Brasil
YouGov revela patrocinadores do BBB24 que mais têm feito sucesso com campanhas
Faltando alguns dias para a final do Big Brother Brasil 2024, a YouGov lista quais dos 11 patrocinadores monitorados pela plataforma YouGov BrandIndex têm tirado a maior vantagem do programa até o momento. A Chevrolet é a marca que mais melhorou sua pontuação de Buzz entre a população em geral no período de 8 de janeiro (quando a atual temporada estreou) e 14 de março (os últimos dados disponíveis). Vale lembrar que a pontuação do Buzz reflete quantas pessoas ouviram falar da marca nas notícias, nas mídias sociais ou por amigos e familiares, e quão positivas ou negativas são essas histórias.
Dessa forma, o crescimento de 4,4 pontos na pontuação de Buzz da Chevrolet durante o período entre a população em geral pode ser um reflexo de sua eficácia como patrocinadora do BBB24, mesmo entre os brasileiros que não estão acompanhando ativamente o assunto. Nesse contexto, é digno de nota o fato de que a maioria dos 11 patrocinadores monitorados pela BrandIndex apresentou melhorias (ou estagnação) nessa pontuação durante o período, com exceção do Mercado Livre (-1,7 pontos) e do McDonald’s (-2,2).
David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, diz que embora essa análise entre a população em geral dê algumas pistas sobre a eficácia ou não dos patrocinadores do BBB24, é de se esperar que seu desempenho entre os telespectadores seja diferente.
“Isso se deve apenas à estratégia de transmissão da Globo: todos os dias, a emissora leva ao ar novos episódios do programa, mesmo que sejam apenas pequenas compilações dos momentos mais relevantes entre os participantes e não competições ou eliminações. Esse bombardeio constante de conteúdo deve significar um desempenho publicitário diferente entre aqueles que consomem mais TV”, afirma Eastman.
E, de fato, o BrandIndex observa que o “vencedor” do BBB24 nesse sentido até agora não foi a Chevrolet, mas o iFood. A plataforma de entrega de comida melhorou 4,6 pontos no indicador ‘Consciência da publicidade’ (uma métrica que reflete quantos brasileiros incluiriam a marca entre as opções para sua próxima decisão de compra) no período de 8 de janeiro a 14 de março, entre os brasileiros que assistem à TV pelo menos uma hora por semana. Esse crescimento é substancialmente maior do que o de todos os outros patrocinadores monitorados pela BrandIndex.
Somente a Pantene, a marca com o segundo maior crescimento no Buzz entre o público em geral, tem um desempenho semelhante (+3,9 pontos) na Consciência da publicidade. Dois outros fatos também se destacam: que apenas quatro dos 11 patrocinadores observados apresentam fortes melhorias nesse nicho e nesse indicador; e que a Chevrolet, a vencedora em Buzz entre o público em geral, tem o segundo pior desempenho do grupo durante esse período, com uma queda de seis pontos, superada apenas pela Seara (que perdeu -7,6 pontos nesta classificação durante o período).
Quais clientes gostam de reality shows no Brasil?
Os resultados mistos da Chevrolet podem ser explicados de duas maneiras, segundo Eastman.
“Por um lado, é possível que a classificação da Consciência da publicidade tenha caído entre os telespectadores, enquanto a classificação do Buzz aumentou porque os consumidores do BBB24 não registraram seu patrocínio como uma propaganda tradicional, mas mesmo assim sua aparição no programa melhorou a imagem da montadora no país. Mas também é possível que o patrocínio da Chevrolet tenha funcionado melhor entre o público em geral porque não há muitos clientes em potencial que gostem de reality shows”, pontua o executivo.
Sobre este ponto, de acordo com o YouGov Profiles, apenas 17,7% dos clientes atuais da Chevrolet afirmam assistir a programas como o BBB24. Se for formado um único grupo de consumidores que inclua apenas os clientes atuais dos 11 patrocinadores do programa monitorados pela YouGov, a porcentagem de pessoas que afirmam assistir a reality shows é idêntica, de 17,7%.
