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Além da coceira, doenças transmitidas por carrapatos podem ser fatais para cães

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Os transtornos causados aos cães pela ação dos carrapatos vão além da coceira. Esses aracnídeos são responsáveis por causar doenças até fatais e também afetar as pessoas. Por isso, alerta a médica veterinária Yolanda Antunes, gerente nacional de produtos para pets da Syntec do Brasil, é preciso ficar muito atento à proliferação desse parasita. E isso vale para todas as regiões do país. “Especialmente em ambientes mais quentes e úmidos, a preocupação e a prevenção devem ser redobradas”, afirma.

De acordo com a Comissão de Animais de Companhia (COMAC), do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), 72% dos atendimentos a cães em clínicas veterinárias têm relação com doenças causadas por carrapatos. Entre os problemas mais comuns está a babesiose canina – causada pelo protozoário Babesia canis, provoca infecção dos glóbulos vermelhos dos cães, destruindo-os e levando a uma anemia grave. A doença é transmitida por várias espécies de carrapatos e os sintomas incluem perda de apetite, apatia, febre, anemia (mucosas pálidas), icterícia e diarreia.

A erliquiose canina é outro importante problema. Ela é causada por uma bactéria (Erlichia canis) que parasita os glóbulos brancos do sangue, levando à sua destruição. “Essa enfermidade, cujo diagnóstico é tão difícil quanto o tratamento, provoca febre, perda de apetite, perda de peso, manchas na pele (hemorragias), fraqueza muscular e, em estados avançados, sangramentos nasais e vômitos. A erliquiose possui três fases, dependentes do tempo da infecção”, explica a médica veterinária da Syntec.

“A bactéria causadora da erliquiose passa a se multiplicar em diferente órgãos, como o fígado, o baço e os linfonodos após período de incubação que dura entre 8 e 20 dias. Nessa fase, que é a aguda, pode ocorrer a inflamação nestas regiões”, explica Yolanda. “Já a fase subclínica costuma acontecer após o período de 6 a 9 semanas de incubação e pode persistir por até 5 anos. Nesta fase, além de anemia, ocorre a diminuição significativa do número de leucócitos (glóbulos brancos) e de plaquetas – células responsáveis pela defesa do organismo e pela coagulação sanguínea, respectivamente. Estas alterações podem ser detectadas em exames de hemograma de rotina. Por fim, na fase crônica, a erliquiose passa a ter características de uma doença autoimune. Os sinais clínicos costumam ser os mesmos da fase aguda, com maior ou menor intensidade.”

Como o perigo é grande, o tratamento das doenças causadas pelos carrapatos deve ser eficaz. “Assim que notar qualquer sintoma, o tutor deve procurar ajuda. O veterinário realizará exames e, assim, indicará a melhor medicação para sanar os problemas causados pelos carrapatos”, alerta Yolanda. “Contudo, melhor do que tratar é prevenir e não esperar que os carrapatos se instalem nos animais. Para começar, é essencial fazer higiene periódica dos cães e dos seus espaços na casa. É preciso checar as roupinhas, brinquedos e tudo que cerca o pet.”

Para auxiliar na prevenção contra carrapatos, a Syntec do Brasil acaba de colocar no mercado TecSpot, produto composto por fipronil, um dos princípios ativos mais seguros e eficazes para prevenção, tratamento e controle de pulgas e carrapatos. TecSpot é encontrado em forma de pipeta, tem amplo espectro de ação e é normalmente utilizado e reconhecido pela classe veterinária. “O produto pode ser utilizado em filhotes e adultos a partir de 8 semanas de idade e auxilia na prevenção e controle de doenças infectocontagiosas, prevenindo, controlando e tratando ectoparasitoses em pets de todas as raças e portes. Além disso, atua de forma completa nos animais e no ambiente, prevenindo o risco de reinfestação”, finaliza a gerente da Syntec.

Sobre a Syntec – A Syntec é uma indústria de produtos para saúde animal 100% brasileira, com foco em medicamentos e suplementos veterinários de alta complexidade. Seu portfólio é amplo, incluindo terapêuticos, especialidades, produtos para higiene e saúde, suplementos e, agora, vacinas animais. Para mais informações acesse: www.syntec.com.br

Fernanda Souza

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CBF suspende duas rodadas do Brasileirão por causa de cheias no RS

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a suspensão das 7º e 8º rodadas da Série A do Campeonato Brasileiro, o Brasileirão, por causa das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Os jogos estavam marcados para os dois próximos finais de semana. 

