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Mulheres que venceram o câncer são atendidas em programa de reconstrução mamária no Acre: ‘restaurar a autoestima’

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Programa Opera Mama, lançado em junho deste ano pelo sistema de saúde pública do Acre, tem como objetivo devolver a autoestima de mulheres que precisaram retirar a mama durante a batalha contra o câncer de mama. Pelo menos 18 pacientes devem ser contempladas com a prótese até o final de 2024.

De acordo com a presidente da Fundhacre, Ana Beatriz Souza, o projeto contou com emenda parlamentar da deputada federal Socorro Neri (PP) para a compra de próteses

Por Renato Menezes, g1 AC — Rio Branco

Esta frase, dita pela dona de casa Francisca Augusta Cândida, de 53 anos, descreve o sentimento e a reação de milhares de mulheres que já receberam o duro diagnóstico de câncer de mama e que precisaram tirar um dos seios na luta pela vida. Além de prejudicar a saúde e a imunidade por conta do tratamento agressivo e doloroso, a doença também afeta diretamente a autoestima – tão valorizada no meio feminino e igualmente importante para o processo de cura.

“Me faltou o chão nos meus pés”.

O programa ‘Opera Mama’, da Fundação Hospital Estadual do Acre (Fundhacre) e Secretaria estadual de Saúde, surge com este objetivo: o de reconstruir a mama de pessoas acometidas pelo câncer e de reviver o sentimento de alegria destas mulheres ao se olharem no espelho e voltarem a se sentir bem com a própria imagem.

Inclusive, engana-se quem pensa que o câncer e demais tumores acomete somente mulheres acima dos 50 anos, idade considerada de risco pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, a luz rosa de alerta pode acender entre 4% e 5% das mulheres com menos de 35 anos.

“As doenças hoje em dia estão mudando o perfil. Antes acometia mulheres de mais idade. Hoje, a gente já observa um índice muito grande, várias patologias atingindo pessoas mais jovens. E eu senti esse impacto quando eu ia fazer a consulta, porque as pessoas chegavam e falavam ‘nossa, mas você é tão nova’”, destacou Sara Cristina Ferreira, de 29 anos.

Sara Cristina, de 29 anos, foi acometida por um tumor raro filoide na mama; ela é uma das pacientes do programa Opera Mama, da Fundhacre — Foto: Renato Menezes/g1

No caso desta jovem, ela foi acometida por um tumor raro filoide na mama, ainda aos 21 anos. Apesar de ter sido benigno, Sara sentiu medo do que isto poderia ocasionar em sua vida, afinal, ele crescia de uma forma assustadora e saía secreção. Em 2018, ano em que fez a cirurgia de retirada do tumor, o nódulo já pesava mais de dois quilos. Desde então, outras cinco abordagens cirúrgicas foram feitas para que a mama fosse preservada o máximo possível. Contudo, em 2020, ela não teve outra opção a não ser fazer a retirada total do seio.

“Foi um processo muito doloroso porque mexe diretamente com a autoestima da mulher. Na sociedade, tem-se aquela imagem do corpo bonito, da mama bonita. Foi muito difícil passar por esse processo. Ainda é difícil, porque você deixa de fazer coisas. Eu por exemplo deixei de usar [blusa] regata, biquíni. Então, afeita diretamente a saúde física, mental, social, em todos os aspectos da mulher”, disse.
Medo

Francisca Augusta também foi impactada pela perda da autoestima após descobrir a doença. Ela conta que ao sentir o seio inchado, a primeira reação foi de susto. Depois, começaram a sair secreções. Logo, o medo aumentou e, na mesma proporção, o nódulo, que chegou a medir sete centímetros de diâmetro. A termos de comparação, é o mesmo tamanho da circunferência de uma peneira pequena. Ela precisou esperar desinchar para, então, fazer os exames de ultrassonografia e ver do que se tratava: câncer.

“Me faltou o chão nos meus pés. Eu perdi uma irmã, uma sobrinha e tenho outra que já fez uma cirurgia com o caroço assim”, disse.

