As motivações variam: seis casos ligados a conflitos de facções ou drogas, dois feminicídios, dois por motivos fúteis ou bebedeiras, um por intervenção policial e um crime passional, enquanto seis casos ainda aguardam apuração.
O Acre manteve em setembro o mesmo patamar preocupante de violência do mês anterior, com 18 mortes violentas intencionais registradas em todo o estado. Os dados do Núcleo de Apoio Técnico do Ministério Público do Acre (MPAC) mostram que Rio Branco liderou o número de ocorrências com cinco mortes, seguida por Epitaciolândia (4) e Feijó (3).
O perfil das vítimas segue um padrão alarmante: homens jovens entre 20 e 24 anos, em sua maioria pardos (13), sendo que as armas de fogo foram responsáveis por nove das mortes. As motivações variam de conflitos de facções ou drogas (6 casos) a feminicídios (2), crimes passionais e intervenções policiais.
Os dados revelam ainda que as quintas-feiras concentram o maior número de mortes (6), seguidas pelos sábados (5), indicando a persistência de um ciclo violento que continua a desafiar as autoridades no estado.
Os números reforçam a complexidade da segurança pública no Acre, onde a atuação de facções criminosas segue como principal motivador de homicídios, com concentração em dias específicos da semana e preferência por armas de fogo.