Cotidiano

Acre sofrera com até nove ondas de calor ao ano, aponta estudo, com impactos diretos no abastecimento de água

Segundo os dados, 45% das cidades acreanas tem “risco muito alto” com relação a onda de calor, que podem reduzir os níveis dos mananciais que abastecem essas cidades

Além do estado, Amazonas, boa parte do Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais e a região nordeste do Pará e norte do Ceará e Rio Grande do Norte registrarão altas temperaturas. Foto: internet

 

Um estudo conduzido pelo Instituto Trata Brasil aponta que o Acre pode experimentar, até 2050, pelo menos nove ondas de calor ao ano. Além do estado, Amazonas, boa parte do Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Minas Gerais e a região nordeste do Pará e norte do Ceará e Rio Grande do Norte registrarão altas temperaturas.

Os pesquisadores, autores do estudo “As Mudanças Climáticas no Setor de Saneamento Como secas, tempestades e ondas de calor impactam o consumo de água?”, apontam para uma maior pressão sob o sistema de abastecimento destas localidades.

“Este aumento pode representar um maior consumo de água nessas regiões e no aumento da deterioração das infraestruturas de água e esgoto, além de reforçar problemas já observados, como a geração de odores nos sistemas de esgotos e a proliferação de cianobactérias em mananciais”, afirmam.

Ainda segundo os dados, 45% das cidades acreanas tem “risco muito alto” com relação a onda de calor, que podem reduzir os níveis dos mananciais que abastecem essas cidades.

“Os municípios que apresentaram maiores índices de risco são aqueles que possuem abastecimento por manancial exclusivamente superficial e que se localizam em regiões onde há tendência de agravamento dos eventos de ondas de calor. Os maiores valores ocorrem no interior de São Paulo, sudoeste de Minas Gerais, região litorânea de Pernambuco e alguns municípios dos estados do Ceara, Rio Grande do Norte, Acre e Amazonas”, diz o levantamento.

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