Mariana de Oliveira foi levada à Defla nessa segunda-feira (10) — Foto: Reprodução
O Tribunal de Justiça do Acreaceitou o argumento de que ela possui Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e depressão, determinando sua liberdade para tratamento no Caps-AD. Foto: Reprodução
A advogada Mariana de Oliveira, presa em flagrante na segunda-feira (10) após ser surpreendida com drogas dentro da bolsa e no sutiã durante visita ao Complexo Prisional de Rio Branco, foi liberada durante audiência de custódia na terça-feira (11). De acordo com o Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), a jovem alegou sofrer de Transtorno de Personalidade Borderline (TPB) e depressão, conseguindo a liberdade para tratamento especializado.
A magistrada determinou que a advogada deverá realizar tratamento no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) como alternativa à prisão preventiva. O caso, que envolvia tentativa de introdução de entorpecentes no sistema prisional, foi reconsiderado diante das condições de saúde mental apresentadas pela advogada, que agora responderá ao processo em liberdade.
O caso expõe os desafios de controle de entrada de ilícitos em unidades prisionais, mesmo com visitantes de formação jurídica. A decisão judicial priorizou abordagem terapêutica em detrimento de prisão cautelar, considerando o quadro de saúde mental da advogada.
A advogada Mariana de Oliveira, presa em flagrante após ser encontrada com entorpecentes na bolsa e no sutiã durante visita ao Complexo Prisional de Rio BrancoFoto: Reprodução