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Advogado pede reativação de processo contra Evo por estupro, diz que há provas e vai denunciar a CIDH

Ledezma indicou que também foi informado que duas menores ficaram grávidas do ex-presidente e deram à luz, mas a denúncia não teve sucesso porque Morales tinha em mãos o sistema de informática de todas as instituições públicas.

Fonte: ANF See More

O jurista Ludwing Ledezma anunciou nesta quarta-feira que promoverá a reativação de quatro processos penais, por suposto estupro, contra o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, porque há provas suficientes e esses crimes não prescrevem; Além disso, anunciou que levará o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).
“Vamos reabrir, ativar – como queiram chamar – esses quatro processos criminais (contra Morales); além disso, a investigação por processo com vínculos de narcotráfico ao senhor Evo Morales por ter vínculos graves com Maximiliano Dávila, o ‘narcocoronel’, que está em San Pedro e é procurado pela DEA”, alertou Ledezma.

Dos quatro processos criminais, dois estão no departamento de La Paz, elaborados e desenvolvidos pela advogada Paola Barriga; nas outras duas, uma em Cochabamba e outra em Yacuiba, Tarija.
O jurista denunciou que os processos iniciados anteriormente na cidade de La Paz são excluídos do sistema informático do Ministério Público e do Judiciário; Ele especificou que verificou os dados para saber o status atual dos processos; mas, ao colocar o nome de Juan Evo Morales Ayma, não lançou nenhuma informação. É mais,
nunca foi notificado.

Em 2020, soube-se que Morales foi denunciado por estupro e tráfico de pessoas após revelar um suposto relacionamento com N.M. desde que ela era menor de idade.
O jurista assegurou que os crimes de abuso de menores não prescrevem e há provas suficientes para reiniciar a investigação contra Morales. Ele lembrou que na época foram reveladas fotos em que Morales é visto viajando no avião presidencial com um menor sem a presença de seus pais.

“Existe a evidência?, sim,
senhores. As viagens que fez com Dona Noemí, umas vezes à Argentina, ao interior do país, à Casa Grande del Pueblo, dentro do avião presidencial e sem a presença dos pais, sendo menor de idade. Ele não aguentaria assim, (são os exames), se me pedissem exames”, disse.
Ledezma indicou que também foi informado que duas menores ficaram grávidas do ex-presidente e deram à luz, mas a denúncia não teve sucesso porque Morales tinha em mãos o sistema de informática de todas as instituições públicas.

Tomando a palavra do Governo para combater estes crimes, o jurista disse que vai pedir aos deputados,
senadores, autoridades do Poder Executivo e Judiciário que podem reativar os casos porque até duas vítimas, -com quem tem contato-, estão dispostas a depor.

Além disso, anunciou que nos próximos dias viajará aos Estados Unidos para apresentar os casos perante a CIDH pelos supostos delitos de abuso sexual,
pedofilia e tráfico de drogas.

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Publicado por
Da Redação