Acre registra mais de 4 mil focos de calor e fumaceiro denso invade a Capital e interior do Estado
THALIS GUTTIERRES*
De acordo com o relatório gerado nesta quarta-feira (20) pela Comissão de Gestão de Riscos Ambientais (CEGdRA), o Acre ocupa a sétima colocação entre os Estados que mais identificaram focos de calor e queimadas no território denominado como Amazônia Legal.
O Estado apresentou 4.138 focos de calor. O Estado do Pará lidera o ranking com quase 40 mil casos registrados, mostrando a gravidade e a necessidade de se combater as queimadas criminosas na região.
Medidas necessárias para evitar queimadas
– Não fazer fogueiras nas proximidades de matas, florestas ou em áreas urbanas;
– Atenção redobrada ao trafegarem por regiões sujeita aos incêndios;
– Evitar jogar pontas de cigarros para fora dos veículos
Fumaceiro
Na manhã desta quinta-feira (21) os moradores de Rio Branco e de algumas cidades do interior como Brasiléia, alguns foram surpreendidos por uma densa fumaça que dificultava a visibilidades nas ruas da capital nas primeiras horas da manhã. A fumaça que tem como principal fonte de origem as queimadas que ocorrem em todo Acre, mas principalmente na região leste do Estado.
O relatório do CEGdRA fez um levantamento sobre a qualidade do ar na região e apurou que o ar que paira sobre o estado detém uma quantidade de 10 a 120 (μg/m3). Para a Organização Mundial de Saúde (OMS) o limite é de 25 μg/m3 para partículas de até 2,5 μm.
Atendimentos
Com a incidência da fumaça na Capital, o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco e algumas do interior, noticiaram um número maior de casos de problemas respiratórios, tanto em crianças quanto em idosos.
A assessoria da unidade alerta para os cuidados necessários para evitar problemas mais sérios e pede que a população tome consciência e evite queimadas criminosas.
– Evitar exercícios físicos entre 10 e 16 horas
– Umidificar os ambientes por meio de vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água
– Proteger-se do Sol e procurar caminhar por áreas arborizadas
– Evitar comidas gordurosas e de difícil digestão
– Ingerir no mínimo três litros de água diariamente
*Colaborou Alexandre Lima
Veja vídeo reportagem com Almir Andrade abaixo.