Francisca Cândida, de 53 anos, teve que tirar parte da mama após receber o diagnóstico de câncer; ela também é uma das pacientes do ‘Opera Mama’ — Foto: Gilberto Sampaio/Rede Amazônica

Esta realidade é um pesadelo na vida de, pelo menos, 73.610 mulheres em 2024, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A estimativa de risco é de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O estudo “Controle do câncer de mama no Brasil: Dados e números 2024”, do Ministério da Saúde, lançado em outubro deste ano, mostra ainda que esta doença é a que apresenta a maior mortalidade entre as mulheres.

O mês de outubro – e a campanha Outubro Rosa, que foi criada no início da década de 1990 – têm como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, para reduzir a incidência e a mortalidade pela doença. O Inca destaca ainda que um em cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início.

O diagnóstico só pode ser feito após investigação. Para isso, pode ser necessária a realização de:

  • exame clínico das mamas;
  • exames de imagem (mamografia, ultrassonografia ou ressonância, por exemplo);
  • biópsia.

Com o diagnóstico em mãos, Francisca decidiu, ainda em 2019, que não faria parte desta triste estatística e que transformaria sua coragem em forçapara não se render a esta doença. Lutou com todas as forças que tinha e fez o tratamento de combate às células cancerígenas. No caso dela, foram oito sessões de quimioterapia, cirurgia para retirada do tumor, e agora, em 2024, segue o tratamento de radioterapia na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).

Por morar em Boca do Acre (AM), distante 170 km de Rio Branco, a luta foi ainda mais intensa, já que tinha que se deslocar constantemente, lidar com todas as reações dos fortes remédios quimioterápicos, e ainda compreender que estava em uma situação de vulnerabilidade, sem os cabelos e sem parte da mama.

“Eu não podia nem descer e nem subir a escada, de tão enjoada. A comida do hospital eu não comia de jeito nenhum. Se eu comesse, eu vomitava ‘até as tripas’”, relembrou.

Programa Opera Mama foi lançado na Fundhacre e teve início em 18 de junho deste ano — Foto: Asscom/Fundhacre

Recomeço

Apesar de serem duas realidades distintas, Sara e Francisca almejavam a cura ao passo que compartilharam dores físicas e psicológicas semelhantes. Afinal, como seria possível voltar a se olhar sem uma mama, sendo que a situação era outra antes da mastectomia? O espelho, tão aliado da beleza feminina, se impunha como um vilão que mostrava as dores da alma refletidas nas cicatrizes do corpo.

Além do cansaço físico e mental, Sara e Francisca lutavam contra todos os pensamentos negativos.

“Às vezes as pessoas ficam: ‘não, mas você tem que agradecer a Deus pela vida’ e tal. Não é sendo ingrata, é porque mexe com a autoestima, é social. A sociedade quer que você tenha um corpo bonito. Eu tinha as duas mamas e, de uma hora para outra, eu já não tenho mais. Então, é um choque muito grande você se olhar no espelho, se encarar naquela condição, e saber que não volta mais. Por mais que você faça cirurgia reparadora, o toque e a textura vão ser diferentes”, falou Sara.

Opera Mama

Visando prestar assistência a estas mulheres que perderam suas mamas por conta desta batalha, devolvendo-lhes não apenas a autoestima, mas também a dignidade e a qualidade de vida, o programa Opera Mama, implementado no primeiro semestre de 2024 pela Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), tem a previsão de operar, neste primeiro ano, 18 mulheres. Segundo a Fundhacre, 12 já passaram por este processo e seis seguem fazendo os exames de rotina.

A reconstrução de mama é um procedimento cirúrgico que devolve confiança e esperança a muitas mulheres após a mastectomia. Além de restaurar a forma física, essa cirurgia tem um impacto profundo na autoestima e no bem-estar emocional, ajudando as pacientes a se sentirem completas novamente.

De acordo com a presidente da Fundhacre, Ana Beatriz Souza, o projeto contou com emenda parlamentar da deputada federal Socorro Neri (PP) para a compra de próteses, e foi implementado visando diminuir a fila de espera de mulheres que anseiam pelo procedimento de reconstrução. Ela destaca que, como é uma cirurgia de grande porte, é necessário que seja feita uma série de exames nas pacientes para que o procedimento seja executado com sucesso, sem prejuízos à saúde da mulher.

