Na noite de segunda-feira, (26), o Brigadeiro-General das Forças Armadas Revolucionárias (FAR), Armando Choy Rodríguez, que atuou como coordenador geral do Grupo de História dos Combatentes de Villa Clara, informou DIARIO DE CUBA.
A morte de Choy Rodríguez, de origem chinesa, não foi divulgada até o momento na mídia estatal, nem as causas de sua morte foram divulgadas.
Fundador do Movimento 26 de Julho, Choy Rodríguez ingressou no Exército Rebelde sob o comando de Víctor Bordón em Escambray. Após o triunfo da Revolução Cubana, participou na guerra angolana e mais tarde em Cuba dirigiu o grupo de saneamento e desenvolvimento da Baía de Havana, pelo qual recebeu o Prémio Nacional do Ambiente.
Choy Rodríguez é o quinto general das Forças Armadas a morrer na ilha após os protestos de 11 de julho. No momento, as autoridades cubanas não informaram sobre a causa da morte de nenhum deles, o que gerou numerosos boatos.
No dia 17 de julho, uma semana após o início dos protestos antigovernamentais na ilha, a agência de notícias estatal Prensa Latina noticiou a morte do chefe do Exército do Leste de Cuba, general Agustín Peña.
Três dias depois, em 20 de julho, a morte do brigadeiro-general da reserva, Marcelo Verdecia Perdomo, que acompanhava Fidel Castro na Serra Maestra, foi noticiada nas páginas do jornal estadual Granma.
Na noite de sábado, 24 de julho, a rádio estatal Radio Reloj noticiou a morte do general da reserva, general Rubén Martínez Puente, o militar cubano acusado de ordenar a demolição do avião “Irmãos ao Resgate”.
Na manhã de segunda-feira, 26 de julho, uma nota lida ao vivo no “Noticiero del Mediodía” informava a morte do general Manuel Eduardo Lastres Pacheco, da reserva.
Curiosamente, depois que começaram a circular vários boatos sobre a morte de altos oficiais, as autoridades cubanas deram menos relevância a esta notícia, já que os dois últimos casos não apareceram na imprensa escrita.