Horas antes de Marian Diamond nascer, o pai dela levou os outros cinco filhos ao hospital para se despedirem. Os médicos haviam dito que poderiam salvar apenas uma das duas: a mãe ou a filha.
“Um tumor uterino grande me acompanhou durante o processo gestação da minha mãe, que tinha 42 anos”, contou a cientista americana. “Mas eles estavam errados! Minha mãe viveu até os 75 anos e eu tenho 80 anos”, escreveu Diamond em um ensaio de 2007 sobre sua vida e carreira.
Ela estuda o cérebro e revoluciona a forma como o entendemos, e seu legado como professora universitária tem inspirado várias gerações de médicos, pesquisadores e cientistas.
Diamond tinha o costume de caminhar pela Universidade Berkeley, na Califórnia, elegantemente vestida levando consigo uma caixa com estampa floral originalmente para carregar chapéu.
“Quando olham uma senhora com uma caixa para chapéu não imaginam o que ela está transportando”, contou, em tom de piada, a um grupo de estudantes em 2010.