Os deputados estaduais receberam os policiais penais provisórios, ameaçados de demissão. O encontro aconteceu no plenário da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Foto: captada
Em sessão urgente realizada nesta quarta-feira (17) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputados estaduais receberam cerca de 300 agentes penitenciários ameaçados de demissão sumária a partir do próximo dia 22. Parlamentares de diferentes partidos – incluindo Fagner Calegário (Pode), Edvaldo Magalhães (PCdoB), Emerson Jarude (Novo) e Afonso Fernandes (SD) – criticaram a falta de ação do governo Gladson Cameli e exigiram uma solução imediata para evitar o colapso no sistema prisional e impactos sociais nas famílias dos servidores.
Os deputados apontaram a contradição do governo, que encontrou alternativas jurídicas para manter servidores do Igesac, mas se nega a fazer o mesmo para os profissionais da segurança. “O destino deles está sendo decidido por quem ocupa o Palácio Rio Branco”, afirmou Magalhães, em referência direta ao governador. Jarude alertou: “Não vão ter porte de arma. Como vão se defender de criminosos que prenderam?”.
Diante da pressão, o presidente em exercício da Aleac, Eduardo Ribeiro (PSD), marcou uma audiência pública para esta quinta-feira (18), às 10h, com representantes da Casa Civil, Secretaria de Justiça (Sejusp), Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) e Procuradoria Geral do Estado (PGE). O objetivo é forçar uma negociação que evite a demissão em massa e crie uma transição segura para os servidores e para o sistema carcerário acreano.
Uma audiência pública acontecerá nesta quinta-feira, dia 18, a partir das 10 horas com os órgãos responsáveis para buscar uma solução. A decisão foi tomada pelo presidente da Aleac, em exercício, Eduardo Ribeiro (PSD). Foto: captada