmate é de 15.391 km² na temporada de agosto de 2021 até julho de 2022 – mas 71% desse total ainda pode ser preservado (veja mais abaixo).

 

Se confirmado, o número previsto será 16,3% maior do que o da temporada 2020-2021, que teve 13.235 km² de área desmatada. O cálculo de desmatamento na Amazônia é feito pelo sistema Prodes, do Inpe, e considera sempre o período de agosto de um ano a julho do ano seguinte – para acompanhar as temporadas de seca e chuva na floresta.

A estimativa da PrevisIA para esta temporada levou em consideração a série histórica do Prodes e outros indicadores, como estradas (legais e ilegais), topografia, cobertura do solo, infraestrutura urbana e dados socioeconômicos. A plataforma foi lançada no ano passado pelo Imazon, Microsoft e Fundo Vale.

Maior parte do desmatamento previsto pode ser evitado

 

A plataforma também aponta, por outro lado, que 71% do desmatamento previsto ainda pode ser evitado.

Isso porque, de agosto de 2021 até janeiro deste ano, foram desmatados 4.514 km², segundo levantamento mensal do Imazon – equivalentes a 29% do desmatamento previsto pela PrevisIA para a temporada inteira.

Por isso, os especialistas consideraram que ainda é possível evitar que os outros 10.887 km² sob risco de desmate sejam destruídos – que correspondem a 71% do total.

Foto mostra homem medindo árvore depois de cortá-la em Itaituba, oeste do Pará, no dia 7 de agosto de 2017. — Foto: Nacho Doce/Arquivo/Reuters

Foto mostra homem medindo árvore depois de cortá-la em Itaituba, oeste do Pará, no dia 7 de agosto de 2017. — Foto: Nacho Doce/Arquivo/Reuters

Segundo a plataforma, o estado com a maior área de risco de desmatamento é o Pará, com 6.288 km² – o que corresponde a 41% de todo o território ameaçado na Amazônia. Em seguida estão Amazonas (2.655km², equivalente a 17%), Mato Grosso (2.275km², 15%), Rondônia (1.664km², 11%) e Acre (1.425km², 9%).

“Pará e Mato Grosso, que já possuem áreas consideradas antigas fronteiras do desmatamento, agora convivem com o avanço da destruição dos remanescentes de floresta, inclusive em áreas protegidas, o que é extremamente preocupante”, afirmou o pesquisador responsável pela PrevisIA, Carlos Souza Jr., do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

“Já Amazonas, Acre e Rondônia estão em uma região chamada de ‘Amacro’, onde há uma intensificação da fronteira do agronegócio. Isso fez com que o esses estados tivessem um grande aumento no desmatamento de 2020 para 2021, principalmente o Amazonas”, completou Souza Jr.

 

Os outros estados que têm território na Amazônia Legal – Roraima, Maranhão, Amapá e Tocantins – somam, juntos, 1.084 km² de área com risco de desmatamento nesta temporada.

Em janeiro, conforme dados do Imazon, foram derrubados 261 km² de floresta, 33% a mais do que o detectado no mesmo mês em 2021. O número é o maior para janeiro desde 2016. O estado que mais desmatou foi Mato Grosso, seguido de Rondônia e Pará. O município que mais desmatou foi Porto Velho.

Carlos Souza Jr. lembrou que 2022 é ano de eleição – quando, em geral, as fiscalizações costumam diminuir.

“Por isso, é importante que órgãos de controle também atuem na proteção da Amazônia, como os Ministérios Públicos dos estados e o da União. Porém, a liderança na prevenção do desmatamento da Amazônia e de outros biomas brasileiros tem que ser do governo federal. Os estados, por sua vez, têm um papel importante no controle da devastação, principalmente em casos de omissão do governo federal”, afirmou o pesquisador.

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Polícia Civil realiza atendimento domiciliar para emissão de documentos a pessoa com autismo grave no período noturno

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Equipe do Instituto de Identificação de Cruzeiro do Sul, foi convidada a realizar o atendimento no momento em que a pessoa vai dormir. Foto: cedida.

Na madrugada de sexta-feira, 26, o governo do Acre, por meio da Polícia Civil do Acre (PCAC) realizou uma iniciativa inovadora e de grande sensibilidade, o atendimento para a emissão de Identidade em domicílio para pessoas com autismo grave, durante o período noturno, na cidade de Cruzeiro do Sul.

Esta ação, coordenada pelo Instituto de Identificação da PCAC, foi uma resposta às dificuldades enfrentadas por pessoas com autismo grave, que muitas vezes resistem a sair de casa durante o dia.

O serviço especial, ocorreu por volta das 23h de quinta-feira, 25, concentrou-se no Bairro Miritizal, especificamente na Avenida Juruá, em Cruzeiro do Sul. Durante a operação, foi realizado o atendimento para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN).

Em meio a essa demonstração de comprometimento e cuidado, o delegado-geral de Polícia do Acre, Henrique Maciel, destacou a importância dessa iniciativa para garantir que todos, sem distinção, tenham acesso aos serviços essenciais. “Estamos empenhados em atender às necessidades da nossa comunidade, especialmente daqueles que enfrentam desafios adicionais devido a condições especiais, como o autismo grave”, declarou.

