Recursos do Restaura Amazônia visam recuperar 2,2 mil hectares de floresta no Arco do Desmatamento; propostas podem ser enviadas até novembro de 2025. Foto: captada
O Acre está entre os estados beneficiados pelos novos editais do programa Restaura Amazônia, que destinará R$ 26,9 milhões para projetos de restauração florestal no estado, Amazonas e Rondônia. O anúncio foi feito pelo governo federal nesta semana, com investimento total de R$ 79 milhões em toda a Amazônia Legal.
Os recursos, provenientes do Fundo Amazônia, têm como objetivo recuperar áreas degradadas no Arco do Desmatamento, região que concentra as maiores taxas de desmatamento da floresta. A iniciativa pretende restaurar até 2,2 mil hectares de vegetação nativa – equivalente a aproximadamente 3 mil campos de futebol – e gerar 880 empregos diretos e indiretos.
As propostas podem ser enviadas até 10 de novembro de 2025, e os projetos selecionados terão até 48 meses para execução. O programa também prevê remuneração para entidades parceiras na gestão, como Ibam, FBDS e CI Brasil.
A estratégia inclui atuação em Unidades de Conservação, terras indígenas, quilombolas, APPs e reservas legais, alinhando conservação ambiental com geração de renda e inclusão social.
Recuperação de 2,2 mil hectares de vegetação nativa (equivalente a 3 mil campos de futebol)
Geração de 880 empregos diretos e indiretos
Prazo para envio de propostas: até 10 de novembro de 2025
Execução dos projetos: até 48 meses
O programa atuará em:
Unidades de Conservação
Terras indígenas e quilombolas
APPs e reservas legais em assentamentos e pequenas propriedades
Os recursos incluem remuneração para entidades parceiras na gestão, como Ibam, FBDS e CI Brasil.
O Restaura Amazônia é a principal ação do Arco da Restauração, lançado em 2024, que pretende recuperar 6 milhões de hectares até 2030. A estratégia inclui atuação em Unidades de Conservação, terras indígenas, quilombolas, APPs e reservas legais, alinhando conservação ambiental com geração de renda e inclusão social.
A iniciativa alia conservação, geração de renda e inclusão social, além de estar alinhada ao Planaveg e à meta brasileira de restaurar 12 milhões de hectares de áreas degradadas.