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Acre

Acre tem mais da metade dos domicílios em situação de segurança alimentar e índice é o terceiro melhor da região Norte

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O estado acreano foi o terceiro estado com o melhor índice de domicílios em situação de segurança alimentar, ou seja, quando a família/domicílio tem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais. No estado, 69,7% dos domicílios estão em situação de segurança alimentar.

Os dados fazem parte do módulo Segurança Alimentar da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que foram divulgados no último dia 25 e têm como referência o ano de 2023.

Prato extra reduz índices de insegurança alimentar no estado. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Na região Norte, o índice de domicílios nessa situação foi de 60,3%. Comparando com os outros estados, o Acre foi o terceiro com melhor índice nesse sentido, ficando atrás somente de Rondônia, com 80% e Tocantins, com 71,1%.

O governador do Estado, Gladson Cameli, salientou que a segurança alimentar é um direito básico do ser humano e que em sua gestão tem determinado ações para que o poder público alcance o maior número de pessoas, amenizando os impactos da vulnerabilidade causada por diversos fatores, um deles pela fome.

“A segurança alimentar tem sido um desafio de todos os governos, aliás, do mundo. A gente consegue ver isso pelos números das regiões Norte e Nordeste, que tiveram as menores proporções de domicílios particulares em segurança alimentar. Mas, mesmo assim, no Acre, conseguimos ter um índice muito bom, com mais da metade da nossa população tendo acesso ao direito básico da humanidade, que é se alimentar dignamente. Tenho acompanhado e orientado que todas as secretarias que compõem esse sistema se organizem e priorizem essa pauta com ações que efetivamente cheguem até essas pessoas mais vulneráveis. Temos avançado, mas, claro, que o cenário ideal é que a alimentação chegue a todos os lares acreanos e vamos continuar focados nisso”, destacou.

Prato extra

São muitas as ações do governo que tentam reduzir os índices de insegurança alimentar no estado. Um dos principais programas do governo para manter a segurança alimentar e nutricional dos estudantes é o Prato Extra, que atende cerca de 150 mil alunos distribuídos em mais de 600 escolas urbanas, rurais e indígenas em todo o estado.

Em um artigo publicado no dia 26 de abril, o secretário de Educação, Aberson Carvalho, elencou a importância da iniciativa.

“Em nosso estado, estamos vencendo o mapa da fome por meio de ações articuladas como a geração de emprego, que em 2023 gerou mais de 4.500 novos postos formais, e o avanço na agricultura familiar, que, por meio do programa Prato Extra, ampliou de R$ 4 milhões para 20 milhões as compras com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), garantindo um valor maior que os recursos repassados pelo governo federal. Para a execução do Prato Extra, o Estado investe, de recursos próprios, R$ 100 milhões, com o objetivo de garantir que ‘nossas autoridades’ [as crianças, como são chamadas pelo governador] estejam com sua segurança alimentar garantida, alcançando milhares de famílias acreanas”, pontuou.

Políticas públicas

A titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (Seasdh), Maria Zilmar da Rocha Almeida, lembrou que o Estado tem adotado políticas, como o Pnae – com o Prato Extra -, para avançar cada vez mais na segurança alimentar.

“Nós temos um departamento que tem feito não só um acompanhamento técnico, como uma fomentação de adesão aos municípios, mas também de orientação, para que possam aderir a esses programas de alcance na melhoria de segurança alimentar. Com o Prato Extra, mesmo na época do recesso escolar, esses alunos têm o acesso a uma alimentação com acompanhamento nutricional, que são ofertados de forma voluntária”, disse. 

Além dessa iniciativa, ela destaca o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), da Secretaria de Agricultura, que garante a compra desses produtos direto do produtor.

“Temos ainda a parceria com o Sesc [Serviço Social do Comércio ], por meio do Banco de Alimentos, Cozinha Mesa Brasil, ou seja, existe uma fomentação de compromisso de política de governo no estado voltada justamente para combater a fome, para realmente trazer um significativo resultado positivo na pauta das pessoas com alto índice de pobreza em situações vulneráveis à segurança alimentar e nutricional”, pontuou ao destacar a implantação do Departamento de Segurança Alimentar. 

“Essas políticas têm tido uma desenvoltura de alto alcance e, consequentemente, também têm reforçado a fomentação e o amparo do compromisso político por parte do governo”, completa.

Fonte: Governo AC

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Participação de escolas rurais abrilhanta fase municipal dos jogos estudantis em Rio Branco

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Na fase municipal dos jogos estudantis, a participação de duas escolas rurais na zona II (região da Baixada) abrilhanta a competição. São elas: a escola Dalva de Souza, localizada no km 58 da estrada AC 90 (Transacreana), na Vila Verde, e a escola Major João Câncio, localizada no km 80, também na Transacreana.

Embora os resultados não sejam positivos, gestores, professores e atletas encaram o desafio de representar as escolas na competição escolar mais importante do estado, os jogos estudantis. E os desafios são os mais variados e diversos, como treinamento no contraturno das aulas.

