Adriano Ferreira, 26 anos, não resistiu aos ferimentos após ser espancado por outros presos; caso ocorreu um dia após prisão preventiva e será investigado pela Polícia Civil
Adriano Ferreira da Silva, de 26 anos, acusado de violentar sexualmente uma adolescente de 13 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), morreu na madrugada desta sexta-feira (28) no Pronto-Socorro de Rio Branco, após ser brutalmente agredido por outros detentos no sistema prisional.
O crime sexual ocorreu na noite de quarta-feira (26) em um abrigo no Parque de Exposições Wildy Viana, no Segundo Distrito da capital. Na quinta-feira (27), Adriano teve sua prisão preventiva decretada em audiência de custódia e foi transferido para a cadeia pública.
Segundo informações, ainda na noite de quinta-feira o acusado foi alvo de violência dentro da cela por outros presidiários. Agentes penais socorreram Adriano e o encaminharam para atendimento médico, mas seu estado de saúde se agravou durante a madrugada, levando ao óbito.
O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exames. A Polícia Civil assumiu as investigações para apurar tanto o crime sexual original quanto as circunstâncias da morte do acusado no presídio.
O caso reacende o debate sobre a violência dentro do sistema carcerário e a segurança de presos acusados de crimes hediondos. A Secretaria de Justiça ainda não se pronunciou sobre possíveis falhas na custódia do detento.
Nota pública sobre a morte de preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco
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