Acre
Vídeo que circula nas redes sociais mostra motorista momentos depois do acidente que matou feirante em Cobija
Depois do acidente no começo da manhã de sábado, onde uma pessoa perdido a vida, os ocupantes do veiculo saem do ministro em outro veículo tomando rumo ignorado deixando o feirante para trás sem vida
Um vídeo que circula nas redes sociais em Cobija mostra o momento logo após um trágico acidente que resultou na morte de um feirante. As imagens retratam o motorista envolvido, que parece em estado de choque, enquanto a situação se desenrola ao seu redor. O incidente gerou grande comoção na comunidade, levantando questões sobre a segurança nas ruas e as consequências da imprudência ao volante.
Nas primeiras horas do último sábado, 28 de setembro, um trágico acidente abalou os moradores de Cobija, capital do departamento de Pando. O feirante Felix Mamani, que já estava preparado para o dia de vendas com sua tenda montada, perdeu a vida ao ser atropelado por um veículo desgovernado que subiu na calçada.
O impacto deixou não apenas uma família em luto, mas também gerou indignação e tristeza na comunidade local, que se mobiliza em busca de respostas sobre a segurança na localidade. O incidente, que ocorreu em um momento de rotina, levanta questões importantes sobre a imprudência no trânsito e as medidas que podem ser tomadas para evitar tragédias semelhantes no futuro.
O veículo responsável pelo trágico acidente que ceifou a vida do feirante Felix Mamani foi abandonado minutos após o ocorrido. Testemunhas, incluindo feirantes e frequentadores da feira, filmaram o motorista, que aparentava estar em estado de choque e confusão. Ele foi visto sendo amparado por uma mulher que tentava orientá-lo, mas parecia não compreender a gravidade da situação.
Ambos, pelo que foi observado, apresentavam características que indicam nacionalidade brasileira. Enquanto a cena se desenrolava, curiosos se aglomeravam no local, mas o motorista e a mulher conseguiram evadir-se antes da chegada das autoridades. A investigação está em andamento, e a comunidade aguarda respostas.
As investigações sobre o acidente que resultou na morte do feirante Felix Mamani, continuam em ritmo acelerado. As forças de segurança da fronteira estão empenhadas em identificar os ocupantes do veículo que provocou a tragédia. A expectativa é de que o relatório oficial do comando da polícia de Cobija seja divulgado nesta segunda-feira, 29.
Enquanto isso, familiares de Felix e moradores do bairro Alto Bahia, onde ocorre a grande feira, clamam por justiça. A comunidade está profundamente abalada pela tragédia e exige respostas sobre as circunstâncias do acidente e as medidas que podem ser tomadas para garantir a segurança nas ruas próximas a feira. A busca por justiça se intensifica, refletindo a preocupação da população com a responsabilidade no trânsito e a proteção de vidas no trânsito de Cobija.
Informações iniciais indicaram que o motorista e os ocupantes do veículo abandonaram a cena do acidente em outro carro, em alta velocidade pela mesma avenida, gerando grande indignação entre os feirantes e moradores da localidade. A polícia boliviana está investigando o caso, buscando identificar os envolvidos no atropelamento que ceifou a vida do feirante em uma área comercial movimentada, crucial para a economia de Cobija.
A intensa movimentação nas cidades irmãs de Brasileia, Epitaciolândia e Cobija tem gerado desafios diários para as autoridades de trânsito na fronteira, especialmente na identificação do motorista do veículo envolvido no trágico acidente que resultou na morte do feirante Felix Mamani.
Com uma mistura de brasileiros e bolivianos dirigindo veículos tanto nacionais quanto internacionais, a situação é complexa. Muitos documentos ainda estão registrados em nome de antigos proprietários, dificultando a identificação dos condutores durante as abordagens rotineiras. Essa falta de atualização nos registros contribui para a impunidade e pode complicar ainda mais as investigações sobre o acidente.
As autoridades estão cientes da necessidade de uma melhor gestão de informações e colaboração entre os países para garantir a segurança nas estradas e a responsabilização adequada em casos de acidentes. A pressão por respostas e medidas efetivas aumenta à medida que a comunidade clama por justiça e segurança no trânsito.
Veja vídeo:
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Vice-governadora Mailza Assis recebe almirante da Marinha para tratar da criação de uma base no Acre
A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, recebeu nesta segunda-feira, 14, no Palácio Rio Branco, a visita oficial do vice-almirante José Luiz Corrêa Lampert, comandante do 9° Distrito Naval da Marinha do Brasil. Sediado em Manaus, o oficial explicou que este é um procedimento de aproximação da Marinha do Brasil com o Estado para intensificar a presença na região.
A agenda iniciou com uma conversa, onde Lampert agradeceu a parceria do governo do Acre e solicitou apoio do Estado e da bancada federal do Acre em Brasília para construção da sede da Patrulha Naval e para trazer a capitania do portos, representando a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental.
“Muito importante essa proposta de trazermos a Marinha, que está em Boca do Acre [Manaus] para o Acre. Tem todo apoio do governo, já temos o terreno e vamos trabalhar com a bancada federal para conseguir o recurso. A Marinha já é nossa parceira durante as alagações ou no período de seca. Agradecemos ao Almirante Lampert e toda a sua equipe que se colocou à disposição e está sempre aqui presente trabalhando para isso”, disse Mailza.
E reforçou que a parceria estratégica entre a Marinha e o governo do Acre em segurança marítima, defesa das fronteiras e cooperação são essenciais para o desenvolvimento do estado.
Durante a visita, o oficial explicou à vice-governadora que o trabalho da Marinha é o de contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atuam, entre elas, onde está inserido o Acre, que está sob seu comando.
