Atrás do Acre, o pódio dos estados mais encarceradores segue com Rondônia (534,33 detentos para cada 100 mil habitantes), Rio Grande do Sul (469,09/100 mil habitantes) e São Paulo (430,93/ 100 mil habitantes). Em todo o Brasil, um levantamento do Depen, da metade do ano passado, revela que o país tinha, na época, 513.802 presidiários, o que equivale a uma relação proporcional de 269,38 presos para cada 100 mil habitantes.
Os dados estão disponíveis na seção de estatísticas do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), o InfoPen, disponível no portal do Ministério da Justiça (portal.mj.gov.br).
Apesar de apresentar o melhor índice nacional de resolutividade para casos policiais, o Acre ainda tem grandes desafios pela frente para elevar o padrão de qualidade das suas unidades prisionais, conforme mostra o último mutirão carcerário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o último mutirão do CNJ, a situação das prisões acreanas não é boa.
Mas um ponto importante da administração penitenciária acreana é a atual disposição para novas iniciativas para melhorar o sistema. Uma delas é a implementação, já a partir desta semana, do projeto-piloto com as tornozeleiras eletrônicas, que está sendo testado com 7 homens e 3 mulheres, segundo anunciou o diretor-presidente do Iapen, Dirceu Gomes.
Tiago Martinello – A Gazeta