Os números colocam o estado entre os que mais se beneficiariam com a proposta de isenção do Imposto de Renda para essa faixa salarial. Foto: captada
Um levantamento do Brasil em Mapas com base na PNAD Contínua de 2025 revela que 90% da população ocupada no Acre tem rendimento de até R$ 5 mil mensais. O índice coloca o estado acima da média nacional (84%) e da região Norte (85,1%), significando que nove em cada dez trabalhadores acreanos seriam beneficiados pela proposta de isenção do Imposto de Renda para essa faixa salarial, atualmente em discussão no Congresso.
O estudo mostra que o Acre acompanha o perfil de estados nordestinos, onde os índices de baixa renda são mais elevados – como Maranhão (94,8%), Piauí (93,2%) e Ceará (93,1%). Em contraste, unidades federativas do Sul e Sudeste apresentam percentuais significativamente menores: São Paulo (67,5%), Santa Catarina (68,2%) e Rio de Janeiro (69,8%). O Distrito Federal registra a menor proporção do país, com apenas 48% da população recebendo até R$ 5 mil.
Caso aprovada, a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil poderia impactar diretamente o poder de compra de aproximadamente 85,9 milhões de brasileiros. No Acre, onde a maioria dos trabalhadores se enquadra nesse perfil, o efeito seria particularmente expressivo, proporcionando alívio tributário e potencial estímulo à economia local.
Dados da PNAD mostram que estado supera média nacional e regional; proposta de isenção de IR beneficiaria 9 em cada 10 acreanos. Foto: art
Estado acompanha perfil de baixa renda do Nordeste
Regiões Sul e Sudeste concentram maiores rendimentos
Proposta em discussão no Congresso pode redistribuir renda
Os números reforçam o Acre como um dos estados mais sensíveis a políticas de redistribuição de renda, onde medidas de alívio tributário teriam impacto significativo na economia local, potencialmente aquecendo o comércio e serviços.