A herança de Sebastião Viana para o próximo governador no Alto Acre

Sebastião Viana, governador do Acre, no dia em que anunciou a construção da nova ponte – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

Como muito já sabem, o atual governador do Acre que está prestes a deixar seu cargo, não poderá dizer que vai embora sem que seu sucessor não vai ter dores de cabeça. Sebastião Viana (PT), pouco se importa em demonstrar que seu governo foi um desastre em quase todas as áreas, ao ponto de ser apontado como o pior gestor da federação brasileira.

Conseguiu fazer com que o Acre em oito anos e que tem menos de 1 milhão de habitantes, se firmasse entre os mais violentos e quase nada cumpriu de suas promessas, deixando um rastro de fracasso para seus aliados.

Dia em que Sebastião anunciou a nova ponte, no ano de 2014 – Foto/Alexandre LIma/arquivo

Falando especificamente da regional do Alto Acre, as promessas, se pode dizer que ficou para os cargos que lotaram o Estado. O legado deixado pelo seu irmão, o senador Jorge Viana, também do mesmo partido, está em ruínas e o que sobrou, prestes a ser implodido depois de 20 anos.

Entre essas promessas não cumpridas, podemos citar a construção de uma nova ponte que liga duas cidades na fronteira com a Bolívia, além da BR 317, que poderia estar bem melhor encaixada no desenvolvimento junto com o Peru, através da transoceânica que estava no sonho de Jorge Viana.

Filas enormes de veículos atrasam, dão prejuízos e irritam moradores de duas cidades.

Hoje, oito anos depois de Sebastião, o atraso está na mesma ponte de mão única que foi construída na década de 1980. O prejuízo causado pela mentira, está na perca de tempo, gasolina e paciência por esperar incansáveis minutos, já que cerca de 33 anos depois, o volume de veículos está muito mais acima do esperado. Centenas de empregos e investimentos de R$ 12 milhões se perderam no tempo.

Também se pode falar, da encosta do rio Acre, promessa que deveria ter sido cumprida em 2013, se foi literalmente rio abaixo na enchente de 2015, depois de gastar oito, dos R$ 12 milhões anunciados, em barro. Após o fiasco dessa obra, sobrou apenas a ‘cara-de-pau’ de anunciar que não teriam mais dinheiro.

Obras da encosta do Rio Acre consumiu 8 dos 12 milhões foram rio abaixo e não foi concluída.

Daí por diante, foram outras obras que sofreriam atrasos, como o hospital regional batizado com o nome de seu pai, quatro anos depois em etapas; melhorias da BR 317 até Assis Brasil, até o ponto do DNit assumir de vez as obras; a entrega de uma simples biblioteca que custou o dobro do anunciado e demorou quatro anos, entre outras.

Outra obra que já deveria estar em pleno andamento, seria a construção do anel viário no município de Epitaciolândia devido não ter dado a contrapartida. Mais de R$ 60 milhões serão investidos, gerando milhares de emprego e impostos aos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia. O que ajudará no desenvolvimento e irá tirar centenas de carretas e caminhões de circularem pelas ruas centrais das cidades, afim de tirar mau cheiro e evitar acidentes fatais que já foram registrados.

Em outubro de 2017, Sebastião Viana assinou o convênio para construção do anel Viário, mas, não entrou com a contrapartida.

Importante destacar que, o não cumprimento dessas promessas na regional do Alto Acre poderá influenciar muito nessa eleição, uma vez que a população de forma em geral, ficaram irritadas e já não acreditam mais.

Por fim, o próximo gestor irá ter uma grande missão em dar início nessas importantes obras. A construção de uma nova ponte, ou duplicação, juntamente com o anel viário, além é claro, de solucionar muitos outros problemas.

Filas intermináveis para acessar a ponte que liga Brasiéia e Epitaciolândia não tem mais hora.

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Publicado por
Alexandre Lima