No Centro Cirúrgico do pronto-socorro de Rio Branco, o adolescente Ruan da Silva Lima, de 16 anos, perdeu a luta pela vida após uma tentativa de homicídio a tiros. O trágico desfecho ocorreu na madrugada desta quinta-feira (8), após Ruan ter sido alvejado na noite anterior, por volta das 7 horas, enquanto se encontrava na rua Praia do Yaco, situada no Loteamento Praia do Amapá, região do Segundo Distrito.
De acordo com relatos da polícia, Ruan, que tinha histórico associado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC), tinha recentemente migrado para o grupo criminoso Comando Vermelho. Após receber um convite de “amigos”, dirigiu-se ao local indicado, apenas para ser alvo de disparos feitos por membros de uma organização criminosa rival, anteriormente ligada ao adolescente.
Ruan foi atingido por cinco projéteis, dois dos quais perfuraram seu abdômen, um causando fratura no braço esquerdo, outro no braço direito, e o último na região lombar. Mesmo ferido, o jovem conseguiu correr até cair em frente a uma residência próxima.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, enviando uma ambulância básica para os primeiros socorros. Posteriormente, uma unidade avançada foi solicitada para transportar o paciente em estado grave ao pronto-socorro, onde foi direcionado diretamente ao Centro Cirúrgico. Contudo, apesar dos esforços médicos, Ruan não resistiu aos ferimentos e veio a falecer ainda durante o procedimento cirúrgico.
O corpo do adolescente foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames cadavéricos. Enquanto isso, as autoridades policiais, após isolarem a área para a realização dos trabalhos periciais, empreenderam buscas na região em busca dos responsáveis pelo crime. No entanto, até o momento, nenhum suspeito foi localizado.
A polícia informou que Ruan já havia sido detido na manhã anterior, juntamente com outros indivíduos, portando três armas de fogo. No entanto, o adolescente foi liberado no mesmo dia. As investigações seguem a cargo dos agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), visando esclarecer as circunstâncias e identificar os envolvidos neste trágico episódio.
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