Acre é o 2º estado com o maior nº de pessoas vivendo na pobreza; 139 vivem com menos de R$ 145

Mais 139 mil estão na extrema pobreza e vivem com menos de R$ 145 no AC, aponta IBGE — Foto: Iryá Rodrigues/G1

Por G1 AC

Um levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Acre não conseguiu amenizar a extrema pobreza no último ano e chegou a 139 mil pessoas que vivem com menos de R$ 145.

Os dados são de 2019, foram divulgados na quinta-feira (12) e fazem parte da Síntese de Indicadores Sociais (SIS). De acordo com o IBGE, o número já vinha em crescimento e chegou ao maior nível em oito anos.

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O percentual já vinha em crescimento no tocante a 2018 (14%) subiu de 41,8% em relação a 2012, um recorde, aponta o levantamento.

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Para o IBGE, é considerado em situação de extrema pobreza quem dispõe de menos de US$ 1,90 por dia, o que equivalia a aproximadamente R$ 151 por mês em 2019.

Estas linhas foram estabelecidas pelo Banco Mundial para acompanhar a evolução da pobreza global. Elas não consideram o câmbio oficial, mas o chamado Poder de Paridade de Compra (PPC). Segundo o IBGE, essa medida permite comparar o valor real das moedas em determinado ponto do tempo por meio de uma pesquisa de preços de bens e serviços em diversos lugares do mundo.

Já os considerados pobres são aqueles que vivem com menos de US$ 5,50, equivalente a R$ 436 no ano de análise. No estado, ano passado viviam com esse valor 232 mil pessoas.

Nesta avaliação o Acre é o segundo estado do Brasil, com o maior número de pessoas vivendo na pobreza, sendo 16% da população. O estado fica atrás apenas do Maranhão com 1 em cada 5 residentes na situação de indigência relacionada ao poder monetário. Atrás do Acre ficam Alagoas (15,0%), Amazonas (14,4%) e Piauí (14,0%).

Dados nacionais

Considerando o aumento populacional no país, somavam 13,6 milhões o total de pessoas extremamente pobres, cerca de 100 mil a mais que no ano anterior, o que é considerado estatisticamente como uma estabilidade. Na comparação com 2014, quando o país vivia sob os patamares mais baixos de desemprego, esse contingente aumentou em quase 4,7 milhões de pessoas.

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