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Acre é o 4º estado com menor percentual de adultos que se autodeclararam homossexuais ou bissexuais, aponta IBGE

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Pesquisa destaca também que, no Acre, 17 mil pessoas não quiseram responder ou não sabiam sua orientação sexual, o que corresponde a 2,8% da população adulta pesquisada. MPF criticou a pesquisa.

Cerca de 8 mil adultos se declaram homossexuais ou bissexuais no Acre, diz IBGE — Foto: Aldo Carneiro/Pernambuco Press

Cerca de 8 mil adultos se declararam homossexuais ou bissexuais no Acre, em 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nessa terça-feira (25).

IBGE aponta que a população adulta, maior de 18 anos, no Acre era de 592 mil de pessoas em 2019, das quais 52,2% eram mulheres e 48,1% eram homens. Desse total, 95,8% se declararam heterossexuais e 1,3% homossexuais ou bissexuais.

A pesquisa destaca também que no estado 17 mil pessoas não quiseram responder ou não sabiam sua orientação sexual, o que corresponde a 2,8% da população adulta pesquisada.

Essa foi a primeira vez que o IBGE coletou dados sobre a orientação sexual da população brasileira. As informações foram divulgadas em caráter experimental, pois ainda não atingiram um grau completo de maturidade em termos de harmonização, cobertura ou metodologia. Até então, a estatística disponível sobre a temática LGBTQIA+ no Instituto era a de casais do mesmo sexo.

“O número de pessoas que não quiseram responder pode estar relacionado ao receio do entrevistado de se autoidentificar como homossexual ou bissexual e informar para outra pessoa sua orientação sexual. O maior percentual de jovens que não souberam responder pode estar associado ao fato de essas pessoas ainda não terem consolidado o processo de definição da própria sexualidade”, analisou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

A pesquisa mostra que o Acre foi o 4º estado com menor percentual de adultos que se declararam homossexuais ou bissexuais. A taxa é menor que a média nacional, de 1,8%.

Com relação à capital acreana, Rio Branco, o estudo aponta que 298 pessoas eram maiores de 18 anos no ano de 2019. Desse total, 290 mil se declararam heterossexuais, 5 mil homossexuais ou bissexuais e 3 mil pessoas não quiseram responder ou não sabiam sua orientação sexual.

MPF-AC criticou pesquisa

 

Após o IBGE divulgar o levantamento inédito apontando que 2,9 milhões de pessoas se autoidentificam como homossexuais ou bissexuais no Brasil, o Ministério Público Federal no Acre (MPF-AC) criticou que os dados tenham sido levantados por meio da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

Em nota, o órgão federal destacou que foi incluída à PNS a pergunta: Qual é sua orientação sexual? As opções de respostas apresentadas são: heterossexual, homossexual, bissexual, outra orientação sexual, não sabe e recusou-se a responder.

O MPF-AC diz também que, embora seja louvável a iniciativa do IBGE, a homossexualidade deixou de ser uma característica patológica pelo Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1991 e que em 2019 a organização excluiu a transexualidade como transtorno mental.

Outro ponto questionado pelo MPF-AC é de que a PNS é direcionada a um tema específico (saúde) e alcança apenas 108 mil domicílios.

“Além disso, a identidade de gênero e orientação sexual, apesar de obviamente envolverem questões relevantes sobre a saúde dos indivíduos, definem e moldam muitos outros aspectos de suas vidas: a população LGBTQIA+ continua a experimentar estigmas danosos e enfrenta vários encargos pessoais e sociais relacionados à falta de moradia e emprego, altas taxas de suicídio, discriminação, marginalização, disfunções familiares e barreiras ao acesso a serviços públicos que demandam apoio governamental direcionado”, diz a nota, assinada pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão do MPF-AC, Lucas Costa Almeida Dias.

Em março desse ano, o MPF-AC ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal no Acre para obrigar o IBGE a incluir, no Censo 2022, a comunidade LGBTQIA+. O objetivo era que as perguntas sobre identidade de gênero e orientação sexual fossem feitas nos questionários básico e amostral com adição de campos.

Após ação judicial, o instituto anunciou que iria divulgar os dados sobre orientação sexual da população brasileira na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), o que foi apontado pelo MPF-AC como insuficiente. Na época, o procurador regional dos Direitos do Cidadão justificou que a PNS trata da saúde da população e impactos nos serviços de saúde do país.

Procurador regional dos Direitos do Cidadão do MPF-AC, Lucas Costa Almeida Dias, criticou dados levantados pela PNS — Foto: Reprodução

Procurador regional dos Direitos do Cidadão do MPF-AC, Lucas Costa Almeida Dias, criticou dados levantados pela PNS — Foto: Reprodução

Real visibilidade

 

Ainda na nota, o procurador explica que apenas o Censo Demográfico vai conseguir traçar um perfil social, geográfico, econômico e cultural e dar a real visibilidade à LGBTQIA+ do país. Esse perfil levantado pelo censo, conforme o procurador, vai ajudar a direcionar os serviços e políticas para as áreas necessárias.

