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Acre aplica 47,8 mil doses contra sarampo em campanha de proteção de fronteiras

Estratégia federal entre julho e outubro buscou prevenir surtos em regiões de divisa com a Bolívia, onde doença ainda circula; vacinação reforçou proteção de populações vulneráveis

A vacinação em massa reforçou a proteção de populações vulneráveis em municípios acreanos que mantêm intenso fluxo com território boliviano. Foto: captada 

Com informações do Ministério da Saúde

Em uma ação estratégica de proteção das áreas de fronteira, o Acre aplicou mais de 47,8 mil doses da vacina contra o sarampo entre julho e outubro deste ano. A campanha foi coordenada pelo Ministério da Saúde como parte de um esforço nacional para fortalecer a imunização em estados que fazem divisa com a Bolívia, país onde ainda há registros ativos da doença.

A iniciativa buscou criar uma barreira sanitária nas regiões fronteiriças, prevenindo a importação de casos e possíveis surtos da doença no território brasileiro. A vacinação em massa reforçou a proteção de populações vulneráveis em municípios acreanos que mantêm intenso fluxo com território boliviano, garantindo maior cobertura vacinal em uma das regiões mais sensíveis à reintrodução do vírus no país.

O reforço na vacinação ocorreu após a identificação de casos importados do país vizinho, responsáveis por episódios de transmissão em outras regiões do Brasil. Para evitar a reintrodução do vírus, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) intensificou as ações no Acre e em outros três estados — Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Graças à resposta rápida e à ampliação da cobertura vacinal, o Brasil mantém o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS). O reconhecimento atesta que o vírus não circula de forma contínua no território nacional, embora a vigilância siga permanente nas fronteiras.

A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, está disponível gratuitamente nas unidades básicas de saúde para pessoas de 1 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça que manter a caderneta de vacinação atualizada é essencial para preservar o controle da doença e garantir que o país continue livre de novos surtos.

Estratégia federal entre julho e outubro buscou prevenir surtos em regiões de divisa com a Bolívia, onde doença ainda circula; vacinação reforçou proteção de populações vulneráveis. Foto: captada 

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Publicado por
Marcus José