Ação conjunta identifica quadrilha acusada de crimes na fronteira

Um trabalho realizado em conjunto entre a Polícia Militar do Acre e da Bolívia, resultou na detenção de seis pessoas acusadas de fazer parte de uma quadrilha que vinha roubando veículos em quase todo o Acre, principalmente na Capital e regional do Alto Acre.

Essas pessoas estavam espalhadas pelas cidades de Epitaciolândia, Cobija (Bolívia), Rio Branco, Xapuri e em outras cidades do Acre, fazendo parte de uma rede ligada a grupo criminosos que vem atuando no Estado.

A operação estava visando golpes em revendedora de veículos, onde os suspeitos adquiriam os carros e depois levavam para o lado boliviano, para serem vendidos ou trocados por cerca de 30 quilos de drogas, ou mais, dependendo da marca, além de armas, munições e outros ilícitos.

Durante a operação que aconteceu no lado boliviano, foram presos cerca de cinco suspeitos. Alguns com nacionalidade boliviana, vinham atuando como receptadores dos veículos roubados ou frutos de golpes, além de falsificação de documentos.

Na operação, também foi apreendido armas, dinheiro brasileiro, dólares e bolivianos, além de drogas. Dessa forma, as autoridades acreditam que tenham dado um duro golpe nas organizações criminosas que vem atuando no estado do Acre.

Todos os detidos no lado boliviano, incluindo os brasileiros que não tiveram seus nomes divulgados, foram levados para audiência daquele país.

FRONTEIRA ABERTA

A operação realizada na fronteira neste final de semana, mostrou uma realidade que precisa ser combatida pelas autoridades do estado do Acre e, principalmente, do governo federal que até o momento, suas ações só vem sendo feita no discurso.

Não é segredo para ninguém que a fronteira do Acre está ‘escancarada’ a tempos para o narcotráfico que vem dos países vizinhos da Bolívia e do Peru. Nos últimos anos, praticamente foi esquecido, ao ponto do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), fechar na BR 317, no entroncamento de acesso ao município de Xapuri. Tudo graças à burocracia dos governos passados.

O tráfico de drogas e o contrabando agradeceu. O desaparelhamento das polícias que deveriam estar atuando 24 horas se resumiu à quase nada, ficando as polícias militares e civis, a cargo desse trabalho que não é de sua competência.

A burocracia no estado do Acre, que já deveria estar com centenas de policiais nas ruas, vem cooperando com o atual cenário. O que se viu nos últimos anos, foi grupos criminosos crescer como um filho mal-educado sem o controle dos pais, praticando todo os tipos de danações sem limites e isto, não é nenhuma novidade.

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Publicado por
Alexandre Lima