A medida foi tomada após a entidade receber pedido de 15 times que participam da competição e da Federação Gaúcha de Futebol. 

Os clubes que apresentaram a solicitação foram: Atlético Goianiense, Atlético Mineiro, Athletico Paranaense, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Bahia, Juventude, Vitória, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Botafogo, Sport Club e Vasco da Gama.

De acordo com a CBF, os demais torneios continuam sem mudança no cronograma. Já as disputas dos clubes gaúchos estão suspensas até o dia 27 de maio.

No comunicado, a confederação se solidariza com os atingidos pela tragédia no Rio Grande do Sul. “Como entidade nacional de administração do desporto, se solidariza com cada vítima desse evento catastrófico, ressaltando que está empreendendo todos os esforços, no âmbito nacional e internacional, que estão ao seu alcance para colaborar com o povo gaúcho nessa drástica crise através de ações e iniciativas, sem prejuízo de outras que ainda serão desenvolvidas, caso necessário”, afirma.

Fonte: EBC GERAL

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CBF suspende o Campeonato Brasileiro por duas rodadas

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CBF suspende o Campeonato Brasileiro por duas rodadas
Redação GPS

CBF suspende o Campeonato Brasileiro por duas rodadas

Em ofício divulgado na tarde desta quarta-feira (15), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a paralisação do Campeonato Brasileiro por duas rodadas , atendendo a um pedido de 15 times dos 20 que participam da Série A. Com isso, as rodadas dos dois próximos fins de semana não ocorrerão. Em princípio, o Brasileirão volta a ter jogos no dia 1º de junho, válidos pela 9ª rodada.

Segundo a nota da entidade , “o Brasil se viu radicalmente afetado por uma tragédia ambiental sem precedentes na história, que impactou diretamente milhões de pessoas no Estado do Rio Grande do Sul e, por conseguinte, o futebol praticado no Brasil” . Com isso, não seria possível esquecer que o esporte e a sociedade caminham lado a lado , “não podendo se separar ainda mais em um momento tão difícil para a população brasileira” .

Além de se solidarizar com as vítimas, a CBF revelou que fez consultas aos 20 clubes participantes da Série A, recebendo o pedido de suspensão por 15 equipes. Os clubes são Atlético-GO, Atlético-MG, Athletico-PR, Bahia, Botafogo, Criciúma, Cruzeiro, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Grêmio, Internacional, Juventude, Vasco e Vitória. A nota da entidade não revela a posição dos outros cinco clubes – Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino e São Paulo.

A suspensão também levou em conta o pedido da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), que endossou o pleito dos seus clubes filiados – Grêmio Internacional e Juventude. A CBF confirmou ainda a reunião do Conselho Técnico Extraordinária da Série A, no dia 27 de maio.

Na ocasião, os clubes vão deliberar sobre aspectos técnicos das competições , registro e transferência de jogadores, direitos de transmissão e patrocínios e As competições internacionais – Libertadores, Sul-Americana e Mundial de Clubes, com a presneça dos presidentes das 10 federações com times envolvidos na competição.

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Fonte: Nacional

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Servidores de hospitais federais no Rio entram em greve

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Servidores de hospitais federais no Rio entram em greve
Agência Brasil

Servidores de hospitais federais no Rio entram em greve

Servidores da área de saúde dos seis hospitais federais no Rio de Janeiro entraram em greve nesta quarta-feira (15) por tempo indeterminado. Entre os principais itens da pauta de reivindicações estão a recomposição salarial, a realização de concurso público e a reestruturação das unidades que sofrem com o sucateamento ao longo dos últimos anos.

Segundo os servidores, até o momento, o governo federal não ofereceu nenhum reajuste. Eles também cobram pagamento do adicional de insalubridade e o cumprimento do piso da enfermagem em valores integrais.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência no Estado do Rio (Sindsprev-RJ), as unidades vão funcionar com 30% do quadro de funcionários para dar sequência aos serviços considerados essenciais como hemodiálise, quimioterapia, cirurgias oncológicas, transplantes e atendimentos de emergência.

