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Acre precisa qualificar 11,8 mil trabalhadores em ocupações industriais até 2025

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Do total, quase 9 mil já possuem uma formação ou estão inseridos no mercado de trabalho, mas precisam se aperfeiçoar

O estado do Acre precisa qualificar 11,8 mil trabalhadores em ocupações industriais até 2025. A informação consta no Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, compilado pelo Observatório Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Do total, 2,8 mil deverão se capacitar em formação inicial – para repor os inativos e preencher novas vagas – e quase 9 mil já possuem uma formação ou estão inseridos no mercado de trabalho, mas precisam se aperfeiçoar.

O gerente executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, afirma que a qualificação profissional é crucial tanto para os trabalhadores que já estão empregados quanto para aqueles que estão fora do mercado de trabalho.

“O aperfeiçoamento deve ser uma estratégia para todos os profissionais. O aprendizado ao longo da vida passa a ter um papel fundamental no mercado de trabalho nos dias de hoje.”

No Acre, a demanda pelo nível de capacitação até 2025 será de:

  • Qualificação (menos de 200 horas): 6.703 profissionais
  • Qualificação (mais de 200 horas): 2.278 profissionais
  • Técnico: 1.900 profissionais
  • Superior: 985 profissionais

Em volume, ainda prevalecem as ocupações com nível de qualificação, cerca de 76% do total. Mas, segundo Márcio Guerra, houve um crescimento da demanda por formação em nível superior.

“O nível superior cresce sem dúvida a uma taxa muito elevada. Então, é preciso entender que fazer educação profissional não é o fim de uma trajetória. Profissionais que fazem qualificação profissional, fazem curso técnico e depois caminham para o ensino superior são profissionais extremamente valorizados no mercado de trabalho, pela experiência, pela prática e também pela formação”, avalia.

Áreas de formação

No Acre, as áreas que mais vão demandar profissionais capacitados, tanto em formação inicial, quanto continuada, são:

  • Construção: 2.709 profissionais
  • Transversal: 2.328 profissionais
  • Logística e Transporte: 1.342 profissionais
  • Alimentos e Bebidas: 1.236 profissionais
  • Metalmecânica: 1.071 profissionais
  • Madeira e Móveis: 467 profissionais
  • Automotiva: 449 profissionais
  • Telecomunicações: 332 profissionais
  • Gestão: 325 profissionais
  • Tecnologia da Informação: 273 profissionais

O gerente executivo do Observatório Nacional da Indústria, Márcio Guerra, destaca a relevância das ocupações nas áreas transversais. “Ou seja, aquelas ocupações coringas, aquelas profissões que são absorvidas por diversos setores da economia, que vão desde o setor automotivo até o setor de alimentos. No que diz respeito às áreas, vale destacar também aquelas profissões que estão relacionadas com a indústria 4.0, relacionada a automação de processos industriais.”

Ele também explica que há diferenças nas áreas de formação mais demandadas entre os estados. Isso se deve à dimensão do país e à complexidade da economia brasileira. Segundo Márcio Guerra, a heterogeneidade de recursos e de produção acaba refletindo essas características.

“Nós sabemos que, em alguns estados, há uma concentração industrial maior e em outras regiões, como a região Norte, há uma dispersão maior. Então a estrutura industrial, ou seja, os setores que são predominantes em determinadas regiões são diferentes.”

Mapa do Trabalho Industrial

De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, o Brasil precisa qualificar 9,6 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nos próximos três anos. Márcio Guerra explica que a projeção considera o contexto econômico, político e tecnológico do país.

“A partir da inteligência de dados, o objetivo do mapa é projetar a demanda por formação profissional de forma que essa informação sirva, não só para o Senai, mas também para uma discussão mais ampla sobre qual vai ser a demanda futura de profissionais no mercado de trabalho. É muito importante para a sociedade conhecer quais são as tendências, quais são as áreas que tendem ao maior crescimento, sobretudo na sua localidade, mas também entender quais profissões têm mais relevância, mais demanda, para que ele possa planejar a sua trajetória de formação profissional”, explica.

Confira outras informações do Mapa do Trabalho Industrial e a demanda de outros estados no link.

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Procon realiza palestra sobre direitos básicos do consumidor para estudantes de instituição de ensino superior

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Abordando os direitos básicos do consumidor, o Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon/AC), por meio do Núcleo de Educação para o Consumo, realizou na última terça-feira, 7, uma palestra para alunos da Universidade da Amazônia (Unama), na sede da instituição de ensino.

Alunos puderam adquirir conhecimentos sobre os direitos dos consumidores. Foto: Emely Azevedo/Procon

A atividade teve como objetivo principal orientar os discentes, além de explicar e reforçar o papel do Procon/AC na proteção e defesa dos consumidores e de seus interesses. Na ação, os alunos puderam adquirir conhecimentos sobre a leis, direitos e deveres, além dos métodos para participar ativamente e com segurança no mercado de consumo, sabendo, se necessário, empreender a ação efetiva para resolver eventuais problemas que possam surgir nas relações de consumo. A atividade também contou com a presença do mascote do Procon/AC, Procônsu, entrega de material educativo e orientação acerca do atendimento realizado pelo Procon  para os alunos.