“Isso sugere que aqueles que já possuem um carro da marca (e possivelmente aqueles que gostariam de ter um) não são mais ou menos propensos do que os clientes de outros patrocinadores do BBB24 a assistir a esse tipo de programa e, portanto, podem não ter nenhuma vantagem sobre outras marcas em termos de publicidade”, considera Eastman.
Mas esse não é o caso de todas as marcas. De fato, parece haver uma relação direta entre o desempenho observado no Buzz ou na Consciência da publicidade e a probabilidade de os clientes atuais do patrocinador assistirem a reality shows: aqueles que compram Pantene, que teve o segundo maior crescimento em ambas as análises do BrandIndex, têm maior probabilidade de assistir a conteúdo como o BBB24.
“Por outro lado, os clientes do Mercado Livre e da Seara não assistem a reality shows com tanta frequência, o que explicaria por que ambos tiveram um desempenho não tão bom até agora. Embora haja exceções, esse fenômeno pode indicar quais marcas se beneficiariam mais com o patrocínio do BBB24 no futuro”, finaliza o diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina.
Metodologia
YouGov BrandIndex coleta dados sobre milhares de marcas todos os dias. A pontuação do Buzz das marcas é baseada na pergunta: “Nas ÚLTIMAS DUAS SEMANAS, sobre qual das seguintes marcas você ouviu algo POSITIVO/NEGATIVO (nos jornais, propaganda ou com amigos e parentes)?” e entregue como uma pontuação líquida entre –100 e + 100. A pontuação do Consciência da publicidade é baseada na pergunta: ” De quais das seguintes marcas você viu um anúncio nas DUAS ÚLTIMAS SEMANAS?” e entregue como um percentual. As pontuações são baseadas em uma média de amostra diária de 196 adultos no Brasil entre 8 de janeiro e 14 de março de 2024. Os números baseiam-se numa média móvel de seis semanas.
YouGov Profiles é baseado em dados coletados continuamente e pesquisas contínuas, em vez de um único questionário limitado. Os dados de perfis para o Brasil são nacionalmente representativos e ponderados por idade, gênero e região.
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Fonte: Nacional
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Clientes de bancos têm até quarta-feira para sacar valores esquecidos
Cerca de 42 milhões de pessoas físicas e 3,6 milhões de pessoas jurídicas têm até quarta-feira (16) para sacar recursos esquecidos no sistema financeiro. Segundo os dados mais recentes do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central, referentes a agosto, ainda não foram sacados R$ 8,59 bilhões. Desse total, R$ 6,62 bilhões referem-se a valores não retirados por pessoas físicas e R$ 1,97 bilhão por empresas.
Na quinta-feira (17), os recursos não sacados serão transferidos para a conta única do Tesouro Nacional, para atender à lei que compensa a prorrogação da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e de 156 municípios, aprovada em setembro pelo Congresso. Os R$ 8,56 bilhões comporão os R$ 55 bilhões que entrarão no caixa do governo para custear a extensão do benefício.
A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) destacou que a previsão para incorporação desses recursos pelo Tesouro Nacional está prevista em legislação há mais de 70 anos, por meio da Lei 2.313 de 1954. O texto esclarece que, diferentemente de um confisco tradicional, os cidadãos poderão reclamar os valores esquecidos.
O Ministério da Fazenda, informou a Secom, publicará um edital no Diário Oficial da União com informações sobre os valores a receber. O recolhimento poderá ser contestado pelos que tiverem direito.
Como sacar
O único site onde é possível fazer a consulta é o site oficial do Sistema de Valores a Receber. Ao abrir a página, o usuário deve clicar em “Consulte valores a receber”, preencher os campos com os dados, clicar em “Consultar” e conferir a existência de valores esquecidos.
Caso haja dinheiro a receber, o usuário deve clicar no botão “Acessar o SVR”. Essa segunda etapa, no entanto, requer conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Após abrir a nova página, o SVR informará uma data para consultar os valores e os dados para a transferência. Na maioria dos casos, o usuário pode agendar um Pix. Em outros, será necessário entrar em contato com as instituições financeiras nos canais informados pela página do Banco Central.