Atos de greve estão programados para a próxima semana. Na segunda-feira (20), os servidores irão se reunir pela manhã em frente ao Hospital Federal de Bonsucesso. No dia seguinte, a mobilização será a tarde, no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Procurado pela Agência Brasil , o Ministério da Saúde ainda não se manifestou sobre a greve.

Os seis hospitais federais do Rio de Janeiro são especializados em tratamentos de alta complexidade para pacientes de todo o país dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). Essa grande concentração de unidades, incomum na demais cidades do país, se deve ao fato de o Rio ter sido capital do país. Elas continuaram sob a gestão do Ministério da Saúde mesmo após a construção de Brasília.

Embora considerados hospitais de excelência no passado, essas estabelecimentos enfrentam um processo de precarização que se arrasta há mais de uma década. Nos últimos anos, houve registros de problemas variados que incluem desabastecimento de insumos, alagamentos em períodos de chuva e falta de equipamentos. Em 2020, um incêndio no Hospital Federal de Bonsucesso causou a morte de três pacientes que estavam internados e paralisou serviços de referência como o de transplantes de córnea e o de transplantes renais .

No ano passado, outro incêndio destruiu a sala de anatomia patológica do Hospital Federal Cardos Fontes, em Jacarepaguá, embora sem registro de nenhuma consequência mais grave. Nesta semana, foi registrado mais um episódio relacionado à deteorioração da unidade. O teto do banheiro dos pacientes do setor de hemodiálise desabou na segunda-feira (13). Ninguém se feriu.

Sem concurso público desde 2010, a questão envolvendo recursos humanos é um dos principais gargalos. Para suprir as necessidades de profissionais, tem se recorrido aos contratos temporários, o que resulta em alta rotatividade, já que médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da saúde não têm garantia de estabilidade. Nos últimos anos, houve diversas crises às vésperas dos vencimentos dos contratos.

No mês passado, após denúncias de irregularidades e má administração, o Ministério da Saúde divulgou comunicado anunciando diversas mudanças na gestão dos hospitais com o objetivo de promover uma reestruturação após “anos de precarização”. Entre elas, foi criado um Comitê Gestor, para assumir temporariamente a administração das unidades. O grupo é integrado por representantes do Departamento de Gestão Hospitalar do Estado do Rio de Janeiro (DGH) e de outras instâncias da pasta.

No fim do mês passado, com a conclusão dos primeiros 30 dias de trabalho do Comitê Gestor, o Ministério da Saúde anunciou em nota que a reestruturação de gestão dos hospitais federais seria coordenada junto à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), ao Grupo Hospitalar Conceição (GHC) e à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A Ebserh é uma empresa pública responsável pela gestão de hospitais universitários. Já o GHC gere hospitais públicos federais no sul do país, enquanto a Fiocruz é uma instituição de pesquisa vinculada ao Ministério da Saúde.

Apesar de a pasta enfatizar as parcerias, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, negou na ocasião que houvesse intenção de repassar a gestão das unidades. “Não existe distribuição dos hospitais. O governo não abrirá mão de coordenar o programa de reconstrução dos hospitais e fará isso dentro da visão do SUS. Um modelo de gestão definitivo será detalhado dentro desse programa após toda uma fase de análise e de diálogos que precisam ser feitos com todos os entes”, disse.

No entanto, os servidores manifestam preocupações desde a nomeação da médica Teresa Navarro Vannucci para o DGH, ocorrida há duas semanas. Ela ocupava a Subsecretaria Municipal de Saúde do Rio. Segundo o Sindsprev-RJ, na gestão da saúde da capital fluminense, tem sido frequente a entrega das unidades de saúde para organizações sociais e para realização de parcerias público-privadas (PPPs).

“Além da pauta específica dos servidores, a greve expressa a luta por uma saúde pública, gratuita, universal, de qualidade e inteiramente financiada por recursos públicos. O que implica total rejeição a quaisquer propostas de fatiamento, privatização ou entrega da rede de unidades federais de saúde à Ebserh, a organizações sociais ou à gestão do município do Rio de Janeiro”, registra nota divulgada pelo Sindsprev-RJ.

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Fonte: Nacional

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