Fundamental mas nem tanto: por onde anda a Justiça Volante?

Justiça Volante do Tribunal de Justiça pode ser extinta por falta de recursos

O serviço, que foi criado em 1995 pelo Projeto Cidadão, pode ser extinto no acre, O serviço tem o objetivo de disponibilizar atendimento aos cidadãos de modo rápido, prático, sem burocracia e com a possibilidade de resolução imediata dos conflitos de trânsito.

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A Justiça Volante do Tribunal de Justiça (TJ/AC), que atendeu 1.450 ocorrências só em Rio Branco no ano passado, pode estar com os dias contados.

De acordo com uma denúncia anônima, não existe sequer papeis, tonners ou gasolina para equipes executarem seus trabalhos. O serviço, que foi criado em 1995 pelo Projeto Cidadão, pode ser extinto no acre.

O objetivo maior do programa é viabilizar soluções imediatas nas situações de acidentes de trânsito com danos materiais. E também fomenta a conciliação entre as partes envolvidas em acidentes, por meio de intervenção judiciária in loco.

O serviço tem o objetivo de disponibilizar atendimento aos cidadãos de modo rápido, prático, sem burocracia e com a possibilidade de resolução imediata dos conflitos de trânsito. Cerca de 60% dos casos concluídos foram resolvidos em acordo entre as partes no próprio local do acidente.

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A reportagem falou com a assessora de impressa do TJ, jornalista Andréia Zíllio, que não confirmou ou desmentiu a denúncia. Disse que iria fazer contato conosco assim que obtivesse informações dos responsáveis pelo serviço. Até o fechamento deste material ela não deu a versão da instituição.

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No dia 1 de março deste ano, o presidente do Departamento Estadual de Trânsito do Acre (Detran/AC), Luiz Fernando Duarte, esteve reunido com o diretor de Gestão Estratégica do Tribunal de Justiça do Acre (TJ/AC), Euclides Bastos,  para tratativas sobre a renovação do convênio entre as instituições para dar continuidade às atividades do Juizado de Trânsito. De lá pra cá não se teve mais notícias.

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