Com A Tribuna
Acre registrou um crescimento de 32% dos focos de calor em comparação com o mesmo período do ano passado.
De janeiro a 18 deste mês foram contabilizados 8.852 focos de calor, enquanto no ano passado registrou apenas 6.706 casos. Os dados disponibilizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o Acre fechou o dia 21 de setembro deste ano com 6.728 focos de fogo, mesmo com a vigência do isolamento social com mais de 100 dias.
O levantamento apontou que na primeira quinzena do mês passado o estado tinha somado 1.902 focos de calor, mas em todo o mês de setembro do ano passado chegou em torno de 2.977 focos de calor.
Em contrapartida, de janeiro ao dia 27 de agosto deste ano já tinha sido contabilizado 23.225 focos de calor, mas no mesmo período do ano passado chegou a cerca de 25.150 ocorrências.
Cada vez que reduz a mata nativa menos chuvas nesta parte da Amazônia Legal, pois o pouco da chuva que cai na selva tropical desagua na calha do rio em forma de enxurrada.
Observou que as intensas chuvas que têm caído na região da Amazônia Ocidental nas últimas semanas vêm contribuindo para reduzir os focos de calor no estado. “O CPTEC-INPE está prevendo chuvas na região do Alto Acre nas próximas 48 horas, se a previsão na falhar a tendência que o nível do Rio Acre suba, pois a lâmina d’água registrou apenas 1,45 metros”, observou.
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A área desmatada no estado no ano passado chegou em torno de 668 quilômetros quadrado (KM2 ), a taxa dos desmatamentos registrou um crescimento de 55% entre o período de agosto do ano passado e julho de 2020, mas em comparação ao ano anterior, o desmate ficou em 444 quilômetros quadrado (KM2).
Com um aumento de 36% da área desmatada, o Acre passou a ocupar o terceiro lugar entre os estados com os maiores desmates, ultrapassando inclusive o estado Rondônia que até o mês passado tinha registrado uma redução de 5,4% em comparação ao ano anterior.