“A eleição do ano que vem será baixa. Sei o tamanho do abacaxi”, prevê Gladson sobre embates políticos

O senador da república e pré-candidato ao Governo, Gladson Cameli (PP), em entrevista concedida nessa quarta-feira (26) ao jornalista Antônio Muniz, na TV Rio Branco, esclareceu a declaração polêmica sobre possível candidatura dupla ao cargo majoritário no Acre e dos desafios que terá de enfrentar com as “Eleições de 2018”. Cameli comentou sobre o processo de campanha voltado ao seu nome e dos problemas que o próximo governador do Acre terá que enfrentar.

Inicialmente, Gladson defendeu a necessidade de haver alternância de poder e da criação de um plano de governo que possa chamar mais atenção e que acolha os anseios da sociedade. “O que não podemos fazer é uma politicagem. Precisamos fazer é um plano de governo, de alternância de poder, para a sociedade acreana. Sem prejudicar ninguém, respeitando as opiniões, respeitando os problemas partidários que nós temos. Sei que todo partido quer crescer. Mas, o quanto antes definir logo essa chapa majoritária, melhor será”, frisou.

Sobre o imbróglio envolvendo outras lideranças partidárias da oposição quanto a uma chapa que estaria a serviço do PT ou da FPA, Cameli esclareceu que “na candidatura ao palácio existem dois turnos. Em nenhum momento eu critiquei A ou B. Eu disse que quem defender mais uma candidatura ao governo vão ter mais duas candidaturas ao senado. Do nosso lado, teremos quatro pré-candidaturas ao senado. De nenhuma forma eu quero politizar essa situação. O que não podemos é levar isso para o âmbito pessoal”.

Cameli comentou ainda ao jornalista sobre o processo da pré-candidatura que envolve o seu nome e o comportamento de um executivo estadual. “Eu estou me preparando. Eu sei o tamanho do abacaxi que vou ter que descascar. Mas, não estarei olhando para o retrovisor. Estarei olhando para o presente e futuro. Não tenho dúvidas de que dar para fazer. O grande problema de muitos gestores é a falta de determinação e gestão. Quem está no executivo precisa ter pulso e gestão para fazer”, comentou.

Ainda na área da gestão estadual, Gladson ponderou que o “próximo governador que assumir o palácio Rio Branco terá responsabilidade ao triplo. Primeiro é ganhar as eleições. Segundo é fazer um grande mandato respeitando as instituições, a classe empresarial, o funcionalismo público, a todos que contribuem com o nosso estado. E por último, é chegar no final do mandato e sair pela porta da frente do palácio sendo o grande governador deste estado”.

Questionado sobre o que levou a concorrer às eleições para o governo do Acre, o senador respondeu que a “aceitação popular”, “o desejo de mudança” e o “apoio dos partidos” são bases que provocam esse estímulo.

Por fim, o pré-candidato repudiou os escândalos que vem ocorrendo e que poderão acontecer com a aproximação do pleito eleitoral. “Fico triste que iniciaram as eleições e com ela a baixaria. A eleição do ano que vem será muito baixa. Pelas redes sociais comecei a observar. Responderei internamente com propostas, cumprindo todas as promessas do meu mandato como senador. Será dessa forma! Enquanto estiverem falando, estarei trabalhando”, concluiu.

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Publicado por
Alexandre Lima