“Esta é uma cirurgia de grande porte, uma cirurgia grande, delicada, mas que tivemos o compromisso, na Fundação Hospitalar, de acolher esses pacientes, de fazer o ambulatório e também realizar a cirurgia. Tinham pacientes com espera de quatro anos na fila, e é muito grandioso a gente saber que estamos trabalhando para zerar essas filas”, disse.

Dr. Nelson Frota, cirurgião plástico, e paciente Francisca Augusta, uma das mulheres atendidas pelo programa Opera Mama — Foto: Gilberto Sampaio/Rede Amazônica

Profissionais empenhados

Um dos profissionais que atuam na linha de frente para devolver a autoestima a essas mulheres é o cirurgião plástico Nelson Frota, que trabalha na Fundhacre desde 2016 e, este ano, se uniu junto a outros médicos no programa Opera Mama. Ele explica que o primeiro contato que as pacientes tem é com o médico mastologista, onde é passado o procedimento necessário para cada caso, com intervenções cirúrgicas ou não. Após isto, o trabalho passa a ser feito em conjunto com a cirurgia plástica, visando à reconstrução.

“Essa cirurgia, uma vez personalizada, é possível atuar no próprio tratamento da doença já no tratamento da sua reconstrução mamária. A proposta que foi idealizada era que o cirurgião plástico atuasse junto com mastologia em conjunto, fazendo o tratamento da doença, a parte oncológica que fosse, e aí já entrasse no mesmo ato cirúrgico, na mesma internação, já com a reconstrução mamária, que já seria o chamado de ‘reconstrução mamária imediata’, podendo também ser prolongada e ser uma ‘reconstrução tardia’, quando é feito o tratamento oncológico e depois faz a parte de radioterapia, quimioterapia e faz a reconstrução”, falou.

Dr. Nelson Frota é cirurgião plástico e trabalha na Fundhacre desde 2016 — Foto: Gilberto Sampaio/Rede Amazônica

Este, inclusive, é o caso de Sara e Francisca, ambas acompanhadas pelo dr. Nelson. O profissional destacou ainda que a reconstrução mamária é muito mais do que um ato cirúrgico, é uma doação para fazer com que elas voltem a gostar de si próprias.

“E é isso que a gente busca para essas pacientes: trazer um conforto, trazer soluções, trazer com isso a reconstrução. E o que a gente observa é que essas pacientes ficam muito agradecidas, porque muitas estavam numa situação onde acreditavam que poderiam ficar daquela forma, mastectomizada, sem uma mama. E você traz essa opção de elas, novamente, poderem usar roupas que têm um contorno melhor, trazer essa parte da autoestima, deixá-la mais feminina, deixa a gente muito feliz em poder proporcionar isso para elas”, frisou.

Como já destacado, o procedimento é individualizado. A depender da cirurgia de personalização, elas seguem com os acompanhamentos nos meses seguintes para verificar se precisam, por exemplo, reconstruir o complexo areolopapilar – fundamental para a amamentação –, ou refinamento na parte de simetrização – para deixar as mamas mais harmônicas.

Para o médico, poder fazer parte deste processo de reconstrução da autoestima feminina por meio da cirurgia plástica é indescritível.

“Você poder, na posição de médico cirurgião, oferecer essa oportunidade de tratamento que muda a vida de uma pessoa, isso é muito mais do que gratificante. É fantástico”, destacou.

Dr. Nelson Frota e paciente Sara Cristina, uma das mulheres atendidas pelo programa Opera Mama — Foto: Gilberto Sampaio/Rede Amazônica

Esperança

Há três meses, Sara foi chamada para fazer a cirurgia de reconstrução mamária. Ela estava apta para o procedimento desde 2020. O Opera Mama contribuiu para que ela saísse dessa fila. Após o procedimento, ela tenta dar um novo rumo a vida. O pós-cirúrgico foi conturbado, em grande parte por conta do trauma de hospital. Agora, com a reconstrução, ela retorna a Fundhacre apenas para fazer os acompanhamentos de rotina, importantes na prevenção de outras doenças.

“Eu fiquei feliz e, ao mesmo tempo, apreensiva com a reconstrução mamária, porque seria mais uma cirurgia, né?! E eu vim de um processo já desgastante. Mas, foi um marco importante para eu restaurar minha autoestima de volta, porque é muito difícil se olhar no espelho e ver que foi mutilada”, comemorou.

