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Acre volta a ser um dos estados com a maior taxa de feminicídio do país, aponta Anuário de Segurança Pública

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Além do Acre, os estados do Tocantins e Mato Grosso do Sul apresentaram taxa de 2,6 feminicídios por 100 mil mulheres. Essa é a maior taxa do país.

Acre volta a ser um dos estados com a maior taxa de feminicídio do país, aponta Anuário  — Foto: Elza Fiuza/Arquivo Agência Brasil

Acre volta a ser um dos estados com a maior taxa de feminicídio do país, aponta Anuário — Foto: Elza Fiuza/Arquivo Agência Brasil

O Acre voltou a ser um dos estados com a maior taxa de feminicídio – crime de ódio motivado pela condição de gênero – do país. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no ano passado, o estado acreano registrou taxa de 2,7 feminicídios por 100 mil mulheres.

Além do Acre, os estados do Tocantins e Mato Grosso do Sul apresentaram a mesma taxa e ficaram bem acima da média nacional, que foi de 1,2 casos por 100 mil mulheres. A análise tem como base informações das secretarias estaduais de segurança pública.

Em 2021, o estado acreano registrou 29 homicídios dolosos contra mulheres, número 6,4% menor que o registrado em 2020, quando 31 mulher foram mortas. Já com relação aos casos de feminicídio, houve um aumento de 12 para 13 registros em um ano.

No ano de 2020, o Acre tinha ficado em quarto lugar entre os estados com maiores taxas de feminicídio. Na época, o índice ficou em 2,7 para cada 100 mulheres e o estado ficou atrás do Mato Grosso que teve taxa de 3,6, Roraima (3) e Mato Grosso do Sul (2,9).

O anuário mostra ainda que no ano passado foram registradas 60 tentativas de homicídio contra mulheres, sendo que em 2020 foram 42 casos. Já com relação a tentativas de feminicídio foram contabilizados 22 casos, um aumento de 22% na comparação com o ano anterior, quando foram 18 tentativas.

Um dos casos é de Adrianna Paulichen que foi morta pelo marido em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Um dos casos é de Adrianna Paulichen que foi morta pelo marido em Rio Branco — Foto: Arquivo pessoal

Um dos casos de feminicídio em 2021 foi o da Adriana Paulichen. Ela foi morta a golpes de faca e por estrangulamento por Hítalo Marinho Gouveia, que era seu marido, em julho daquele ano. O crime foi presenciado pelo filho do casal, que na época tinha seis meses. Em abril deste ano, a Justiça pronunciou o acusado e ele vai a júri popular. O processo corre em segredo de justiça.

No mesmo mês, Kátia da Cruz Bernardo, de 29 anos, foi assassinada a golpes de terçado e arrastada de dentro de casa até a rua, em Cruzeiro do Sul, interior do estado. O crime, de acordo com a polícia, foi cometido pelo marido dela, Marcos de Lima Nicácio, de 41 anos, e na frente dos filhos do casal. Preso em flagrante, o homem confessou o crime e disse que foi motivado por ciúmes.

Já em novembro do ano passado, a adolescente Eloiza Cabral da Silva, de 14 anos, foi encontrada morta com um tiro na região do pescoço dentro de casa, na invasão do Panorama, em Rio Branco. O namorado dela foi preso na cidade de Sena Madureira, no interior do Acre, pouco mais de um mês depois do crime.

Um levantamento feito pelo Ministério Público com dados da Segurança Pública, apontam que, de 2018 a 2022, foram registrados 54 feminicídios e 125 homicídios contra mulheres no Acre. Essas mortes resultaram em 75 órfãos no estado.

No caso das lesões corporais dolosas contra mulheres no ambiente familiar, o Acre registrou um total de 1.051 casos no ano passado, segundo o anuário. O número é mais que o dobro do registrado em 2020, quando foram contabilizados 534 casos. Com isso, a taxa desse tipo de crime ficou em 231,7 para cada 100 mil mulheres.

Com relação ao crime de ameaça, os registros também aumentaram consideravelmente no estado no ano passado. Segundo os dados, foram 1.779 casos desse tipo de crime contra mulheres, contra 1.107 em 2020, o que representa uma queda de 60,7%.

O levantamento mostrou ainda que o número de medidas protetivas de urgência concedidas pelo Tribunal de Justiça reduziu quase 25,5% no Acre no ano passado, passando de 1.465 em 2020 para 1.092 em 2021.

Chamados por violência doméstica

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostra ainda que o Acre registrou um total de 11.190 chamados por violência doméstica pelo número de emergência 190 em 2021, período ainda marcado pela pandemia de Covid-19.

