Alunos são transportados em caminhões quase sucateados na zona rural de Brasiléia

Gaiolas do caminhão está solta colocando em risco a vida dos estudantes – Foto: cedida/oaltoacre

Alexandre Lima

João Baiano, representante de 16 Associações denunciou o caso no MP – Foto: Alexandre Lima

O representante da ‘Associação das Associações Água Branca’, que representa a unificação de 16 Associações de Pequenos Produtores Rurais de Brasiléia, o senhor João Baiano, está denunciando o descaso por alguns donos de caminhões que transportam alunos na zona rural de Município.

Segundo João, que flagrou e fotografou um desses casos, os veículos estariam transportando os alunos em condições precárias e colocando em risco a vida de aproximadamente 100 alunos, somente no ramal do km 19 da BR 317, Estrada do Pacífico.

Nas fotos, mostra que o veículo está com a carroceria em péssimo estado de conservação, além de circular cerca de três quilômetros com dois pneus traseiros seguros com apenas dois parafusos no ramal até às margens da BR, onde são fazem baldeação para o ônibus.

João denuncia ainda que, essa situação vem acontecendo a quase três anos e teme pelo pior, já que os alunos correm risco de ter a cobertura da gaiola do caminhão, cair sobre suas cabeças causando sérios danos físicos.

Alunos também se deslocam para a escola no km 26 da BR 317 – Foto: cedida/oaltoacre

A coordenadora da SEE em Brasiléia, Zeli Correia, foi procurada e falou que já haviam sido procurado pelo Ministério Público para falar sobre o assunto. Disse que as medidas estão sendo tomadas junto aos motoristas, uma vez que a responsabilidade é da Secretaria de Educação do Estado do Acre.

Foi confirmado pelo responsável do transporte, o ex-vereador e atual presidente do PT em Brasiléia, Joãozinho, disse que foi realizado uma reunião nesta terça-feira, dia 3, na Escola Valéria Bispo Sabala, no km 26, onde os alunos estudam.

Os motoristas foram comunicados sobre o caso e os mesmo terão o prazo de 10 à 15 dias para se adequarem, uma vez que está no contrato sobre as condições exigidas para o transporte e os poderão ser cancelados caso não seja cumprido. A reunião está registrada em Ata e será feita uma fiscalização sobre os mesmo.

Rodas dos caminhões estariam circulando com apenas dois parafusos, segundo denuncia – Foto: oaltoacre/cedida

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Alexandre Lima