Acre

Acre ocupa 25ª posição em ranking nacional de qualidade das rodovias, aponta estudo da CNT

Dados da CNT mostram estado à frente apenas de Amapá e Amazonas; São Paulo lidera com 4,06 em escala onde 1 é “péssimo” e 5 “ótimo”

CNT avaliou condições das rodovias no Acre, entre elas a BR-364 que possui trechos péssimos. Foto: Arquivo

O Acre ocupa a 25ª posição no ranking nacional de qualidade das rodovias, com pontuação de 2,28 em uma escala que vai de 1 (“péssimo”) a 5 (“ótimo”), segundo dados do Anuário do Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação, que considera as condições das vias ponderadas pela extensão pesquisada, coloca o estado à frente apenas do Amapá e do Amazonas, este último com a pior nota do país (2,0).

O indicador integra o pilar de Infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados 2025, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), destacando a importância das rodovias para o desenvolvimento econômico e logístico dos estados. A posição do Acre reflete os desafios históricos de infraestrutura viária na região amazônica, onde fatores como condições climáticas, extensão territorial e custos de manutenção representam obstáculos significativos.

Os dados reforçam a necessidade de investimentos contínuos na malha rodoviária acreana, fundamental para o escoamento da produção local, integração regional e melhoria da segurança no trânsito. A situação contrasta com os estados do Sudeste e Centro-Oeste, que tradicionalmente recebem maiores investimentos em infraestrutura de transportes.

Ranking nacional
  • São Paulo: 4,06
  • Sergipe: 3,66
  • Mato Grosso do Sul: 3,6
  • Acre: 2,28 (25º lugar)
  • Amazonas: 2,0 (último lugar)
Contexto metodológico
  • Escala: 1 (péssimo) a 5 (ótimo)
  • Pilar: Infraestrutura do Ranking de Competitividade dos Estados 2025
  • Importância: Reflete impacto no desenvolvimento econômico e logístico

A posição do Acre no ranking evidencia um dos principais gargalos para o desenvolvimento estadual: a precariedade da malha viária, que impacta diretamente o escoamento da produção, o custo de vida e a integração regional. O estado historicamente sofre com os desafios logísticos impostos pela geografia amazônica.

A avaliação leva em conta as condições das vias, ponderadas pela extensão pesquisada, sendo 1 considerado “péssimo” e 5 “ótimo”. Foto: arquivo

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Publicado por
Marcus José