As forças russas tomaram o controle da usina nuclear em 24 de fevereiro. Cerca de 100 técnicos ucranianos continuaram trabalhando no local durante quase quatro semanas, sem revezamento, realizando as operações diárias nas instalações de resíduos radioativos.
Além disso, a AIEA mencionou que há dois incêndios florestais nos arredores da central, que foi cenário da pior catástrofe nuclear da história, em 1986.
Esses incêndios, contudo, não representam “nenhuma preocupação radiológica importante”, assinalou a agência reguladora ucraniana, um parecer que foi compartilhado pelos especialistas da AIEA.
Ademais, um laboratório de análises ambientais foi “saqueado” e seus equipamentos foram roubados, segundo a agência da ONU.
Desde o início da invasão militar russa, Grossi vem alertando para os perigos que o conflito representa, já que a Ucrânia conta com um extenso parque nuclear com 15 reatores, além de Chernobyl.