“Já temos parcerias importantes, uma irmandade da Marinha com o estado do Acre, estado tão importante para o Brasil. Uma capitania aqui em Rio Branco vai prover mais segurança às embarcações, mais presença da Marinha nos rios, que ficam numa região de fronteira”, destacou Lampert.
No Acre, a Marinha do Brasil realiza a Operação Acre e com o Navio de Assistência Hospitalar (NAsh) Doutor Montenegro, oferece atendimentos médicos e odontológicos gratuitos para as comunidades ribeirinhas nos estados do Acre e Amazonas, situadas às margens do Alto e Médio Rio Juruá.
Estavam presentes no encontro o capitão de mar e guerra (CMG), Wilson Soares Ferreira Nogueira, responsável pelas Relações Institucionais do 9° Distrito; capitão de fragata, Matheus de Athaides Firmino, comandante da Capitania Fluvial de Porto Velho; a capitã-tenente, Viviane Oliveira de Jesus de Souza, assistente do almirante; e o capitão-tenente, Alan Costa, agente fluvial de Boca do Acre.
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Vinte candidatos no Acre foram denunciados por derramamento ilegal de ‘santinhos’
Tramitam na 9ª Zona Eleitoral, que abrange as cidades de Rio Branco e Bujari, reclamações contra 20 candidatos que participaram das Eleições municipais , realizada no último dia 6 de outubro, por prática irregular de derramamento de santinhos.
Além disso, o aplicativo Pardal recebeu inúmeras denúncias advindas da população. As reclamações estão em trâmite no Tribunal e as investigações buscam apurar os detalhes e a extensão do problema.
O uso de mini panfletos de propaganda eleitoral é uma prática comum nas campanhas eleitorais, mas a distribuição irregular e o derramamento descontrolado desses materiais pode caracterizar infração às normas eleitorais, ressaltando que essas ações podem afetar a lisura do processo eleitoral e a igualdade de condições entre os candidatos.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC), a violação dessas normas pode resultar em diversas penalidades. Candidatos e partidos que forem flagrados realizando a distribuição irregular de santinhos podem enfrentar punições.
“A Lei das Eleições 9.504/97 proíbe a distribuição de material publicitário próximo aos locais de votação, considerando essa prática crime. As penalidades incluem multa e, em casos mais graves, pena de seis meses a um ano de prisão. Além disso, o descarte de ‘santinhos’ pode também ser enquadrado como crime ambiental”, destaca.
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Governo regulamenta lei que institui a subvenção econômica aos produtores estaduais na exploração de produtos florestais
Por Annie Manuela e Vitor Hugo Calixto
O governo do Acre sanciona, após aprovação da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), o Decreto 11.564, que regulamenta a Lei n°1.277, de 13 de janeiro de 1999, que institui a subvenção econômica aos produtores estaduais na exploração de produtos florestais, e revoga o Decreto n°6.153, de 16 de junho de 2020, que tratava sobre o mesmo assunto.
De acordo com o decreto, os beneficiários são os produtores agroextrativistas que exercem atividades familiares, utilizando sua força de trabalho e a de seus familiares, sem a contratação permanente de mão de obra externa. Esses produtores devem residir na área de produção e ter como principal fonte de renda a exploração extrativista, agroextrativista ou agropecuária. Além disso, é necessário que estejam ligados a organizações da sociedade civil, como associações, cooperativas ou sindicatos, devidamente cadastrados na Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri).
O novo documento, publicado nesta segunda-feira, 14, estabelece os beneficiários da subvenção econômica prevista no artigo 1° da Lei 1.277. Estabelece, também, a Seagri como reguladora, executora e operacionalizadora da subvenção, bem como o cadastramento dos produtores e organizações interessadas em participar do programa de subvenção.
Valores para subvenção econômica para os produtos produzidos também foram estabelecidas pela nova lei. Os pagamentos serão realizados aos beneficiários quatro vezes ao ano, conforme calendário estabelecido na lei. O primeiro bloco de pagamento, por exemplo, será referente às notas fiscais entregues de dezembro do ano anterior a março, com pagamento previsto para abril.
A Seagri será responsável pela execução do programa, com a realização de cadastramento dos produtores, pela gestão do pagamento das subvenções e pelo desenvolvimento de um plano de monitoramento. Esse plano inclui ações de fiscalização para garantir que o pagamento seja realizado de forma adequada e transparente. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável (CDRFS) será o órgão colegiado encarregado da governança dessa política.
O novo decreto tem como objetivo principal fomentar o desenvolvimento sustentável no estado do Acre, incentivando práticas de manejo florestal que respeitem o meio ambiente e, ao mesmo tempo, contribuam para a segurança econômica dos pequenos produtores familiares. A subvenção busca também fortalecer as cadeias produtivas locais, como a borracha e o murmuru, gerando emprego e renda para comunidades extrativistas.
A iniciativa é parte do compromisso do governo estadual em promover políticas públicas que equilibrem crescimento econômico com a preservação ambiental, assegurando que o desenvolvimento do Acre seja inclusivo e sustentável.
O decreto também define os valores da subvenção para diferentes produtos florestais, como:
– Látex de cultivo (Vale do Acre): R$ 4,20 por unidade;
– Látex nativo (Vale do Acre): R$ 4,40 por unidade;
– Folha defumada líquida (FDL): R$ 3,50 por unidade;
– Coágulo virgem prensado (CVP) Nativo: R$ 2,30 por unidade;
– Murmuru: R$ 1,00 por unidade.
Esses valores representam um importante incentivo para a sustentabilidade econômica dos pequenos produtores, reforçando a valorização do extrativismo sustentável no estado.
Confira a lei na íntegra: DOE 14-10.
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