“A PNS se depara com as limitações de uma coleta direcionada a um tema específico (saúde) e é realizada em apenas 108 mil domicílios. Por outro lado, o censo demográfico inclui toda a população brasileira e poderá traçar um retrato fidedigno do perfil social, geográfico, econômico e cultural das pessoas LGBTQIA+ no Brasil, porque cobre pequenas áreas geográficas e grupos populacionais que poderiam ser perdidos ou deturpados em pesquisas menores, como a PNS”, disse.

Além disso, o órgão federal frisa que a Pesquisa Nacional de Saúde não aborda questões sobre a identidade de gênero. “Por isso, o MPF esclarece que a PNS não contempla todos os dados necessários para a formulação de políticas públicas e retirada da invisibilidade da população LGBTQIA+”, questiona.

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Polícia apreende dois menores que tentaram invadir hospital de Feijó

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Por Sandra Assunção

Em ação integrada as Polícias Civil e Militar de Feijó apreenderam dois menores que tentaram roubar as armas dos seguranças do Hospital Geral do município na noite desta terça-feira, 6.

Jonathan Gonçalves dos Santos, de 16 anos, baleado por um dos seguranças, foi o primeiro a ser apreendido ainda durante a madrugada. Já José Carlos Lima, 17 anos, foi apreendido nesta quarta-feira, 7, na casa da namorada dele, no Bairro Conquista, em Feijó.

O delegado Railson Ferreira, disse que inicialmente havia a informação da atuação de 4 pessoas na ação criminosa na unidade hospitalar, mas durante as investigações, mais uma pessoa, foi identificada.

“As prisões foram feitas graças ao trabalho integrado das Polícias. Estamos trabalhando para prender todos os envolvidos, incluindo uma mulher”, conta o delegado afirmando que o objetivo do grupo era roubar as armas dos Vigilantes. “Eles queriam as armas e iriam roubar pessoas dentro e fora do Hospital”, destaca a autoridade policial.

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Acre

Acre pode ter friagem com temperaturas abaixo de 10°C na próxima semana, informa Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

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Uma poderosa onda de frio polar atingirá o Acre com temperaturas que podem atingir menos que 13°C, na próxima semana, segundo o Portal O Tempo Aqui, do pesquisador e meteorologista, David Friale.

A famosa “Friagem”, como conhecida pelos acreanos, é confirmada para a terça-feira, 13 de junho e de acordo com o boletim, devido aos ventos intensos, a sensação térmica poderá ficar próxima de zero.

As características climáticas serão forte, poderosa, abrangente e duradoura, conforme indica a previsão divulgada na tarde desta quarta-feira, 07.

“Essa forte onda de frio será duradoura no Acre, devendo permanecer, com noites “geladas”, pelo menos até domingo, dia 18 de junho, porém, com muito sol e baixíssima umidade do ar a partir da próxima quinta-feira”, diz a publicação.

Friale ainda indica que na quarta-feira, 14, as baixas temperaturas poderão atingir até mesmo 10°C ou menos, em Rio Branco, o que será a mais intensa dos últimos 20 anos no mês de junho.

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Pagamento irregular de diárias na prefeitura de Epitaciolândia vira alvo de investigação do MP

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Prefeitura de Epitanciolândia autoriza contratação emergencial de profissionais da Saúde – Foto: internet

O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) decidiu abrir uma investigação para apurar supostas irregularidades no pagamento irregular de diárias realizado pela prefeitura de Epitaciolândia, comandada pelo prefeito Sérgio Lopes (PSDB). O documento foi publicado na edição do Diário Eletrônico desta quarta-feira, 7.

Recentemente, um pedido de afastamento do prefeito de Epitaciolândia, delegado de Polícia Civil Sérgio Lopes de Souza, foi aprovado por 5 votos a 4 na Câmara de Vereadores do município. Durante a 7ª sessão ordinária, foi apresentada uma denúncia feita por um morador do município. O denunciante acusavam o gestor municipal de improbidade administrativa.

Em virtude disso, o promotor Thiago Marques Salomão, relatou que a informação constante da Notícia de Fato n.º 01.2022.00002570-7, aponta a notícia de possível irregularidade no pagamento de diárias, pela Prefeitura Municipal de Epitaciolândia, no ano de 2021.

Segundo o órgão controlador, diante do relatório de comunicação de atividades atípicas encaminhado pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), é necessário a continuidade das investigações, convertendo em procedimento preparatório – que antecede o inquérito civil.

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