Acre recebe quase R$ 1 milhão para ações de combate ao Aedes aegypti

Verba foi repassada na terça-feira (12) aos municípios, diz Saúde.
Rio Branco recebeu R$ 439,854 mil para as ações.

G1

Ações de combate a dengue devem ser intensificadas com repasse federal (Foto: Divulgação/Ascom Prefeitura de Rio Branco)

O Ministério da Saúde liberou um recurso de R$ 998,9 mil ao estado do Acre para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. O incentivo foi repassado no início desta semana e depositado diretamente na conta dos municípios. Ao todo, foram liberados mais de R$ 140 milhões para todo Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

O mosquito Aedes aegypti é trasmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. Em 2015 foram registrados 13,721 casos prováveis de dengue no estado. Só no município de Cruzeiro do Sul, a 648 km da capital acreana, foram registrados 8,038 casos.

O dinheiro foi depositado na conta dos municípios na terça-feira (12). Segundo dados do Fundo Nacional de Saúde (FNS), só para a capital Rio Branco foram repassados R$ 439,384 mil para as ações.

Dos vinte e dois municípios acreano, apenas a cidade de Sena Madureira, a 145 km da capital, não recebeu o incentivo. A cidade de Tarauacá, município distante 400 km de da capital acreana, foi a segunda a receber o maior valor, foram ao todo R$ 51,854 mil.

A gerente do Departamento de Vigilância em Saúde e Controle de Endemias do Acre, Thaina Holanda, comemora o repasse e diz que o dinheiro chega em um momento muito importante na luta contra o mosquito.

Isso é um incentivo específico para usar no combate à dengue. Seja para comprar material de campo, fardas, gasolina, ações de limpeza, material educativo ou qualquer ação importante dentro do processo.

Aumenta casos de suspeito de zikas vírus
O boletim semanal divulgado pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), divulgado na sexta-feira (15), mostra que subiu para 53 o número de suspeitos do zika vírus no estado. Os números representa um aumento de 23% dos casos.

Já da febre chikungunya, houve um aumento de 44% dos casos, sendo que no relatório do ano passado haviam 47 casos e no início de 2016 esse número subiu para 68.

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Publicado por
Alexandre Lima