Embora o número de casos tenha permanecido estável até o momento, com 49 casos de zika e 221 de chikungunya registrados ao longo de todo o ano de 2024. Foto: cedida
O início de 2025 no Acre tem sido marcado por um aumento significativo nos casos de dengue. Até o dia 2 de fevereiro, o Estado registrou 3.871 casos notificados, um número preocupante que já supera o total de 3.411 casos confirmados no mesmo período de 2024.
Embora o número de casos tenha permanecido estável até o momento, com 49 casos de zika e 221 de chikungunya registrados ao longo de todo o ano de 2024, a situação da dengue continua sendo uma grande preocupação para as autoridades de Saúde.
Com o aumento da incidência da dengue, a Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco (Semsa) recebeu uma visita da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), que se uniu às equipes locais para avaliar a capacidade de resposta da rede de saúde.
O foco principal foi verificar as condições das unidades de atendimento e a disponibilidade de recursos para lidar com a alta demanda de pacientes.
Enquanto isso, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) emitiu um alerta à população sobre a importância da limpeza de áreas públicas e privadas, principalmente aquelas que podem acumular água das chuvas e servir de criadouros para o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Em busca de soluções para o agravamento das arboviroses e outras doenças, os gestores municipais do Acre irão participar do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas (ENPP), realizado em Brasília. O evento, que ocorre esta semana, reúne representantes de diversas partes do país e visa estreitar o diálogo entre os municípios e o governo federal. Até o momento, 11 dos 22 prefeitos acreanos confirmaram presença.
O evento abordará temas como o fortalecimento da rede de saúde pública, o controle das doenças como a dengue e o aumento das parcerias entre as esferas municipal, estadual e federal. Com o apoio de entidades como a Associação Brasileira de Municípios (ABM) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a expectativa é que os prefeitos possam ampliar os investimentos em saúde e implementar políticas públicas mais eficazes no combate às arboviroses.