Desde o dia 6 de maio, o mundo tem lidado com um surto global de varíola do macaco, que começou na Europa e hoje já infectou pessoas em mais de 30 países. Teoricamente, essa doença não deveria causar tanta preocupação nos pesquisadores, uma vez que ela é altamente conhecida. Surgiu nos macacos em 1958, e o primeiro caso em humanos foi em 1970. Além disso, a transmissão sempre foi considerada difícil pelos especialistas. Mas o crescimento exponencial de infectados e o aparecimento em lugares teoricamente sem conexão mudou essa história, e alguns pontos intrigam a comunidade científica - Reprodução
Foto: REUTERS/Dado Ruvic
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por meio do Centro de Intervenções Estratégicas em Vigilância Sanitária (Cievs), notificou nesta terça-feira, 15, mais um caso suspeito de monkeypox na capital Rio Branco. No total, já são 31 casos notificados no estado, sendo um confirmado, 28 descartados, um suspeito e um com perda de seguimento.
É considerado perda de seguimento o caso que não tenha registro de vínculo epidemiológico; aquele em que paciente não realizou a coleta de exame laboratorial, ou fez, mas a amostra foi inviável; que teve resultado inconclusivo; ou, ainda, aquele que não teve oportunidade de nova coleta de amostra laboratorial 30 dias após o início da apresentação dos sintomas.
O que é a doença:
A monkeypox, também chamada de varíola dos macacos, é uma doença zoonótica viral, transmitida para humanos por meio do contato com animal, humano infectado ou material corporal humano contendo o vírus. Ela foi considerada emergência de saúde pública global, em 23 de julho deste ano, pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Sintomas:
Erupções cutâneas, lesões em mucosas, febre, dor de cabeça, inchaço dos linfonodos (ínguas), dores nas costas, dores musculares e fadiga.
O que fazer em caso de suspeita:
O atendimento para casos suspeitos está disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS) ou unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A rede conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas para análise laboratorial.
Fonte: Agência de Notícias do Acre