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Brasil

AGU volta a contestar participação acionária da União na Eletrobras

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Advocacia ressalta que não tem objetivo de reestatizar a emrpresa

Fachada de um prédio da Eletrobras.

A Advocacia-Geral da União (AGU) encaminhou nova manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender a suspensão de dispositivos da Lei 14.182 de 2021, norma que autorizou a privatização da Eletrobras, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo então presidente Jair Bolsonaro. 

No documento enviado nesta quinta-feira (15) ao Supremo, o órgão diz que um grupo minoritário, que detém 0,05% das ações da Eletrobras, indicou três representantes para o Conselho de Administração, enquanto a União, dona de 42% das ações, não fez nenhuma indicação.

Com base nas argumentações, a AGU voltou a defender a concessão de liminar para suspender o modelo criado pela privatização da companhia, que reduziu participação da União nas votações do conselho da empresa. A lei proibiu que acionista ou grupo de acionistas exerçam poder de voto maior que 10% da quantidade de ações.

“O risco e a urgência necessários ao deferimento da medida cautelar foram devidamente demonstrados, seja em razão dos graves obstáculos que a União vem sofrendo na gestão da empresa, seja devido ao elevado investimento público ainda existente na Eletrobras, empresa que possui atuação imprescindível e estratégica no setor energético nacional”, diz a manifestação.

O modelo de participação acionária é contestado por ação direta de inconstitucionalidade protocolada no início do mês passado.

A AGU ressalta que o objetivo da ação não é reestatizar a Eletrobras, mas resguardar o interesse público e os direitos de propriedade da União.

Edição: Aline Leal

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Uma arma escondida… dois tiros: O que se sabe sobre as mortes do ‘falso médico’ e de sua esposa?

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“falso médico” foi enviado para Palmasola. Onze dias depois, ele acabou com sua vida. Os juízes do Chile e do Brasil também o procuravam. Na Bolívia, ele foi acusado da morte de dois de seus pacientes fraudados. E, aparentemente, o caso dele será arquivado.

O “falso médico” foi enviado para Palmasola. Onze dias depois, ele acabou com sua vida. a Bolívia, o falso medico foi acusado da morte de dois de seus pacientes fraudados. E, aparentemente, o caso dele será arquivado.

Com Omar Pereyra

As investigações preliminares, anunciadas pelo comandante departamental de Santa Cruz, Érick Holguín, indicam que o chileno, alvo de cinquenta vítimas por praticar medicina sem um diploma que a sustentasse e deixando-as com consequências, sofria de doença renal.

Confiança excessiva. Erro processual. Dois policiais na mira. Christian Emilio Gosen e sua esposa foram encontrados mortos em um centro de hemodiálise. O chamado “falso médico” tirou a própria vida e a da esposa com arma de fogo. O que aconteceu na noite da última terça-feira, dia 7.

As investigações preliminares, anunciadas pelo comandante departamental de Santa Cruz, Érick Holguín, indicam que o chileno, alvo de cinquenta vítimas por praticar medicina sem um diploma que a sustentasse e deixando-as com consequências, sofria de doença renal.

Por isso, comparecia três vezes por semana a um centro de hemodiálise da capital oriental, para o qual tinha autorização judicial para sair da penitenciária de Palmasola, sendo monitorizado por dois agentes policiais. Em nenhuma de suas saídas ele apresentou comportamento suspeito.

Isso lhe permitiu ganhar a confiança de seus guardiães, razão pela qual ele pôde até conhecer sua parceira, Bathsheba Choque Gosen. Ela também era investigada no processo aberto pelo Ministério Público, por uso de instrumento falsificado, exercício ilegal de profissão e falsidade material e ideológica.

Christian Emilio Gosen e sua esposa foram encontrados mortos em um centro de hemodiálise. O chamado “falso médico” tirou a própria vida e a da esposa com arma de fogo.

Falso médico Christian Emilio Gosen e sua esposa foram encontrados mortos em um centro de hemodiálise. O chamado “falso médico” tirou a própria vida e a da esposa com arma de fogo.

‘Falso médico’

Na noite de terça-feira, Gosen foi libertado da prisão para tratamento. O falso gastroenterologista encontrou sua esposa no posto de saúde. Segundo as investigações, os policiais responsáveis ​​por seu atendimento não revistaram a mulher, que havia levado arma de fogo para a consulta naquele dia.

“É um erro processual, pois quem vai ter contato com um preso (de liberdade), seja para estudo médico ou diálise, deverá ser revistado para evitar que ocorra qualquer tipo de evento”, disse o Comandante Holguín. , em conferência de imprensa.

Assim, com a arma à disposição, falso Gosen após o término da hemodiálise, o casal pediu para ir ao banheiro. E de repente dois tiros foram ouvidos. Segundo as investigações, o “falso médico” atirou na esposa e posteriormente suicidou-se. Um homicídio e um suicídio.

Foi feita uma tentativa de salvar a esposa gravemente ferida, mas ela morreu a caminho do hospital. “Foram encontrados projéteis no chão, uma caixa com as munições que a mulher teria levado (…) e quem atirou duas vezes foi o cidadão chileno, primeiro contra sua esposa e depois contra ele que tirou a própria vida”.

Agora, os policiais que acompanharam Gosen estão em apuros. “Serão solicitados os relatórios correspondentes. Será aberto um processo administrativo para estabelecer responsabilidades pelo descumprimento de seu trabalho”, destacou Holguín. Desta forma, as investigações continuam.

No dia 26 de abril, o “falso médico” foi enviado para penitenciaria Palmasola. Onze dias depois, ele acabou com sua vida. Os juízes do Chile e do Brasil também o procuravam. Na Bolívia, ele foi acusado da morte de dois de seus pacientes fraudados. E, aparentemente, o caso dele será arquivado.

Os policiais que acompanharam Gosen estão em apuros. “Serão solicitados os relatórios correspondentes. Será aberto um processo administrativo para estabelecer responsabilidades pelo descumprimento de seu trabalho”. Foto: arquivo

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Rio Grande do Sul tem cinco barragens em situação de emergência

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O governo do Rio Grande do Sul informou, nesta quarta-feira (8), que cinco barragens estão em situação de emergência por causa das enchentes que atingem o estado. 

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, há risco de rompimento e é preciso que sejam adotadas medidas para preservação de vidas.

As barragens nessa situação são: Usina Hidrelétrica 14 de Julho, que fica em Cotiporã e Bento Gonçalves; Central Hidrelétrica Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga; São Miguel e do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves; e de Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.

Já a Barragem Capané, em Cachoeira do Sul, está em nível de alerta, o que significa que os danos representam risco à segurança da barragem e exigem providências.

Segundo o governo do estado, as ações de resposta a todas esses cenários já estão em andamento.

>> Nacional

Fonte: EBC GERAL

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Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

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O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas. 

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil estão 67,4 mil pessoas. 

Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros. A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Fonte: EBC GERAL

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