Brasil

Acre registra mais de 1,2 mil notificações de chikungunya em oito meses; 41 casos confirmados

Baixo Acre concentra maior número de registros, enquanto Juruá apresenta a maior taxa de positividade. Três municípios permanecem sem notificações

Do total, 41 casos foram confirmados, o que corresponde a 3,4% das notificações. Outros 1.031 foram descartados e 135 ainda seguem em investigação. Foto: cedida 

O Acre contabilizou 1.207 notificações de casos suspeitos de chikungunya entre janeiro e agosto deste ano, conforme boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). Do total, 41 casos foram confirmados — o equivalente a 3,4% das notificações —, enquanto 1.031 foram descartados e 135 permanecem em investigação.

A regional do Baixo Acre concentra a maior parte das ocorrências, com 878 notificações. Desse total, 853 registros são em Rio Branco, onde houve nove confirmações. Em seguida, aparecem Mâncio Lima (três casos), Feijó e Tarauacá (dois casos cada).

A regional do Juruá/Tarauacá/Envira registrou 321 notificações e 31 confirmações, apresentando a maior taxa de positividade do estado. Cruzeiro do Sul lidera na região, com 23 confirmações entre 272 notificações.

Por outro lado, a regional do Alto Acre somou oito notificações, mas nenhum caso foi confirmado até o momento. Apenas três municípios — Acrelândia, Plácido de Castro e Santa Rosa do Purus — não registraram notificações de casos prováveis da doença no período.

O monitoramento reforça a necessidade de medidas contínuas de prevenção, especialmente em regiões com maior incidência de notificações e casos confirmados.

Sintomas

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) chama atenção para os sintomas característicos da doença, que incluem febre alta repentina (acima de 38,5°C) e dores articulares intensas — principalmente em mãos, pés, tornozelos e joelhos.

Outros sintomas frequentes são dor de cabeça, náuseas, fadiga e manchas vermelhas na pele. Em muitos casos, mesmo após a fase aguda, as dores articulares podem persistir por semanas ou meses, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

O alerta reforça a importância de procurar unidades de saúde ao primeiro sinal dos sintomas, especialmente em regiões como o Baixo Acre e o Vale do Juruá, que concentram o maior número de notificações e confirmações da doença no estado.

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Publicado por
Marcus José