Cruzeiro do Sul aparece como o segundo município mais violento, com 13 casos (14,13%), seguido por Epitaciolândia e Sena Madureira, com três registros cada (3,26%). Foto: captada
Com dados do MPAC
O Acre registrou 92 mortes violentas intencionais no primeiro semestre de 2025, um aumento de 2,22% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 90 casos. Os dados, divulgados pelo Painel de Acompanhamento do Ministério Público do Acre (MPAC), revelam um cenário preocupante, com a capital Rio Branco respondendo por 57,6% dos homicídios (53 ocorrências).
Cruzeiro do Sul aparece em segundo lugar, com 13 mortes (14,13%), seguido por Epitaciolândia e Sena Madureira, com três casos cada (3,26%).
Sábados são os dias mais violentos (19,57% dos crimes), seguidos por sextas-feiras (15,22%) e domingos/terças (14,13% cada).
Principais motivos: Conflitos entre facções e tráfico (38,04%), motivos torpes e álcool (23,91%), e casos ainda sob investigação (21,74%).
Feminicídios representam 4,35% do total, e ações policiais resultaram em 5,43% das mortes.
Homens são a maioria (85 casos), pardos (77 vítimas) e na faixa etária de 30 a 34 anos.
O período noturno é o mais perigoso, com 34 mortes registradas.
Os números reforçam a crise de segurança pública no estado, com o aumento da violência associada ao crime organizado e a falta de políticas eficazes de prevenção. O MPAC alerta para a necessidade de ações integradas entre polícias, Judiciário e políticas sociais para conter a escalada de mortes.
Conflitos entre facções criminosas e o tráfico de drogas são as principais causas das mortes, relacionados a 38,04% dos casos. Foto: captada
Autoridades devem apresentar um plano de enfrentamento à violência, com foco no combate ao tráfico e na proteção a grupos vulneráveis, como mulheres e jovens. Enquanto isso, a população clama por mais segurança e investimentos em inteligência policial.