Isso significa que a cada dia, mais de 30 chamados foram de vítimas ou de terceiros pedindo ajuda em função de um episódio de violência doméstica. O número configura um aumento de 62,5% se comparado a 2020, quando o estado registrou 6.886 chamados.

Ao todo, o 190 recebeu 108.587 chamados no ano passado dos mais diversos tipos de ocorrências. Desse total de ligações, 10,3% foram relacionadas à violência doméstica.

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Sargento é hospitalizado após surra de presos encapuzados na prisão de Villa Busch

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Um sargento da polícia foi brutalmente agredido por um grupo de presos encapuzados dentro do pavilhão Titanic, no presídio estadual de Villa Buschm distante cerca de 25km da cidade de Cobija, capital do estado de Pando/Bolívia. O Comando da Polícia de Pando reagiu imediatamente, ordenando uma investigação minuciosa e medidas para restaurar a ordem.

Segundo relatos preliminares enquanto o policial estava realizando suas funções de vigília e guarda no pavilhão. Sem aviso, ele foi surpreendido por uma série de golpes desferidos por vários detentos com os rostos cobertos. O ataque ocorre a cerca e dois dias atrás, mas somente divulgado neste final de semana,

O sargento, gravemente ferido e ensanguentado, foi prontamente transferido e internado no Fundo Nacional de Saúde para receber tratamento médico adequado.

Enquanto isso, o Comandante da Polícia, Coronel Hernán Romero, ordenou uma busca em todo o complexo prisional, visando evitar fugas, confrontos adicionais e atos violentos por parte dos detentos. Ele reiterou o compromisso da polícia em garantir a coexistência pacífica dentro do campus de Villa Busch.

“Estamos conduzindo uma investigação rigorosa para esclarecer completamente este incidente”, afirmou Romero. “É evidente que houve um planejamento por parte de alguns detentos para atacar o policial, e não descansaremos até que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.”

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Direto para presídio: Justiça decreta prisão de dois dos três criminosos que invadiram casa no Bairro do Bosque

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A Justiça do Acre decretou as prisões preventivas dos assaltantes Robson Alves de Oliveira e Tiago Rafael Santos da Silva, na tarde deste sábado, 4.

A decisão foi do Juiz da Vara de Plantão durante audiência de custódia, realizada na tarde deste sábado, 4, em Rio Branco.

Os assaltantes Robson Alves e Tiago Rafael foram presos na tarde de sexta-feira, 3, por policias militares. A dupla e o comparsa Francisco do Espírito Santo Freitas invadiram uma casa, que passa por reformas no Bairro do Bosque.

Durante a ação criminosa um pedreiro foi rendido, mas um agente de segurança pública reagiu ao assalto. Francisco do Espírito Santo foi baleado e teve que ser socorrido por uma equipe médica do SAMU.

Já os comparsas foram presos em flagrantes. Na Delegacia de Flagrantes Robson Alves e Tiago Rafael foram indiciados pelo crime de roubo tentado.

Um dia depois, o flagrante foi homologado pela justiça e os dois tiveram as prisões decretadas.

Já Francisco do Esperíto Santo permanece internado no pronto socorro da capital, sob  escolta policial. Após receber alta deve passar por audiência de custódia.

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Dependente químico é agredido a ripadas após punição de facção criminosa

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Na noite deste sábado (4), Acelino Rodrigues Vitorino, de 30 anos, foi vítima de uma violenta agressão em via pública, sofrendo golpes de ripa como parte de uma punição imposta por uma organização criminosa. O incidente ocorreu na rua Floriano Peixoto, próximo a um hotel e um posto de combustível, situados no bairro Preventório, em Rio Branco.

A vítima foi encontrada caída na rua por transeuntes que passavam pelo local. Segundo relatos, Acelino teria sido submetido a um “tribunal do crime” e sentenciado a receber o castigo.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e prestou os primeiros socorros ao ferido, encaminhando-o ao pronto-socorro de Rio Branco com um estado de saúde considerado estável. Os paramédicos relataram que Acelino apresentava uma fratura nas costelas, cortes na cabeça e diversos hematomas pelo corpo, todos provocados pelos golpes de ripa.

A Polícia Militar foi notificada do incidente e realizou buscas na região na tentativa de localizar os agressores, porém, até o momento, eles não foram encontrados.

O caso será agora investigado pela Polícia Civil, a fim de esclarecer as circunstâncias da agressão e identificar os responsáveis.

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