Francisca Cândida, de 53 anos, teve que tirar parte da mama após receber o diagnóstico de câncer; ela é uma das pacientes do ‘Opera Mama’ — Foto: Gilberto Sampaio/Rede Amazônica

Já Francisca conta que foi pega de surpresa, já que pensava que seria prótese. No entanto, a cirurgia dela consistiu em reconstruir a mama mastectomizada com gordura coletada de áreas em excesso no corpo, para implantação nas mamas. Sobre o procedimento, ela disse que foi melhor que o esperado.

Agora, Francisca, Sara e as outras 16 mulheres contempladas pelo Opera Mama seguem em frente com os acompanhamentos médicos, revelando e ecoando seus depoimentos de otimismo a outras mulheres que estão neste processo de enfrentamento do câncer.

Sara deixa, por fim, uma mensagem de recomeço.

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Com mediação de Tadeu Hassem, Aleac debate LDO 2026 e acolhe propostas por maior justiça na distribuição orçamentária

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A Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) realizou na manhã desta segunda-feira, 7 de julho, uma audiência pública para discutir o Projeto de Lei nº 72/2025, que estabelece as Diretrizes Orçamentárias (LDO) do Estado para o exercício financeiro de 2026. A iniciativa foi proposta e presidida pelo deputado Tadeu Hassem (Republicanos), reforçando o compromisso do parlamento com a transparência e a participação popular no processo de elaboração orçamentária.

A proposta encaminhada pelo Poder Executivo projeta uma Receita Corrente Líquida (RCL) de R$ 10,7 bilhões, com o Produto Interno Bruto (PIB) estadual estimado em R$ 28,9 bilhões. O texto prevê ainda um déficit primário de R$ 242,9 milhões, o que representa 0,84% do PIB e 2,26% da RCL.

Na abertura dos trabalhos, Tadeu Hassem ressaltou o papel estratégico do Legislativo na construção democrática do orçamento estadual. “A Assembleia é a Casa do Povo. Esta audiência cumpre dispositivos constitucionais e legais e tem como finalidade ouvir a sociedade, garantindo que o orçamento reflita suas reais necessidades. A LDO é um instrumento técnico, mas, acima de tudo, deve ser um pacto social construído com diálogo”, afirmou o parlamentar.

A audiência contou com a presença de representantes do Executivo, como o secretário de Governo, Luiz Calixto, que destacou os desafios fiscais enfrentados pelo Estado. “Mesmo com limitações orçamentárias, o governo tem se pautado pela responsabilidade e pelo planejamento. Os avanços nas áreas de saúde, educação e segurança demonstram nosso compromisso com uma gestão eficiente e equilibrada”, pontuou.

Também participaram da mesa técnica o procurador-geral de Justiça, Danilo Lovisaro, em sua última participação no processo de construção orçamentária à frente do Ministério Público, além do secretário da Fazenda, Amarísio Freitas, e do titular da Secretaria de Planejamento, Ricardo Brandão. Este último defendeu a ampliação de ações de formação sobre orçamento público para entidades da sociedade civil, promovendo maior inclusão e entendimento sobre o processo orçamentário.

Representantes de sindicatos e entidades de classe também marcaram presença, contribuindo com propostas de redistribuição dos duodécimos repassados aos poderes e com sugestões de ajustes no texto da LDO. Entre os principais pontos levantados, esteve a demanda por maior margem orçamentária para a valorização dos servidores públicos, especialmente aqueles que recebem salários mais baixos.

Em resposta, Luiz Calixto reiterou que, embora o governo esteja aberto ao diálogo, o cenário fiscal atual não permite concessão de reajustes salariais. “É preciso honestidade no debate. Estamos trabalhando com responsabilidade e dentro dos limites reais do orçamento estadual”, frisou.

Encerrando a audiência, o deputado Tadeu Hassem agradeceu a participação ativa de todos os presentes — representantes do governo, instituições públicas, sindicatos e sociedade civil — e reforçou o compromisso da Aleac com a continuidade do diálogo. “Voltaremos a discutir essas pautas em setembro, com a chegada da Lei Orçamentária Anual (LOA). Nosso papel é garantir um orçamento justo, técnico e comprometido com o bem-estar da população acreana”, concluiu.

