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Acre

Vereadores falam sobre ato politiqueiro de pedido de afastamento do Prefeito de Brasiléia

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Vereadores Joelso Pontes, Marquinhos Tibucio, Naldo Rufino, Marivaldo Oliveira e Bil Rocha, além do presidente da mesa diretora, vereador Mario Jorge derrubaram ato de politicagem no parlamento municipal

WILIANDRO DERZE

Os vereadores de Brasiléia votaram nesta terça-feira, 15, contra o pedido de afastamento do prefeito Everaldo Gomes. A base aliada do chefe do executivo municipal argumentou que o desvio de recursos que houve nas contas do fundo de saúde este ano foi denunciado pelo próprio prefeito, que criou comissão de sindicância, denunciou o caso a Policia e pediu para a justiça bloquear os recursos desviados pelo acusado, além de exonerá-lo imediatamente.

Em uma sessão que a todo custo os militantes partidários da Frente Popular tentaram tumultuar, querendo pressionar os vereadores do PMDB, PP, Solidariedade e PSDB a votar a favor do pedido de afastamento e criação de uma Comissão de Investigação – CI. Os parlamentares se mantiveram firmes em suas posições ao trazer assuntos sobre corrupção e investigação debatidos a nível nacional, estadual e em gestões passadas do Partido dos Trabalhadores em Brasiléia.

O presidente da mesa diretora, vereadora Mário Jorge (Solidariedade) conduziu os trabalhos de forma democrática e rígida a cada manifestação fora do controle que ocorria por parte dos militantes petistas e da Frente Popular de Brasiléia que acabaram indo a sessão para tentar tumultuar a votação.

Ao colocar as propostas para serem votadas, os vereadores de oposição argumentavam como se a Policia e a Justiça não tivessem sido informadas do desvio de recursos. Situação que foi explicada pelo vereador Joelso Pontes.

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“A população tem que ficar informada que em momento algum o prefeito Everaldo se eximiu dos fatos e jogou a poeira para de baixo do tapete. O prefeito formou a comissão de sindicância, denunciou o caso a Policia, informou a Justiça e os recursos desviados pelo acusado foram bloqueados, e agora estão em uma conta judicial que devolverá os recursos ao fundo de saúde”, argumentando sobre seu voto ser contra o afastamento do prefeito.

Segundo o vereador Joelso o empenho do prefeito Everaldo Gomes de melhorar as condições do município são enormes.

“Temos consciência de que a infraestrutura de Brasiléia está com grandes problemas, mas sabemos também que um prefeito não muda a situação de uma cidade com tantos problemas deixado ao longo de 12 anos do governo do Partido do Trabalhadores em um ano. Temos certeza que o prefeito vai melhorar Brasiléia neste ano de 2014. Um afastamento do prefeito, sendo que o mesmo tomou todas as providências, não seria nada bom para o município”, disse o vereador Joelso.

O vereador Bil Rocha (PMDB) disse que a base foi eleita para apoiar o prefeito Everaldo Gomes e por isso votou contra o afastamento do prefeito.

“Tudo que podíamos fazer como vereadores o prefeito Everaldo Gomes fez quando denunciou o caso a Justiça e a Policia, além de exonerar o acusado de desvio. Quais os motivos de afastar o prefeito se ele seguiu exatamente o que manda as leis. Querem fazer politicagem e isso não vamos permitir na Câmara de Vereadores de Brasiléia. Essa CI que querem criar deveria ser feita quando o vereador Raimundo Lacerda era parlamentar e ele teve a chance de votar pela abertura de uma CI contra a ex-prefeita e acabou não votando. Agora quer afastar o prefeito por que ele é do PMDB. Votei com a base e não adiantou trazer militantes petistas para pressionar nós vereadores”, desabafou Bil.

O Vereador Marivaldo Oliveira (PMDB) disse que o ex-vereador que pediu o afastamento do prefeito deveria ter tomado atitudes semelhantes quando era parlamentar e teve por diversas vezes oportunidade de investigar sua aliada ex-prefeita de Brasiléia e não fez nada.

O vereador Naldo Rufino (Solidariedade) e Marquinhos Tibucio (PSDB) também se manifestaram contra o afastamento do prefeito por entender que todos os procedimentos Policiais e de investigação estão nas mãos dos órgãos competentes.

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O pintor Jonas que deixou suas atividades nesta terça-feira para acompanhar a sessão disse que se sentiu triste em saber que ex-vereadores em gestões passadas ficavam mudos e saiam calados da sessão em meio a vários escândalos, e agora querem pagar de justiceiros e portadores da honestidade.

“Tivemos 12 anos de roubalheira dentro da Prefeitura administrada pelo PT. Nunca fizeram nada. Agora por que é o prefeito Everaldo querem tirar ele do mandato dado pelo povo. Isso é uma verdadeira politicagem que querem fazer”, disse Jonas.

O senhor Epaminondas disse que na Assembléia Legislativa os deputados não aprovaram a investigação sobre o G7 e no senado os senadores Jorge Viana e Anibal não assinaram a CPI da Petrobras.

“Mas aqui em Brasiléia o PT quer investigar o Everaldo que fez o que nenhum desses governantes do PT fizeram, que foi levar ao conhecimento da Policia e da Justiça o desvio de recurso da saúde para que as devidas providências fossem tomadas. O Everaldo ainda exonerou o acusado, coisa que não foi feito com os presos da operação G7 e muito menos com muitos mensaleiros que ainda estão soltos pelo Brasil a fora”, argumentou.

 

 

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Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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