Equipe levou todo aparato para atender o cidadão em sua residência. Foto: cedida. Foto: cedida.

Por sua vez, o Diretor do Instituto de Identificação, Júnior César da Silva, ressaltou a relevância do serviço oferecido e agradeceu à equipe pelo empenho e dedicação. “É fundamental que o Estado esteja presente para garantir os direitos de todos os cidadãos, e estamos orgulhosos de poder oferecer esse serviço diferenciado, adaptado às necessidades específicas das pessoas com autismo grave”, afirmou o diretor.

Essa ação exemplar da Polícia Civil do Acre reflete o compromisso do governo do Acre em promover inclusão e acessibilidade, demonstrando que, mesmo durante a noite, os serviços públicos estão disponíveis para atender às demandas da comunidade.

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Acre

Prefeitura de Rio Branco oferece serviços para pessoas em situação de rua no Centro Pop

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O Município de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e do Consultório na Rua, promoveu nessa sexta-feira (26), uma ação integrada no Centro POP, destinada exclusivamente à população em situação de rua.

Durante a atividade, os participantes foram beneficiados com uma variedade de serviços essenciais. Destaque para os cortes de cabelo feminino e masculino, além do design de sobrancelhas, oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A equipe do Consultório de Rua, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou testes rápidos para tuberculose, HIV, hepatite e sífilis.

Com mais de 200 atendimentos, a união entre instituições foi fundamental para o sucesso e eficácia dessa ação em prol do bem comum que contou com a colaboração de diversos parceiros, incluindo o Senac, a Associação de Redução de Danos do Acre (Aredacre) e grupo Boticário.

De acordo com Suellen Araújo, secretária da SASDH, o objetivo principal da iniciativa foi facilitar o acesso dessa parcela da população a serviços básicos de assistência social, saúde e bem-estar.

“A ação é fruto de uma cooperação entre várias entidades que compartilharam o propósito de contribuir para proporcionar o mínimo de dignidade a essas pessoas, uma vez que esse tipo de vulnerabilidade dificulta bastante o acesso a serviços básicos de beleza, bem-estar e principalmente, diagnósticos de saúde”.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Gladson pede de volta máquinas novas que foram sucateadas por prefeituras e vai responsabilizar gestores

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Governador não descarta responsabilizar os prefeitos por negligência e cancelar os convênios de cessão de máquinas

O governador ordenou que o Deracre avalie a situação, recolha as máquinas, as conserte e não as devolva para as prefeituras que as deixaram em mau estado/Foto: A Tribuna

Com Victor Mano

Máquinas de um lote de 90 equipamentos cedidos a prefeitos do interior do estado serão recolhidos pelo Governo do Estado. Gladson Cameli ordenou, na última sexta (26), que o Deracre recolha imediatamente as máquinas que estão paradas, muitas delas em péssimo estado e sem manutenção pelas autoridades municipais.

Na época governador frisou que à entrega do maquinário garante direito de ir e vir da população rural e contribui para o aquecimento da economia. Foto: Diego Gurgel/Secom

Com investimento de R$ 47,7 milhões, a aquisição foi realizada em junho de 2021, pelo governo do Acre e Ministério do Desenvolvimento Regional, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Parte dos recursos foram oriundos de uma emenda de bancada dos parlamentares federais acreanos que fizeram parte da legislatura passada, entre eles, o então senador Gladson Cameli.

Oficialmente foram 90 máquinas pesadas entregue à Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) e cedidas ao Departamento de Estradas de Rodagens do Acre (Deracre). entre elas 4 escavadeiras hidráulicas, 18 motoniveladoras, 18 pás carregadeiras, 18 retroescavadeiras, 8 tratores de esteira, 18 caminhões basculantes, 2 cavalos mecânicos, 2 semirreboques basculantes e 2 semirreboques com dois eixos, todos padronizadas e o diferencial foi a pintura, das tradicionais tonalidades utilizadas neste mercado. O pedido foi feito pelo próprio chefe do Poder Executivo, para assegurar transparência e coibir o uso indevido do bem público.

Os equipamentos foram cedidos a pedido de prefeitos de municípios sem escritório regional do Deracre e ficaram sob responsabilidade desses municípios, que nunca realizaram qualquer revisão ou manutenção.

O governador confirmou a denúncia recebida sobre a situação do equipamento e decidiu intervir para resolver o problema. Ele não descarta responsabilizar os prefeitos por negligência e cancelar os convênios de cessão de máquinas.

Sem volta

Cameli ainda está pagando pelo financiamento das máquinas. Durante a cerimônia de entrega de 19 casas populares na sexta, o governador expressou preocupação com o abandono desse patrimônio estadual, que deveria estar sendo mantido pelas autoridades municipais.

O governador ordenou que o Deracre avalie a situação, recolha as máquinas, as conserte e não as devolva para as prefeituras que as deixaram em mau estado.

Com investimento de R$ 47,7 milhões, Gladson Cameli entrega 90 máquinas pesadas para manutenção de ramais em junho de 2021

“O povo do Acre está recebendo um presente. Entendemos que investir nos ramais é investir na produção. Esse é mais um compromisso da bancada federal com os nossos produtores rurais“, pontuou.

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