O chefe de fiscalização do Procon/AC, John Lynneker, ministrou a palestra e destacou que a ação cumpre a função do Procon/AC, que também é levar conhecimentos acerca da pauta consumerista às instituições de ensino, para conscientização do público em formação.

“É um papel fundamental que está previsto na defesa do consumidor, visando a harmonização das relações de consumo, que é levar conhecimento para o público de ensino superior, pois será ele que, no futuro, irá trabalhar com a defesa do consumidor, principalmente os operadores do Direito que irão atender os anseios da população e defendê-la no que for possível”.

A aluna do 7º período do curso de Direito, Erolayne Rodrigues, participou da ação e destacou que, para ela, a atividade teve um  grande significado por conta das informações que foram repassadas.

“Por intermédio do Procon, conhecemos mais sobre nossos direitos e como lutar para defendê-los. Como acadêmica de Direito, posso afirmar que irá ajudar bastante na minha vida profissional, e que devemos exigir o respeito que as leis asseguram”, enfatizou.

Fonte: Governo AC

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Governo do Acre participa do 6º Simpósio Internacional de Segurança

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O Estado do Acre, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), participou nesta quarta-feira, 8, do 6º Simpósio Internacional de Segurança, em Brasília.

Acre participa do 6º Simpósio Internacional de Segurança. Foto: Ascom/Sejusp

Nesta edição, o encontro discute inteligência, inovação e tecnologia no combate à criminalidade. O titular da Sejusp, coronel José Américo Gaia, destaca que a busca por um Estado cada vez mais moderno e que possa atuar de maneira efetiva no combate à criminalidade torna o simpósio um evento único, que debate barreiras e encontra soluções.

Simpósio teve a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski (à esquerda). Foto: Ascom/Sejusp

“Estamos aqui reunidos com objetivo de termos um futuro mais seguro e inovador, e destacamos a importância dessa troca de experiências com especialistas de segurança pública de outros países, além de podermos também contribuir, mostrando o que o Acre tem de inovador no âmbito do combate à criminalidade”, explicou.

Secretário de Justiça e Segurança Pública do Acre, coronel José Américo Gaia. Foto: Ascom/Sejusp

O simpósio reuniu centenas de especialistas em segurança pública, empresários, representantes de instituições policiais e organizações da sociedade civil, todos com intuito de debater e difundir informações que promovam o aperfeiçoamento do combate ao crime nas cidades e nas fronteiras.

A reunião está totalmente focada em apresentar e demonstrar as mais modernas soluções tecnológicas de segurança existentes no Brasil e no mundo.

Entre as autoridades estavam o delegado-geral da Polícia Civil do Acre José Henrique Maciel, que prestigiou os painéis e apresentações. O ministro da Justiça e segurança pública, Ricardo Lewandowski, também participou do evento e destacou a importância da segurança pública para o país.

Fonte: Governo AC

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Procurador-geral preside reunião ordinária do GNCCRIM

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O Grupo Nacional dos Coordenadores de Centros de Apoio Operacional Criminal (GNCCRIM) realizou nesta terça-feira, 7, uma reunião ordinária em formato virtual. O procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro do Nascimento, que coordena o grupo, presidiu a reunião, acompanhado da promotora de Justiça Aretuza de Almeida, coordenadora do Caop Criminal do MPAC.

O encontro teve como tema principal a implementação da figura do juiz das garantias, introduzida pelo Pacote Anticrime de 2019. Foram discutidos os desafios trazidos pela implementação para a atuação do Ministério Público brasileiro, especialmente no que diz respeito à organização do órgão para o acompanhamento nas diferentes fases do processo criminal.

Danilo Lovisaro, que preside o GNCCRIM desde maio de 2023, ressaltou a importância das interações promovidas pelo grupo para o aperfeiçoamento da atuação na área criminal.

“É sempre uma grande satisfação participar dos encontros deste seleto grupo, que possui grande importância dentro do CNPG. O papel do GNCCRIM é fundamental para formarmos posições em diversas questões, e os encontros proporcionam um grande crescimento profissional devido ao alto nível das discussões”, afirmou.

Sobre o GNCCRIM

O Grupo Nacional de Coordenadores de Centro de Apoio Criminal (GNCCRIM), órgão do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União (CNPG), foi criado por deliberação do CNPG em reunião ordinária realizada em 09/10/2018. É composto pelos coordenadores de Centro de Apoio Operacional Criminal dos Ministérios Públicos dos Estados ou órgãos equivalentes do Ministério Público dos Estados e da União.

Atuando em âmbito nacional, o grupo tem por finalidade promover a unificação de entendimentos para a atuação articulada e planejada do Ministério Público na esfera criminal, formular estratégias para melhor combater a criminalidade, estimular a produção de material de apoio, artigos científicos, notas técnicas e diretrizes de atuação, manter permanente interlocução e desenvolver parcerias com a sociedade civil organizada, especialmente com as entidades não governamentais, inteirar-se nas esferas nacional, estadual e municipal das políticas fixadas em matérias criminais, e enviar ao CNPG propostas de anteprojetos de lei que tenham por objetivo aprimorar ou redefinir matérias e procedimentos criminais.

Texto: Hudson Castelo
Fotos: Deyvisson Gomes
Agência de Notícias do MPAC

Fonte: Ministério Publico – AC

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