A queda é resultado de um conjunto de ações articuladas pela gestão municipal. Um dos pontos centrais, de acordo com o Secretário de Saúde de Cruzeiro do Sul, Marcelo Siqueira, é a manutenção de um número adequado de agentes de endemias, até acima do que é financiado pelo custeio federal, garantindo um maior número de visitas domiciliares, na identificação precoce de casos e no monitoramento de áreas de risco.
“Esse trabalho contínuo elevou o nível de informação da população e aproximou ainda mais as equipes de saúde das comunidades urbanas, ribeirinhas e rurais. O resultado também reflete o amadurecimento técnico das equipes de combate e controle da malária, que acumulam experiência em respostas rápidas, manejo de surtos e uso adequado de ferramentas de vigilância epidemiológica”.
O município tem investido também no apoio e qualificação dos profissionais e na integração das ações entre agentes, enfermeiros, microscopistas e gestores.
“Além do trabalho institucional, a mobilização da sociedade tem desempenhado um papel essencial. A participação comunitária no uso correto das medidas de prevenção, na colaboração com os agentes e na atenção aos primeiros sinais da doença tem contribuído diretamente para o impacto positivo nos números”, concluiu Marcelo Siqueira.