Segundo a última atualização do Monitor de Secas publicado neste domingo (26), o Acre alcançou entre maio e dezembro de 2024, área com seca em todo o seu território.
De acordo com os dados, está é a primeira vez que o estado tem esse registro em 100% de sua delimitação por oito meses consecutivos desde novembro de 2022, quando entrou no Mapa do Monitor.
Em janeiro de 2025, o Acre e mais 13 unidades da Federação tiveram um abrandamento do fenômeno.
“Entre novembro e dezembro a seca se abrandou no Acre com a redução da seca grave de 100% para 80% do estado. É a condição mais branda do fenômeno no estado desde junho de 2024, quando houve seca grave em 44% do AC”, afirma.
A seca do Rio Acre foi a segunda maior da história de Rio Branco em setembro de 2024, o manancial chegou a marca de 1,29 metro superando o recorde anterior que era de 1,30 metro alcançado em 2016 e alcançado novamente este ano.
Em mais de meio século de medições, essa foi a apenas a segunda vez que as águas do manancial chegam a esse nível durante o ano na capital. E segundo projeções da Defesa Civil na época.
Na época, a Defesa Civil já trabalhava com a possibilidade do rio ficar abaixo de 1 metro, mas a chegada do período de chuvas afastou essa possibilidade.
Agora, em um cenário de seca que começou antes do esperado, no final de maio, e ainda distante do início do período chuvoso em outubro, a avaliação do órgão é que é possível ultrapassar a marca histórica de 2022.
Em Brasiléia, a seca apresentou uma medição de 0,68 centímetros, na segunda quinzena de setembro o que representou a maior seca da história na fronteira do alto acre. A segunda menor cota histórica do manancial ocorreu no dia 25 de agosto de 2024, sendo 0,69 centímetros.
No Rio Iaco, em Sena Madureira, também registrou no começo de setembro a cota de 0,34 centímetros, o que representou a maior seca da história na cidade. A segunda maior seca histórica foi registrada na primeira semana, dia 7 setembro do mesmo ano, 0,35 centímetros.
Os rios Acre, no município de Brasiléia, e Iaco, em Sena Madureira, atingiram a menor cota histórica em 2024. Os dados são do governo do Acre, por meio do boletim diário da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), com informações do Centro Integrado de Geoprocessamento e Monitoramento Ambiental (Cigma).