Acre tem 13 cidades obrigadas a devolver R$ 36,8 milhões ao MEC por obras inacabadas na educação

Tarauacá lidera lista com R$ 12,2 milhões a restituir; Pacto Nacional pressiona municípios a regularizar obras paralisadas

Pelo menos 13 municípios do Acre terão que reembolsar R$ 36,8 milhões ao Ministério da Educação (MEC) ou concluir obras abandonadas da educação básica. A medida integra o Pacto Nacional de Retomada de Obras, que busca regularizar empreendimentos paralisados em todo o país.

Segundo levantamento, o estado possui 49 obras inacabadas, sendo que 11 receberam verba federale estão com processos de devolução em andamento. Tarauacá é a cidade com o maior valor a restituir: R$ 12,2 milhões, referentes a 12 obras paradas. A capital, Rio Branco, aparece em segundo lugar, com R$ 5,1 milhões.

Outros municípios com valores significativos incluem:

• Epitaciolândia (R$ 3,5 milhões)

• Jordão (R$ 3,4 milhões)

• Plácido de Castro (R$ 3,4 milhões)

Completam a lista Porto Acre (R$ 2 milhões), Xapuri (R$ 1,9 milhão) e Santa Rosa do Purus (R$ 1,4 milhão), além de Senador Guiomard, Mâncio Lima, Capixaba, Assis Brasil e Acrelândia, com débitos entre R$ 508 mil e R$ 968 mil.

O MEC exige que as prefeituras cumpram as obrigações ou enfrentem sanções, pressionando pela retomada urgente das obras.

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