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Agricultor sobrevive após tiro acidental que alojou bala no coração em Xapuri

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Cirurgia rara e de alto risco foi realizada por equipe de 11 profissionais em Rio Branco; paciente recebeu alta e agradece por “ter nascido de novo”

O médico liderou a equipe responsável pela delicada cirurgia. Ao todo, onze profissionais estiveram empenhados, durante cerca de três horas, para salvar a vida de Odair. Foto: cedida 

O agricultor Odair Mendes Peixoto, de 43 anos, passou por um susto que quase lhe custou a vida no último dia 3 de julho. Ao tentar proteger seu galinheiro de um possível ataque de gavião, ele sofreu um disparo acidental de rifle .22 que perfurou seu braço e se alojou no coração.

O acidente aconteceu quando Odair guardava a arma em um estrado de madeira na zona rural de Xapuri. “O rifle escorregou e disparou contra mim. Senti uma queimação forte, mas não imaginei que a bala tinha ido parar no meu coração”, relatou.

Após a realização de um exame de raio-x, a equipe médica constatou a emergência do caso e a necessidade da realização de cirurgia para a retirada imediata da bala. Foto: cedida 

Cirurgia de alto risco salvou sua vida

Levado às pressas para o Pronto-Socorro de Rio Branco, exames revelaram que o projétil estava alojado no saco pericárdico, estrutura que envolve o coração. “A cada batida, ele perdia sangue. Era uma emergência crítica”, explicou o cirurgião cardíaco Fabio Rueda, que liderou a operação.

Onze profissionais trabalharam por cerca de três horas no procedimento, considerado raro até para médicos experientes. “Já fiz milhares de cirurgias, mas nunca havia retirado uma bala do coração de alguém”, destacou Rueda.

Alta e gratidão

Odair recebeu alta no último domingo (13) e segue em recuperação. Nesta segunda (14), emocionado, recebeu a visita do médico que o operou. “Nasci de novo. Agradeço a Deus e a toda a equipe que me salvou”, disse.

O caso, que poderia ter terminado em tragédia, transformou-se em um relato de superação e eficiência médica no Acre.

Odair recebeu alta médica no domingo, 13, e agora se recupera. Nesta segunda-feira, 14, ele recebeu a visita do médico que o operou. Foto: cedida 

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Menina Aurora mostra sinais de recuperação após enxerto complexo e inspira onda de solidariedade

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Equipe médica mantém cautela, mas evolução da criança na UTI traz esperança; família agradece pelas orações e mensagens de apoio

Nesta segunda-feira, 14 de julho, médicos relataram avanços sutis, mas animadores na resposta do corpo da menina, especialmente nos dedos afetados. Foto: cedida 

A pequena Aurora, que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresenta os primeiros sinais de melhora após se submeter a um delicado procedimento de enxerto. Nesta segunda-feira (14), médicos relataram progressos sutis, porém promissores, principalmente nos dedos afetados da menina.

Embora a recuperação ainda seja considerada incerta, a equipe médica demonstrou otimismo cauteloso diante da resistência do organismo de Aurora. A criança continua sob cuidados intensivos, mas sua força e a dedicação dos profissionais têm mantido viva a esperança de familiares e apoiadores.

A história de Aurora virou símbolo de fé e mobilização. Nas redes sociais, centenas de pessoas enviam mensagens de carinho e orações diariamente, formando uma corrente de apoio que emociona a família. Em publicação recente, os parentes agradeceram o incentivo: “Deus tem guiado cada passo. Só uma força divina explica tanta resistência em um ser tão pequeno”, escreveram.

Acompanhada de perto, Aurora segue lutando, enquanto sua jornada inspira gestos de solidariedade.

A mobilização tem emocionado familiares, que seguem firmes na gratidão

“Deus tem guiado cada passo, cada detalhe. Só uma força divina explica tamanha resistência em um ser tão pequeno”, declarou a família em publicação recente. Eles também reforçaram a importância do apoio recebido: “Agradecemos de coração a cada mensagem, a cada oração. Que Deus abençoe grandemente todos vocês”.

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