Na data informada pelo sistema, o usuário deverá acessar novamente o site do SVR, com o login Gov.br. Somente então, será possível pedir a transferência dos valores. Quem perder a data do agendamento terá de entrar novamente na página e pedir uma nova data para o retorno.
A consulta está aberta a pessoas falecidas e empresas fechadas. O acesso é possível a herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
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Oito em cada 10 adultos defendem a proibição de celulares em escolas
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e pela QuestionPro mostra que oito em cada 10 adultos (80%) acreditam que o uso de celulares nas escolas deve ser proibido. Entre os pais, 82% concordam com essa proibição, também apoiada pela maioria dos entrevistados sem filhos (72%).
A percepção sobre a necessidade da proibição aparece em todas as faixas etárias de adultos, mas no caso de pessoas com 61 anos ou mais o índice é ainda maior: 87% apoiam a restrição. “Essa é uma concordância transversal na sociedade, não existe divergência. E essa concordância atravessa gênero, idade, todos os perfis”, explica a gerente de pesquisa quantitativa do Instituto Locomotiva, Gabrielle Selani.
Recentemente, o Ministério da Educação anunciou que está elaborando um projeto de lei para proibir o uso de celulares nas salas de aula. O tema também é debatido na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
O levantamento identificou que 90% dos entrevistados concordam que as crianças de hoje em dia não querem mais brincar na rua por causa do uso do celular ou para assistir TV. Segundo a pesquisa, 69% acreditam que a idade ideal para ter o primeiro celular é a partir dos 13 anos, mas 86% acreditam que os jovens desejam ter um celular antes dessa idade.
“Está clara a concordância sobre a proibição do uso de celulares nas escolas, mas, além disso, é preciso monitorar o tempo e o conteúdo em si. É preciso estar atento também sobre o que acontece fora do muro das escolas”, diz Gabrielle.
Entre os efeitos negativos do uso de celular na infância, segundo os entrevistados, estão vício em tecnologia, aumento da ansiedade e depressão, problemas de sono, desempenho escolar prejudicado, dificuldades nas relações sociais e exposição ao cyberbullying.
A pesquisa realizou 1.491 entrevistas em todo o país, no período de 24 de junho a 8 de julho, abrangendo diversas regiões e perfis socioeconômicos. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Para a gerente de pesquisa do Instituto Locomotiva, a pesquisa pode contribuir para a elaboração de legislações inclusivas sobre o tema. “A pesquisa ouviu a sociedade como um todo, pois é preciso universalizar o assunto. Essa é uma questão que vai afetar toda a sociedade, todos vamos sentir os impactos do uso sem controle das telas”.
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Motosserra escapa das mãos de trabalhador e atinge sua cabeça; IMAGEM FORTE
Na manhã desta segunda-feira (14), um homem identificado como Manoel Chôra sofreu um grave acidente enquanto operava uma motosserra na comunidade São Miguel, localizada às margens do Rio Purus, próximo à Sena Madureira.
Segundo relatos, Manuel trabalhava no local quando o motosserra enganchou e escapou de suas mãos, atingindo o lado direito de seu rosto. O corte, que por pouco não atingiu seu olho, deixou uma ferida aberta e exposta.
Populares que estavam por perto prestaram os primeiros socorros, estabilizando o ferimento até que ele pudesse ser levado ao hospital do município de Sena Madureira para atendimento especializado.
Zé Maria, morador da região, informou por meio que, apesar do susto, a vítima está consciente e se recupera bem. “Manoel estava trabalhando quando o acidente aconteceu, mas foi socorrido rapidamente e encaminhado ao hospital. Ele está bem e consciente, graças a Deus”, declarou Zé Maria, tranquilizando os familiares.
O acidente ressalta os riscos enfrentados por trabalhadores rurais que operam equipamentos pesados em regiões isoladas, onde o socorro especializado nem sempre está prontamente disponível. A rápida ação dos moradores da comunidade foi essencial para evitar que o quadro da vítima se agravasse.
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