O Acre registrou uma redução na proporção de nascidos vivos de mães adolescentes em 2024. De acordo com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), do Ministério da Saúde, divulgados pelo governo do Estado, o índice passou de 22,24% em 2023 para 19,9% neste ano, considerando meninas de 10 a 19 anos.
O cálculo é feito com base no número de nascidos vivos de mães residentes, por grupo etário, multiplicado por 100 e dividido pelo número total de nascidos vivos.
Segundo o governo, a queda reflete o impacto direto de políticas públicas implementadas no estado, voltadas à prevenção da gravidez não intencional na adolescência e ao fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos da juventude.
Entre os municípios que mais se destacaram na redução estão a capital, Rio Branco, com queda de 14,2%, e Acrelândia, com 15,7%.
Os resultados positivos são fruto de um esforço coordenado entre diferentes setores do governo, com ações que incluem o acesso à educação sexual, a ampliação do atendimento em saúde com oferta de métodos contraceptivos e campanhas de conscientização junto à população jovem.
“A permanência dessas adolescentes na escola, o acesso a melhores oportunidades e a diminuição da sobrecarga dos serviços de saúde são alguns dos benefícios observados. É um trabalho contínuo, que exige envolvimento de toda a sociedade. Mas os resultados mostram que estamos no caminho certo”, destacou o secretário de Estado de Saúde do Acre, Pedro Pascoal.
Com informações da Agência de Notícias