Ação de estratégias de combate ao aedes aegypti é realizado em Brasiléia

Alexandre Lima, com Marcus José e Marquinho Filho.

Aconteceu na cidade de Brasiléia, um encontro promovido pela Secretaria de Saúde de Brasiléia, onde contou com a participação de parceiros importantes no combate contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus.

A ação integrada que iniciou nesta terça-feira, 19, contou com a participação de Marize Lucena, secretária-adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre (Sesacre), da secretaria de Epitaciolândia, James Andrade, e do Departamento de Pando, na Bolívia, o secretário de saúde da região, Ryber Burgos.

Também contou com a participação de representantes do Exercito e da Defesa Civil, através do coronel Carlos Batista, que apresentou as atividades que devem ser adotadas pelos municípios, de acordo com o que recomenda o Ministério da Saúde (MS). Entre as ações, estão visitas residenciais feitas por agentes de endemias e distribuição de larvicidas.

Secretário de Saúde de Cobija/Bolívia, Ryber Burgos.

Com a presença dos profissionais na área, a ideia é reduzir o índice de infestação predial na região de fronteira, por isso, a ação integrada envolve, além dos gestores municipais, as autoridades bolivianas, uma vez que foram confirmados cerca de 100 casos de febre chikungunya.

Burgos revelou que, assim como no Brasil, a maioria dos focos do mosquito Aedes aegypti está dentro das residências. “Precisamos das forças policiais para entrar nos lugares e fazer a verificação. Essa oportunidade que temos aqui é muito boa para trabalharmos em conjunto e evitar que a população da fronteira sofra ainda mais. Precisamos evitar que o zika vírus chegue ao Acre e à Bolívia, e vamos trabalhar para isso”, disse o médico boliviano.

Segundo a Secretária de Saúde de Brasiléia e coordenadora geral no Alto Acre, Maria Luzia Marinho de Figueiredo, “Estamos felizes em ter a participação de representantes da regional, Capital e Pando/Bolívia. Mas, temos uma emergência muito grande em relação ao mosquito aedes aegypti, por isso, precisamos unir forças neste momento de risco eminente e combater os males que possam acontecer”, disse.

Secretário de saúde de Epitaciolândia, James Andrade.

Complementou dizendo que a preocupação maior no momento, fica para o lado boliviano, uma vez que se tem comprovação de infestação de dengue e chikungunya e por sua vez, Brasiléia e Epitaciolândia tem registrado um índice alto dessas doenças e precisam de um plano em caráter de urgência na fronteira, além de toda a regional.

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Alexandre Lima