O diretor da escola Dalva de Souza, professor Jairo Ribeiro, destaca que é a segunda vez que a escola participa dos jogos, embora para alguns atletas seja a primeira vez. “Essa participação é importante porque motiva os alunos”, disse.

Atletas da Dalva de Souza realizaram a segunda partida nesta quarta-feira, dia 15. Foto: Mardilson Gomes/SEE

No primeiro jogo, a equipe da Dalva de Souza perdeu para a equipe da Serafim Salgado pelo placar de 20 a 0 e, no segundo jogo, realizado nesta quarta-feira, 15, perdeu também para o time da escola Tancredo Neves, pelo placar de 17 a 2.

“Mas o nosso sentimento é de alegria. Ficamos felizes por estar saindo da zona rural e proporcionar momentos de lazer para esses alunos, porque eles não tem tempo nem mesmo para treinar”, destaca.

Pensamento semelhante tem a professora Simone Mourão, treinadora da equipe da Dalva de Souza. Segundo ela, muitas vezes é preciso fazer adaptações. “Muitas vezes não se pode marcar treino porque eles moram longe”, explicou.

Professora Simone Mourão: “fazemos adaptações para treinar”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Mesmo assim, a professora conta que os alunos pediram uma oportunidade para jogar e participar dos jogos estudantis. “Trouxemos eles para jogar pela primeira vez numa quadra, para terem experiência em jogo oficial, mas no próximo ano eles estarão mais preparados”, disse.

O atleta Kauan Rosa, do oitavo ano, revela que nunca jogou em quadra. “Eu nunca joguei em quadra, somente em campo, e tudo é diferente, o drible, o passe, a movimentação da bola, então, está sendo muito bom poder jogar”, destacou.

Desafio gratificante

Além da Dalva de Souza, outra escola rural de Rio Branco que participa da fase municipal dos jogos estudantis é a Major Câncio. Ela também não obteve êxito no primeiro jogo, perdendo para o Colégio Acreano pelo placar de 16 a 2. Nesta quarta-feira, 15, jogou contra a escola Marilda Gouveia.

Para o diretor da escola, professor José Eronilson de Oliveira, é importante participar da competição na medida em que os alunos se sentem contemplados e importantes. “Para muitos, é a primeira vez que eles entram numa quadra, por isso é importante incentivar a integração entre eles”, disse.

Escola João Câncio trouxe duas equipes masculinas de futsal, uma no sub-14 e outra no sub-17. Foto: Mardilson Gomes/SEE

Já para o treinador da equipe, o professor Aroldo Matos, depois da pandemia, os alunos ficaram isolados, sem ter uma atividade esportiva. “Tudo é no campo. Agora é que eles estão se acostumando a jogar em quadra”, ressaltou.

O atleta Pedro Henrique Silva Lima, do oitavo ano, disse estar gostando de competir pelos jogos escolares e se sente honrado em representar a escola. “É a quarta vez que jogo em quadra e estou gostando de representar a escola”, frisou.

Atleta Pedro Henrique da Silva: “Honrado em representar a escola”. Foto: Mardilson Gomes/SEE

A escola João Câncio trouxe para os jogos estudantis duas equipes masculinas de futsal, uma categoria sub-14 e outra na categoria sub-17. Além disso, participará da fase municipal dos jogos com outras duas equipes de vôlei masculino (sub-14 e sub-17), além de uma de vôlei feminino (sub-14). Também estará representada no atletismo masculino e feminino nas categorias sub-14 e sub-17.

Fonte: Governo AC

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N. Lima critica governo federal por não ajudar efetivamente o Rio Grande do Sul após enchente

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O vereador Cap. N. Lima, durante a sessão realizada na quarta-feira, 8, na Câmara Municipal de Rio Branco, comentou sobre as recentes enchentes que vem acontecendo no estado do Rio Grande do Sul e expressou as suas preocupações em relação ao gerenciamento da situação. Em seu posicionamento, o vereador ressaltou que é importante a união de todos para ajudar as pessoas afetadas.

“Pessoas que amam esse país tem se pronunciado e têm sido solidárias com aquele estado que está passando um momento ímpar, um momento dificílimo, um momento de guerra, um momento de destruição.”

O vereador comentou sobre as enchentes no Rio Acre e alegou que com o apoio de outros estados o governo municipal conseguiu dar respostas e prestar solidariedade à população diante as adversidades.

“A gente vê Rio Grande do Sul hoje, de repente, a gente volta ao mês de março, quando nós tivemos a nossa alagação aqui, onde nós tivemos quase 20 mil pessoas desabrigadas, a gente vê que sofremos, porque somos um estado pequeno, somos um município pequeno, e os nossos outros municípios são muito pequenos, e o nosso governo, com o nosso prefeito deram conta do recado, com a solidariedade da população, com a solidariedade de outros estados, nós saímos vamos dizer assim vitoriosos.”

No entanto, Cap. N. Lima expressou sua preocupação com a situação no Rio Grande do Sul, por ser em uma escala muito superior, e criticou a resposta do governo federal, que segundo ele não fez até o momento ações efetivas para auxiliar as vítimas da enchente.

“O que vimos lá no Rio Grande do Sul, é uma coisa muito superior ao que aconteceu no nosso estado e no nosso país, de todas as catástrofes que tivemos, e o que nós vemos hoje do governo federal, é um protocolo que não acaba, é um protocolo dentro da administração que supera qualquer expectativa, os prefeitos estão pedindo esmola, nós temos que reconstruir o RS quase inteiro, e a gente vê do governo federal, reuniões que até agora nada de produtivo, nada de ajuda específicas para ajudar aquelas pessoas saiu.”

N. Lima também mencionou os esforços do governador Gladson Cameli, que enviou uma equipe e recursos financeiros para auxiliar no socorro às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, e comentou que outros estados também têm se mobilizado para dar assistência.

“Parabéns, governador Gladson, que montou uma equipe e mandou para o Rio Grande do Sul. Porto Velho, Rondônia, Mato Grosso, mandaram 50 milhões do agronegócio, o governador foi lá conversar com os produtores, tirou do banco do agronegócio e mandou.”

Além disso, o vereador criticou o governo federal, e usou como sua justificativa a falta de responsabilidade na gestão dos recursos públicos, mencionando bilhões de reais gastos sem um retorno à população.

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Acre Race 2024: Evento de ciclismo impulsiona turismo e economia local

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Com o apoio da Prefeitura de Rio Branco, foi lançado na noite dessa terça-feira (14), o tão aguardado evento Acre Race 2024, que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação (SDTI), em parceria com a Fundação Garibaldi Brasil (FGB).

Este evento de ciclismo, que ganha destaque nacional, promete impulsionar o turismo na região e atrair visitantes não apenas do Acre e do Norte, mas também de outras regiões do Brasil, como o Centro-Oeste e o Sul.

A iniciativa visa estimular o turismo por meio do esporte, proporcionando uma experiência única aos participantes e espectadores. O evento deve atrair um grande número de visitantes, contribuindo para o desenvolvimento econômico local. Os atletas do esporte compartilham suas experiências e expectativas com o lançamento deste evento.

Rodrigo: ” O ciclismo me ajudou a libertar do vício do álcool e do cigarro” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

O atleta, Rodrigo Schommer, conta como o ciclismo mudou a sua vida.

“Tudo surgiu em 2021 quando eu vim morar em Rio Branco. Daí eu tinha que fazer uma atividade física e me encontrei no ciclismo. E daí, eu procurando na internet, descobri o Acre Race. Foi uma experiência incrível, uma experiência transformadora. Me ajudou a me libertar do vício do álcool e também do cigarro. E hoje em dia a gente busca viver uma vida cada vez mais saudável, melhor, com o ciclismo, para poder desempenhar e pedalar mais.”

Para o atleta Gabriel Pastro a expectativa é sempre muito grande, porque a prova é uma das maiores realizadas no Acre.

“Isso gera muita movimentação dos atletas, dos praticantes, amadores, profissionais. Gente que é adepta ao esporte do final de semana, inclusive não só aqui do nosso estado do Acre, mas também de toda região norte”, informou.

Bino: “Desde o ano passado a Prefeitura de Rio Branco vem dando um grande apoio para que essa prova cresça ainda mais” (Foto: Marcos Araújo/Assecom)

O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação, coronel Ezequiel Bino, destaca que a Amazônia é única e diferenciada, e que a prefeitura busca se destacar no cenário nacional e internacional, abrindo portas para futuros negócios e parcerias. O turismo esportivo, segundo ele, mostra que a comunidade local tem a chance de mostrar sua hospitalidade e potencial, promovendo o crescimento sustentável e a prosperidade para todos os envolvidos.

“O Acre Race já é uma tradição em Rio Branco. É a maior prova de mountain bike do Norte. Faz parte do campeonato brasileiro. E desde o ano passado a Prefeitura de Rio Branco vem dando um grande apoio para que essa prova cresça ainda mais. Porque isso é esporte, isso traz também desenvolvimento econômico, é uma semana em que os hotéis ficam cheios, vem gente de todo o país, todo o Norte, vem gente dos países vizinhos e é também uma forma da gente desenvolver o cicloturismo.”

“Com isso a gente continua estimulando a questão do turismo, através do ciclismo”(Foto: Marcos Araújo/Assecom)

O evento marca mais um passo rumo ao desenvolvimento econômico e social da região, reafirmando o compromisso da prefeitura em investir em iniciativas que promovam o crescimento e o bem-estar da população. Com a realização do Acre Race 2024, a cidade reafirma seu potencial como destino turístico e abre novas oportunidades para o futuro.

“Eu vejo que com isso a gente continua estimulando a questão do turismo, através do ciclismo e que com certeza vamos receber muitos visitantes de fora, de Rio Branco, aqui do Norte e acredito que até do Centro-Oeste, talvez até do Sul do Brasil. O que mais a gente quer é que a gente possa ter novos investidores para ter um dinheiro novo, para que o nosso município possa melhorar economicamente a cada dia que passa”, concluiu o prefeito.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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